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MARAVILHOSA, Rio de Janeiro, Brazil
Diante de tanta contradição da vida, aprendi que devo ter alto astral acima de qualquer coisa!Eu nunca imaginei que seria pedagoga. Não me preparei para isso. Ela chegou sem que eu preparasse o seu caminho e por isso fiquei tão apaixonada. Essa é para mim a profissão mais linda e digna que existe... Sem sonharmos e idealizarmos algo melhor, nunca poderemos alcançar um diferencial.Essa é minha ideologia e não posso deixar que apaguem por não acreditarem que existe solução para a educação do nosso país,"Não,podemos viver sem ideologias, ter sucesso sem acreditar em valores fortes, concretos,lutar por nossos objetivos sem acreditar que eles serão alcançados,almejar uma vida de realizações soterrando nossas verdadeiras crenças.Tenha suas ideologias muito bem definidas e paute sua vida sobre elas. Não tenha medo do que os outros vão pensar se você está realmente convicto no que acredita ser o certo,não tenha medo de fracassar embasado nelas, aprenda que neste mundo nada é absolutamente ruim ou bom e que sempre,terá que defender suas escolhas e pagar por elas." Eu estou consciente pela escolha que fiz na minha vida profissional,e você?

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Este espaço é algo criado por mim para dividir, com todos que, assim como eu, adoram de fato o que fazem dentro da educação, um pouco do que pesquiso na internet e também do que tenho de material voltado à esta área que de fato sou louca de paixão.

Peço desculpas pela demora em atualizar os conteúdos.

No mais, a todos que visitam este blog, espero que até o momento tudo que há de conteúdo esteja sendo agradável.

Com carinho,

Lu Moraes
contato: luciana.moraesmaluf@gmail.com
msn: pedlumoraes@hotmail.com

“Ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira às quatro horas da tarde. Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se faz educador, a gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática”

(Paulo Freire, em “A educação na cidade”)

“Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com a colheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes" Gabriel Chalita

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Eu fico com a pureza da resposta das crianças: a vida é bonita.
Viver e não ter a vergonha de ser feliz.
Cantar e... cantar e ...cantar a eterna beleza de ser aprendiz.
Eu sei que a vida devia ser bem melhor. E será.
Mas issoo impede que eu repita: é bonita, é bonita, é bonita!
(Gonzaguinha).

"Há os que adquirem conhecimento pelo valor do conhecimento - e isto é vaidade de baixo nível. Mas há os que desejam tê-lo para edificar outros - e isto é amor. E há outros que o desejam para que eles mesmos sejam edificados - e isto é sabedoria." - (Bernardo de Claraval)
"Todas as postagens que não são de minha autoria é dado o devido crédito e citado a fonte, até porque quando se copia algo de alguem a intenção não é fazer plágio, e sim divulgar as informações para um maior número de pessoas favorecendo assim o conhecimento."
Lucia Araújo/cc: Luciana Moraes

sábado, 27 de março de 2010

A importância da educação infantil no processo de alfabetização


Desde a entrada da mulher no mercado de trabalho em igualdade com os homens que diversas mudanças ocorreram em nossa sociedade. Houve o surgimento das creches e da educação infantil e consequentemente as crianças passaram a conviver em sociedade muito mais cedo do que em outros tempos, assim como foram estimuladas e inseridas no contexto educacional mais precocemente. Fica então a pergunta: até que ponto este movimento é bom para as crianças?

Sabemos que o excesso de estímulos, bem como “forçar” uma criança a aprender, pode ter consequências catastróficas em sua vida. Ela pode perder o interesse pelos estudos, achar ruim estar na escola ou até mesmo ficar deprimida, cansada, irritada ou estressada. Por isso, pensar a educação infantil como uma preparação para alfabetização é reduzir seu alcance e seus efeitos. Nesta fase da vida, do zero aos cinco anos, uma criança está em plena transformação e construção de suas potencialidades. É nesta fase que sua personalidade adquire marcas importantes, bem como conviver com os amigos, professores e demais pessoas são construídos.

É onde também acontecem os trabalhos dos pré-requisitos importantes para que a alfabetização aconteça.

No Berçário, damos início ao trabalho da percepção auditiva, visual e tátil da criança. São importantes os estímulos musicais, as conversas e os carinhos assim como os estímulos móveis onde o bebê possa “brincar” tais habilidades. A observação de um objeto e o treinamento de seus movimentos para alcançar esse objeto são exemplos práticos desse trabalho.

No Maternal, esses trabalhos de percepção visual, auditivo e tátil se intensificam e, aliado isso, dá-se início ao trabalho de coordenação motora ampla, chegando ao de coordenação motora fina. A ampliação de vocabulário, que o fará um bom escritor, o trabalho com regras e rotina que facilitam o entendimento futuro das regras da alfabetização, a lateralidade e situações práticas que desenvolvam a lógica matemática.

A partir dos quatro anos, o trabalho com a criança se direciona para um caminho mais próximo do letramento. São desenvolvidas atividades práticas onde a criança constrói a quantificação dos símbolos numéricos e onde ela tem acesso à leitura de diferentes símbolos.

A criança nessa idade não tem que fazer cópias! Sua escrita deve ser espontânea onde ela utiliza o espaço e a ordem das letras de acordo com a fase da escrita em que ela se encontra (com base no trabalho de Emília Ferreiro).

É muito importante salientar que é na educação infantil que a criança vivencia sua aprendizagem. Sem essa vivência, sua capacidade de abstração fica bastante reduzida. É por meio do trabalho concreto de construção dos diferentes saberes que a criança terá a capacidade de abstrair seu pensamento nas atividades do ensino fundamental.

Além disso, pensamos a alfabetização como uma “leitura de mundo”. A criança não tem que trabalhar somente as letras e os números, isto é uma consequência de um trabalho maior onde há ética, os valores humanos, a preservação ambiental, o aprender a resolver conflitos, internalizar as regras, enfim, conhecer o mundo e aprender a fazer parte dele a partir de sua singularidade. São estas as diretrizes que norteiam os nossos trabalhos, assim como o que é priorizado na educação infantil, pois o trabalho do educador não pode estar engessado num “currículo programático” e sim aberto ao novo e ao acompanhamento das descobertas de cada criança.

Texto de Simone de Aquino Pospiesz de Oliveira, diretora e psicopedagoga da Escola GAIA, e Wagner Rengel, psicanalista e diretor da Escola GAIA.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Escolas vão ensinar alunos e professores a usar internet com segurança

A ideia após o resultado de pesquisa sobre perigos na rede e de denúncias sobre mau uso de sites de relacionamento.

  No colégio, o uso da internet faz parte do currículo. Em um, por enquanto, redes sociais e sites de relacionamento são bloqueados.


“Quando bloqueamos o site, explicamos que não é seguro. Aqui é para estudar. Se eles vão fazer isso em casa ou em lan house, a responsabilidade é dos pais”, explica a professora de informática Márcia Ramos.

Estudantes como Denise, Gustavo, Felipe e Beatriz não entram nas redes sociais na escola, mas em casa e nas lan houses...


Uma pesquisa feita pela Safernet - organização sem fins lucrativos formada por cientistas da computação, professores e advogados para promover o uso seguro da internet - com 732 educadores e 2.156 estudantes mostra que 90% dos professores acham a internet uma importante ferramenta da educação, 69% usam a rede diariamente e 47% participam de redes sociais.


Entre os alunos, 90% participam das redes, 69% têm pelo menos um amigo que conheceram pela internet, 12% já namoraram pela rede.

 A pesquisa também mostrou que 26% dos alunos já sofreram algum tipo de constrangimento, 6% foram vítimas de aliciamento sexual pela internet. Os estudantes sabem que o perigo existe...

“Pais e educadores precisam abrir esse espaço de diálogo, saber com quem seus filhos conversam na internet, saber que tipo de site seus filhos frequentam na internet, da mesma forma que saberiam quem são os amigos reais dos seus filhos, quais locais públicos que seus filhos frequentam”, alerta o diretor da Safernet Rodrigo Nejm.


No Rio de Janeiro, e em mais 12 estados, as secretarias de educação, se uniram à Safernet em uma campanha pela navegação segura na internet.


A campanha começa em abril. Professores e alunos selecionados vão participar de uma série de oficinas. A ideia é que eles utilizem tudo o que a internet pode oferecer, sem, bloqueios, mas aprendam a usar a internet com segurança.


“Onde o aluno estiver, que ele saiba o que é seguro, onde denunciar, sem entrar em armadilhas”, explica a subsecretária de Educação do Rio de Janeiro Teca Pontual.
G1

Veja como se prevenir e proteger as crianças dos perigos virtuais

INTERNET SEGURA


"Pesquisas recentes apontam que 80% dos brasileiros acessam redes sociais. É preciso ter cuidados com as informações que são divulgadas na internet."
Entre nos link e baixe a cartilha de segurança para internet.






segunda-feira, 22 de março de 2010

História do Dia Mundial da Água


O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.
Declaração Universal dos Direitos da Água
Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.  



sábado, 20 de março de 2010

Professor trabalha?




Não muito raro surge a tão famosa questão do aluno ao professor: “O senhor também trabalha ou só dá aula?”

Todos rimos. Como se lecionar não fosse trabalhar.

A ideia que está por trás deste questionamento é que intriga. O aluno tem ideia do que é ser professor?

Alguns sugerem que para lecionar é preciso ter vivência profissional, o que de certa forma não está errado, em especial para os docentes de universidades, que têm a função de formar profissionais para o mercado de trabalho.

A experiência sem dúvida ajuda muito nos exemplos que podem ser dados em sala de aula, fazendo o aluno refletir sobre os problemas enfrentados e sugerindo soluções plausíveis, inclusive enriquecendo a aula e por que não o nosso próprio conhecimento?

Lecionar, porém, é uma tarefa que exige não apenas o conhecimento técnico, mas uma série de características peculiares ao professor e que em geral é despercebida pelo aluno.

Uma das características principais é a Gestão Integrada de Processos e Recursos, que se refere ao planejamento da disciplina a ser ministrada e à otimização dos recursos alocados ao desenvolvimento do aprendizado.

O trabalho do professor se inicia com o planejamento do calendário, distribuição de aulas teóricas e práticas, período de provas, inclusive as substitutivas, negociação com empresas e entidades para visitação, pesquisas de mercado e o desenvolvimento de métodos e práticas pedagógicas para cada aula.

Outra característica não menos importante que o domínio técnico é a visão sistêmica, a capacidade que o professor precisa para perceber a integração e a interdependência das partes que compõem o todo.

O docente é dotado de inteligências múltiplas como exemplo a inteligência linguística, corporal, lógica, interpessoal e também a inteligência emocional.

Lidar com sabedoria e ética às constantes ponderações dos alunos é um exercício que exige perspicácia na tomada de decisão. Comprometimento é uma competência básica para o profissional da educação. O objetivo principal vai além da sala de aula, pois o futuro do aluno depende também do professor. Sua formação determinará a motivação para o desenvolvimento intrapessoal e profissional.

Em resposta à famosa questão que soa no âmbito acadêmico: se dar aula é tão somente o compromisso assumido de formar capacidade intelectual com o uso de tantas competências específicas, focando na cultura da qualidade e na construção do conhecimento, superando as expectativas de criatividade e inovação, o professor certamente não tem tempo para trabalhar.

Texto do professor Boro enviado ao Jornal Virtual.

domingo, 14 de março de 2010

8 MOTIVOS PARA INCENTIVAR A LEITURA



 1. DESENVOLVE O REPERTÓRIO

Ler é um ato valioso para o crescimento pessoal e profissional.

2. AMPLIA CONHECIMENTO GERAL

Além de ser envolvente, a leitura expande as refêrencias e a capacidade de comunicação.

3. ESTIMULA A CRIATIVIDADE

Solta a imaginação, criamos lugares e personagens.

4. AUMENTA O VOCABULÁRIO

Descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.

5. EMOCIONA E CAUSA IMPACTO

O livro exerce um poder bom sobre nossas emoções.

6. MUDA SUA VIDA

Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para a vida.

7. LIGA O SENSO CRÍTICO NA TOMADA

Livros, ajudam a entender o mundo e a nós mesmos.

8. FACILITA A ESCRITA

Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.

" ESTIMULE SEUS ALUNOS A LER TODOS OS DIAS"

Hora do recreio: as lições do intervalo

Um artigo muito interessante que saiu na revista de gestão da nova escola bimestral (fev./mar 2010) e que infelizmente muitos educadores não tenham ainda percebido a sua importância, pois se  preocupam mais no seu conforto dentro da sala dos professores do que o aprendizado que podem adquirir observando e participando da hora mais agradável da criança e jovens em uma escola. A hora do recreio! Então leiam e reflitam e claro, coloquem em prática.
 
Boa Leitura!!!
 
Um olhar atento sobre o recreio leva a reflexões sobre as relações que se desenvolvem na escola.
 
 
O intervalo entre as aulas representa um aspecto especial na rotina escolar. Muitas vezes, trata-se do único momento em que os alunos podem fazer opções: com quem conversar, de quem se aproximar, onde e como brincar. É o espaço-tempo que os convida a explorar diferentes percursos e aprender algo mais sobre relações grupais. Não é à toa que, para boa parte dos estudantes, o recreio é a hora mais esperada. Quem não se lembra das brincadeiras no pátio? Também são inesquecíveis os intervalos perdidos dentro da sala de aula, como castigo. Enfim, muitas experiências significativas se constroem ou se intensificam nesse período de 20, 30 minutos.

A convivência entre as crianças e os jovens durante esse tempo livre é um bom termômetro do clima escolar: um cenário de alunos explorando diferentes espaços e atividades revela-se muito distinto daquele com estudantes isolados ou que agem com violência. Há instituições que, para evitar o caos, desenvolvem estratégias de controle: aumento da fiscalização dos inspetores, atividades monitoradas e restrição dos locais de circulação. Embora essas práticas ajudem a conter distúrbios, elas não educam os alunos para lidar com as tensões cotidianas.

Se entendermos a escola como um lugar de socialização, devemos ensinar as crianças e os jovens a lidar com os desentendimentos sem jamais negar a existência deles. Afinal, o conflito é inerente às relações humanas. Evidentemente essa é uma escolha que precisa estar explicitada no projeto político pedagógico da instituição. É possível refletir sobre o tema em assembleias, conselhos de classe e no próprio grêmio estudantil e, com isso, ajudar os alunos a compreender a natureza dos problemas coletivos e a propor soluções para enfrentá-los.

Há casos de escolas que incentivam alguns alunos a se tornarem mediadores de conflitos para atuar no intervalo. Nesses casos, quem assume essa função tem clareza de que não é inspetor ou vigilante e deve ser capaz de avaliar se tem condições de resolver determinado problema ou se deve recorrer a um adulto.

Um olhar atento sobre as relações que se apresentam no recreio ajuda o orientador educacional a entender os problemas que emergem do grupo. Muitas vezes, é só no pátio que se percebe a atuação de um líder ou o isolamento de um aluno. A investigação das áreas ocupadas e das vazias também traz informações importantes. Por exemplo: quais investimentos e intervenções são necessários para vitalizar o espaço físico da escola?

Cabe aos gestores definir e implantar estratégias formativas para que professores, inspetores e funcionários atuem de forma educativa nos recreios. Afinal, um tempo tão rico para o ensino e a aprendizagem merece muita atenção.
Por Catarina Iavelberg

Sabedoria imortal

 
 Evando, com sua paixão, os livros. No quadro ao fundo, uma citação do escritor Tobias Barreto de Menezes. Foto: Cléber Júnior/Extra

“São os livros os mestres mudos que ensinam sem fastio, falam a verdade sem respeito, repreendem sem pejo, amigos verdadeiros, conselheiros singelos; e assim como à força de tratar com pessoas honestas e virtuosas se adquirem, insensivelmente, os seus hábitos e costumes, também à força de ler os livros se aprende a doutrina que eles ensinam”. 

Os versos de Padre Antônio Vieira talvez expliquem a trajetória de Evando dos Santos, de 49 anos. Autodidata, o pedreiro aprendeu a ler com a Bíblia e nunca frequentou uma escola regular. A falta de oportunidade de estudo, porém, não o impediu de descobrir a paixão pelos livros e ajudar a fundar 46 bibliotecas país afora, nos últimos 12 anos.

Agora, a dedicação deste sergipano de Aquidabã para divulgar a importância da leitura e a literatura brasileira será imortalizada. Em junho, ele será empossado pela Academia Sergipana de Letras (ASL) membro correspondente no Rio.
Indicação do presidente
A indicação foi feita em janeiro, pelo presidente da ASL, José Anderson Nascimento, quando Evando deu uma palestra na academia, em Aracaju, sobre sua experiência na Biblioteca Comunitária Tobias Barreto de Menezes, na Vila da Penha. Outro acadêmico, Luiz Antonio Barreto, o condecorou com a medalha de mérito cultural Sílvio Romero.

— Deus me deu uma capacidade com a qual às vezes até eu me surpreendo! Se soubesse escrever, o Brasil seria pequeno — brinca Evando, que se define como analfabeto gráfico.

O pedreiro, chamado de Homem Livro pelos acadêmicos, chegou a declinar da indicação. Alegou não estar à altura dela, mas não convenceu os novos colegas.

— O Evando é nada menos que um agente cultural. A nomeação dele é uma forma de homenagear pessoas que se dedicam à leitura e mostrar que a academia não fica só com os graduados e pós-graduados. É uma instituição republicana e democrática — afirma José Anderson Nascimento.“


Evando ao lado do presidente da ASL, José Anderson Nascimento: nomeação e medalha. Foto: reprodução da internet

Vaga pertencia a professor do Colégio Militar 
A ASL tem 20 cadeiras de membros correspondentes, que também são de caráter vitalício, como as 40 cadeiras efetivas da academia — o que fará de Evando um imortal. O pedreiro assumirá a vaga que pertenceu ao escritor Arivaldo Silveira Fontes, que foi professor do Colégio Militar no Rio e trabalhou no Instituto Histórico e Geográfico do Rio.

— É uma honra ocupar esta vaga. Foi a filha dele quem pagou minha passagem para fazer um arrastão literário (distribuição de livros) em Aracaju.

Na função de correspondente membro, o pedreiro terá que divulgar nomes da literatura sergipana, como Tobias Barreto de Menezes, que dá nome à sua biblioteca, na Vila da Penha, hoje com 55 mil títulos. Nas viagens a Aracaju, terá que bater ponto na ASL para tomar chá e participar das atividades culturais.

— Imagine que um dos acadêmicos é integrante do Supremo (Tribunal Federal), o Ayres Britto... — destaca Evando, citando o ministro que ocupa a cadeira 33.
Sem ajuda financeira

A nomeação tem sido uma alento para Evando, que perdeu a mãe há sete meses. Dona Zelita era uma espécie de mecenas para os projetos da biblioteca. Atualmente, as contas de água e luz estão atrasadas.

— Minha mãe recebia R$ 5 mil como pensionista de ex-combatente. Dizia para ela: “Esse dinheiro é de guerra. Vamos usar o mínimo para comer e investir no resgate de pessoas”. E assim foi feito — explica Evando, que usará na cerimônia de posse um capelo doado pelo escritor Domingos Pascoal de Melo.

 Jornal extra 14/03/10
 

Ensino nos presídios

Luciano Huck e AfroReggae se unem em projeto de educação para talentos 



 
Uma parceria entre o AfroReggae e a Secretaria estadual de Educação promete ampliar as oportunidades de estudo e capacitação de internos de unidades prisionais do complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. O projeto, que conta ainda com apoio do grupo Eschola.com, foi batizado de Sinal de Mudança. A proposta é atender parte dos cinco mil internos, que podem estudar em 13 unidades de educação. Nos últimos dois anos, segundo a secretaria, houve um aumento de 50% da demanda nas escolas prisionais.

– Queremos oferecer uma educação de qualidade para toda a população do estado, sem distinção. Em Bangu, conseguimos aumentar cada vez mais o interesse dos detentos pela sala de aula - afirma a secretária estadual de Educação, Tereza Porto. 

O AfroReggae vai ajudar a formar os detentos e também encaminhá-los ao mercado de trabalho. De uma lado, promoverá oficinas de capoeira, percussão e informática, com turmas de até 20 pessoas. Já a ponte com o mercado de trabalho será feita através do "Empregabilidade", projeto da instituição que, busca parcerias com grandes empresas.

- É uma forma eficaz de acabar com a reincidência. Quando os presos saem da cadeia e têm uma oportunidade no mercado de trabalho, a grande maioria larga o crime. Isso mostra que quando há chances, eles mudam o rumo de suas vidas - diz o coordenador-executivo do AfroReggae, José Junior.

A Eschola.com, que tem como sócios o apresentador Luciano Huck e o tricampeão de Fórmula 1, Nelson Piquet, também participa do projeto. Criada em 2000, a entidade usa as tecnologias disponíveis em prol da educação a distância.


 

quinta-feira, 11 de março de 2010

Olimpíada do Conhecimento

CORRENDO ATRÁS DO SONHO...


A partir desta quarta-feira, no Riocentro, mais de 500 estudantes de cursos técnicos brasileiros e estrangeiros vão trabalhar para ganhar um lugar no futuro. É a Olimpíada do Conhecimento.
O Rio de Janeiro esta recebendo, pela primeira vez, a Olimpíada do Conhecimento. Esta é uma das competições mais importantes do mundo segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). 
O desafio é interpretar e resolver situações como se fossem reais, no ambiente de trabalho.
Do Riocentro, candidatos vão poder participar da maior competição profissional do mundo para jovens, que vai ser realizada em Londres, em 2011.

A Olimpíada do Conhecimento não prevê prêmio em dinheiro. Mas os organizadores garantem que é um ponto de partida para uma carreira bastante promissora.

O que vale na competição é inventar soluções para os desafios de uma profissão.
Em cada um dos 46 estandes cheios de equipamentos industriais e também com estrutura de comércio e outros serviços, encontra-se gente de todo canto do Brasil.
O desafio dos candidatos? Cumprir em seis horas tarefas reais, árduas, como em um ambiente de trabalho. Além da corrida para entregar tudo no prazo, os jovens enfrentaram também a pressão de serem observados durante todo o tempo por “olheiros”.

“A gente está de olho em dois futuros candidatos a duas vagas que a nossa empresa está oferecendo”, contou o empresário Thiago Apipi.
 fonte: G1
 Uma grande solução para quem faz um curso técnico, esta iniciativa deveria ser adotada por todas as Instituições de Ensino Técnico, uma oportunidade de verificar como anda o aprendizado do aluno e claro, o conteúdo que a referida Instituição transmite ao seu educando e, como não poderia ser posto de lado, oferecer uma grande oportunidade de estágio e quem sabe de emprego...

Estou na torcida para que nossos representantes brasileiros e em especial, os cariocas, possam ser destaques nesta primeira edição carioca.
lu

terça-feira, 9 de março de 2010

A importância dos registros feitos pelos professores

Este é um artigo muito legal e que nos ajudará durante as atividades  na escola. (revista nova escola)

BOA LEITURA!

Para quem dá aulas, o registro representa muito mais que um roteiro de aula ou uma enumeração de atividades desenvolvidas com a turma. Escrever sobre a prática faz pensar e refletir sobre cada decisão que foi ou será tomada, permitindo aprimorar o trabalho diário e adequá-lo com frequência às necessidades dos alunos.

O que não falta no dia a dia do professor são oportunidades para colocar ideias e reflexões no papel - ou na tela do computador. Ao fazer o planejamento, por exemplo, ele pode antecipar o que pretende alcançar em sala e pensar em como trabalhar com o grupo. "Sem essa ref lexão, o docente corre o risco de estar sempre improvisando diz Paula Stella, coordenadora pedagógica do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac), em São Paulo.

Já ao elaborar registros ou anotações depois das aulas, é possível se questionar sobre o que aconteceu em classe e identificar as conquistas da turma e os conteúdos que ainda precisam ser mais bem trabalhados. Ao escrever, é inevitável que surjam perguntas sobre se a organização da sala colaborou ou não para atingir os objetivos desejados. O saldo da avaliação serve de base para o planejamento de ações futuras, afirma Paula. É preciso, porém, diferenciar os vários tipos de registro. Segundo o educador espanhol Miguel Zabalza, há aqueles com características basicamente burocráticas. São os que contêm apenas os temas abordados, as presenças e as faltas. Seu valor é relativo e têm pouco a ver com a qualidade do trabalho docente. Os mais interessantes são os que se referem às discussões críticas da turma, apresentam observações sobre o processo de ensino e aprendizagem, reproduzem frases das crianças e reúnem exemplos da produção. Ou seja, são os que permitem construir o círculo da qualidade de ensino: planejar, realizar, documentar, analisar e replanejar, completa Zabalza.

Criar um ciclo como esse em que os registros das aulas alimentam novos planejamentos, dos quais nascem projetos enriquecidos não é tarefa simples. De acordo com a educadora Madalena Freire, uma das maiores dificuldades é inserir essa prática na rotina como uma tarefa indispensável: A escrita ref lexiva é uma arma de apuração do pensar. E, para fazê-la, é preciso reservar tempo. Outro desafio é o uso que se faz dessa documentação. Ela já é válida por si só, mas ganha outra dimensão quando compartilhada com o coordenador pedagógico.

Os registros podem ser: planejamento (atividade permanente, sequência didática e projeto didático), de classe (notas, pautas de observação e diários) e avaliação (relatórios individuais e coletivos). Alguns são mais usados, como os diários, que, pela sua flexibilidade, permitem cobrir diversos propósitos. Eles podem ser documentos pessoais para descarregar as próprias tensões; um instrumento de observação, que sirva de espaço para documentar as situações interessantes que ocorrem em classe; um dispositivo que auxilie no planejamento do trabalho do professor com o projeto educativo em vigor; ou um recurso de investigação para analisar os dados que se queira estudar.

Conheça os vários tipos de registro e a melhor maneira de elaborá-los. 


Planejamento

■ ATIVIDADE PERMANENTE
O que é Trabalho didático realizado regularmente (diária, semanal ou quinzenalmente), como ler para os alunos, organizar rodas de conversa e reservar uma aula da semana para a produção de pinturas e desenhos no ateliê.
Objetivos Familiarizar a turma com um conteúdo e formar hábitos. Ao fazer leituras diárias, por exemplo, as crianças aprendem sobre a linguagem escrita e desenvolvem comportamentos leitores.
Organização Prever objetivos, conteúdos, duração da atividade, materiais necessários e como será feita a avaliação.
Como usar Realizar atividades permanentes não significa fazer sempre a mesma coisa. A proposta deve ser empregada com regularidade durante o ano ou um semestre e oferecer novos desafios (rodas de leitura em que livros cada vez mais difíceis são lidos pelo professor).

■ SEQUÊNCIA DIDÁTICA
O que é Série de atividades envolvendo um mesmo conteúdo, com ordem crescente de dificuldade, planejadas para possibilitar o desenvolvimento da próxima.
Objetivo Ensinar conteúdos que exijam tempo para aprender e aprofundamento gradual, como o reconhecimento das características de uma paisagem brasileira em Geografia, uma série de experiências para observar a ação de micro-organismos em Ciências ou a leitura da obra de um autor em Língua Portuguesa.
Organização Prever a ordem em que as atividades serão propostas, os objetivos, os conteúdos, os materiais, as etapas do desenvolvimento, a duração e a maneira como será feita a avaliação.
Como usar A maioria dos conteúdos exige tempo para aprender. Por isso, a sequência didática é a modalidade organizativa mais presente no planejamento. Escolher os conteúdos mais importantes, organizar a série, garantindo a continuidade, e distribuí-los durante o ano. O número de atividades de cada sequência é variado, assim como o tempo de duração (ambos dependem do objetivo e da resposta da turma às propostas).

■ PROJETO DIDÁTICO
O que é Conjunto de ações para a elaboração de um produto final que tenha uso pela comunidade escolar. Uma de suas características é envolver a turma em todas as etapas do planejamento.
Objetivo Reunir conteúdos abrangentes, atingindo propósitos didáticos e sociais. Um projeto de leitura e escrita, por exemplo, em que os estudantes fazem um livro de receitas ensina a ler e escrever e trabalha com valores nutricionais. Pode ter como meta mostrar à comunidade como aproveitar as frutas regionais.
Organização Prever os momentos de planejamento e de discussão em grupo e os de trabalhos individuais. Colocar justificativas, aprendizagens desejadas,etapas do desenvolvimento, produção, maneiras de divulgar o produto final, duração e avaliação final.
Como usar A duração é variada, mas sempre ocupa dois meses ou mais. Por isso, o ideal é propor um ou dois por ano para cada turma. Desenvolve-se o conjunto das atividades do projeto sem abandonar as atividades permanentes e as sequências didáticas.
Registros de classe, notas, pautas de observação e diários ajudam a acompanhar o desenvolvimento dos alunos e são uma fonte de aprendizado para o professor. Juliana Diamente, que dá aulas para a 1ª série da EE Professor Flávio Xavier Arantes, em Guarulhos, na Grande São Paulo, elabora pautas de observação ao menos seis vezes por ano: Com elas, consigo verificar a evolução da turma ao longo do ano e ganho dados para fazer avaliações. Conheça os modelos de registros de classe:

■ NOTAS
O que são Anotações curtas feitas nas aulas, como frases, comentários dos alunos, perguntas e dúvidas levantadas por eles, conteúdos a serem pesquisados, informações para checagem etc.
Objetivo Lembrar momentos importantes e não perder dados significativos do processo de ensino e aprendizagem.
Organização Deixar sobre a mesa uma prancheta, sulfites e canetas. Não é preciso se preocupar com a ordem nem com a profundidade dos apontamentos.
Como usar Elas serão a base de planejamentos futuros, relatórios mais detalhados sobre projetos ou atividades e dos relatórios de avaliação dos alunos.

■ PAUTAS DE OBSSERVAÇÃO
O que são Tabelas de duas ou mais entradas, nas quais aparecem o nome dos alunos e os conteúdos didáticos ou atitudinais a ser observados.
Objetivo Acompanhar a evolução do aprendizado de um ou mais conteúdos ao longo do ano.
Organização Tabular os nomes e os as pectos a serem analisados. Legendar a tabela com conceitos ou cores referentes a um estágio de aprendizagem. Preencher durante ou logo após a atividade.
Como usar De tempos em tempos, é preciso fazer a análise e a comparação das tabelas. Quanto maior a frequência com que elas forem preenchidas e analisadas, mais informações se tem sobre o avanço de cada estudante e mais rápido é possível fazer intervenções.

■ DIÁRIOS DE AULA
O que são Narrativas sobre o que aconteceu na sala de aula, tanto em relação a comentários e produções dos alunos como em relação a si mesmo (impressões e reflexões).
Objetivos Ref letir sobre o planejamento e sua adequação às necessidades dos alunos, ter pistas sobre os rumos que se pode tomar, documentar o trabalho feito com a turma e aprofundar ideias para serem usadas no futuro.
Organização Ter um caderno reservado para o diário (ou um arquivo no computador) e escrever nele logo depois da aula, ou nos dias posteriores, para que os fatos não sejam esquecidos. O mais importante é registrar o maior número possível de dados, sempre refletindo e avaliando a prática pedagógica e não apenas listando as atividades.
Como usar Uma das principais utilidades é o compartilhamento com o coordenador pedagógico, que poderá, com base nas ref lexões do docente, ajudar a reavaliar sua prática pedagógica. O ideal é escrever com frequência e recorrer aos diários quando planejar e avaliar.

Avaliação
Reunir o material produzido por cada aluno e relembrar as vivências em sala para fazer um relatório requer dedicação. A professora Simone Figliolino, da EMEF Zilka Salaberry de Carvalho, em São Paulo, vê nesse documento que prepara regularmente para mandar aos pais uma forma de relacionar a teoria com a prática: Depois de algum tempo, retorno a eles e aprendo com as situações.

■ RELATÓRIO
O que é Avaliação do desempenho de uma criança ou do grupo durante um determinado período.
Objetivo Documentar o desempenho dos estudantes para comunicar às famílias as aprendizagens.
Organização Pautas de observação, notas e diários são fundamentais na hora de elaborar os relatórios. Nas escolas onde não há um modelo, uma dica é começar com um breve relato do que foi trabalhado com a turma naquele período. Em seguida, para cada aluno, relatar como foi o avanço global em relação aos objetivos iniciais. Vale lembrar que elementos como falas e desenhos enriquecem o registro e facilitam o diálogo com a família. O coordenador pedagógico deve aparecer como corresponsável pelo documento, com quem o professor compartilha o material e ref lete sobre ele.
Como usar Cada escola trabalha com uma periodicidade para enviar a avaliação aos pais bimestral, trimestral ou semestralmente. Em todos os casos, é preciso começar a produção dos relatórios com antecedência, pois o detalhamento requer tempo e reflexão.

Simpósio Internacional sobre Síndrome de Down


Nos dias 20 e 21 de março, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e o Centro de Estudos e Pesquisas Clínicas de São Paulo (CEPEC-SP) realizam o Simpósio Internacional sobre Síndrome de Down. O evento acontece na sede da Secretaria e tem como temas a serem discutidos os "Avanços da Neurociência" e "Tratamentos Medicamentosos". O dia 21 de março é considerado Dia Internacional da Síndrome de Down, proposto pela Down Syndrome International por fazer alusão à trissomia do cromossomo 21. A data foi comemorada pela primeira vez em 2006.

O evento tem coordenação científica do Prof. Dr. Zan Mustacchi, Médico Geneticista e especialista em Síndrome de Down, e conta com do pesquisador Prof. Dr. Stevens Kastrup Rehen, da Universidade da Califórnia em San Diego e do Instituto de Pesquisa Scripps dos Estados Unidos.


Sobre a Síndrome de Down

A síndrome de Down é caracterizada por uma trissomia do cromossomo 21 e está associada a algumas dificuldades de habilidade cognitiva e desenvolvimento físico. Estima-se que no Brasil existam 300 mil pessoas com Down - 30 mil em São Paulo.



PROGRAMAÇÃO:

20/03/2010 - sábado

19h às 21h - Abertura Oficial seguida de Coquetel

21/03/2010 - domingo

7h30 às 8h30 - Credenciamento e entrega de material

8h30 - Introdução: "O Surgimento de Promissoras Perspectivas Terapêuticas para a Síndrome de Down: Resiliência, Empoderamento*, Farmacogenômica e Nutrigenômica".
Palestrante: Prof. Dr. Zan Mustacchi
*processo pelo qual a própria pessoa escolhe ou toma decisões e assume as conseqüências

9h às 10h15

Conferência (Exposição científica oral realizada por especialistas abordando um tema específico. Não há tempo para perguntas da platéia).

Tema: "Síndrome de Down: Neurociência e Avaliação das Aneuploidias** no Sistema Nervoso Central"

Conferencista: Prof. Dr. Stevens Kastrup Rehen

Presidente: Prof. Dr. José Hugo de Lins Pessoa (Presidente da Sociedade de Pediatria de São Paulo)

**alterações cromossômicas

10h15 às 10h45 - Coffee break

10h45 às 12h

Conferência (Exposição científica oral realizada por especialistas abordando um tema específico. Não há tempo para perguntas da platéia).

Tema: "O Alvorecer da Pesquisa Translacional*** e Potenciais de Abordagens Terapêuticas para a Síndrome de Down"

Conferencista: Prof. Dr. Alberto Costa

Presidente: Prof. Dr. Clóvis Francisco Constantino (Presidente do Departamento de Bioética da Sociedade Brasileira de Pediatria; Vice-Corregedor do CREMESP)

*** aproximação da ciência básica da aplicação clínica

12h às 13h

Colóquio (perguntas dos profissionais da platéia) com participação dos palestrantes Prof. Dr. Alberto Costa e Prof. Dr. Stevens Kastrup Rehen

Técnica de reunião com objetivos práticos onde a platéia tem a oportunidade de participar ativamente dos debates tirando suas dúvidas e obtendo esclarecimentos diversos.

SERVIÇO:
Simpósio Internacional sobre Síndrome de Down
Data: 20 e 21 de março de 2010
Horário: Das 19h às 21h (20/03) e 7h30 às 13h (21/03)
Local: Sede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Endereço: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564, portão 10 - Barra Funda - São Paulo - SP - próximo à estação do Metrô e da CPTM

INFORMAÇÕES:
Tel.: (11) 3721-6233 (2ª a 6ª-feira das 9h às 17h)
Fax: 3721-9175
E-mail: simposiointernacional@sindromededown.com.br
Site: http://www.drzan.com.br/simposio2010.html

segunda-feira, 8 de março de 2010

Rivalidade entre irmãos


Adorei esta matéria que saiu no jornal extra desde domingo, como mãe de um adolescênte e um pré, passo por essa situação, claro que não chega a socos e pontas pés, mas mesmo assim, independente do grau das brigas entre irmãos, é muito chato!   Então estou postando a reportagem para compartilhar com todos, pois estas brigas que ocorrem dentro de casa, podem atrapalhar e muito o desenvolvimento e rendimento escolar. Como educadoras e mães temos que pesquisar sobre o assunto e ajuda-los. 

Ajudando esses alunos estaremos também nos ajudando.



Alvos de comparações constantes e apaixonados pela mesma mulher, Luciana (Aline Moraes), os gêmeos Jorge e Miguel (ambos interpretados por Mateus Solano) retratam na novela “Viver a vida” uma rivalidade muitas vezes presente nos lares da vida real.
Na trama da TV Globo, a mãe dos irmãos, Ingrid (Natália do Vale), sofre com as brigas diárias e não sabe o que fazer para acabar com tanta inimizade. Segundo a psicóloga Nise Britto, autora do livro “Rivalidade fraterna: o ódio e o ciúme entre irmãos” (Ed. Ágora), as desavenças são naturais, mas podem sair do controle:
— A disputa e a barganha são saudáveis e existem normalmente dentro de qualquer grupo, inclusive entre irmãos. Elas deixam de ser normais quando acontecem o tempo inteiro e há inveja e ciúme, o que destrói o desenvolvimento desse grupo e não permite a construção do laço afetivo.
Para a psicóloga, é tarefa dos pais criar um clima fraterno entre os irmãos e estimulá-los a resolver os seus próprios problemas:
— Os pais não podem decidir quem vai ficar com o brinquedo ou o controle remoto, por exemplo. Os irmãos precisam chegar sozinhos a um acordo, sem as interferências de pai e mãe.
Se na ficção Miguel e Jorge trocam ofensas e socos, na vida real Mateus Solano é só amor com seus irmãos, o bailarino Gabriel, de 26 anos, e a estudante de biologia Marina, de 18.
— Eu e meu irmão somos os melhores amigos um do outro. Nunca fomos de brigar — diz o ator. — Jorge e Miguel são muito diferentes. Jorge é um cara mais contido. Sua personalidade foi moldada de acordo com o que diziam sobre o irmão.
Quando a relação entre os irmãos chega ao ponto em que estão Jorge e Miguel, os pais devem dar tempo ao tempo, acredita Nise Britto:
— Afeto não se obriga, se constrói. A melhor coisa é não insistir, mas se afastar e deixar que os filhos amadureçam e procurem resolver a situação mais tarde.
A psicóloga Dina Azrak, tradutora do livro “Irmãos sem rivalidade” (Ed. Summus), alerta que, numa situação de inimizade, os pais precisam ter cuidado para não parecerem omissos ou favoráveis a um dos filhos:
— Os pais devem manter a esperança na reconstrução da amizade entre os irmãos. O pai ou a mãe podem recomendar aos dois, ou a cada um separadamente, uma conversa ou sugerir um mediador. Pelo menos, assim, os filhos percebem que os pais tentaram entendê-los. Se os pais não falam nada, parece que não se importam com a situação ou que tomaram o partido de um ou de outro.
rep. extra Isabela Guerreiro

terça-feira, 2 de março de 2010

Como lidar com os alunos quando o assunto é sexo?

No jornal O Dia (28/02) saiu um anúncio de um curso que aborda este tema e que como educadores devemos nos preocupar com isso, pois é visto claramente o quanto as crianças estão precoses em vários assuntos e que muitos dão um banho em muito adulto por ai. O índice de adolescentes grávidas vem crescendo assustadoramente e tal situação acaba refletindo dentro das escolas, dentro de sala de aula, em cima do colo, literalmente, da professora, da orientadora, da supervisora, da diretora... e o que fazer quando isso acontece? Muitos pais passam seus bastões de responsabilidade, de educadores para nós, só por recebermos este termo em nossa vida profissional, esquecendo que a educação vem de berço, já dizia muitas avós. Mas é claro que não tem como ficarmos inertes a muitas situações que acontecem a nossa volta, principalmente quando há uma criança envolvida. Acabamos de fato assumindo essa tarefa que é de responsabilidade dos pais e nos tornamos não somente os professores(as) legais, os educadores diferenciados, mas confidentes, psicólogos, terapeutas, analistas dentre outros atributos. Então por que não nos informarmos  melhor sobre como abordar o assunto SEXO, e outros assuntos que estão em alta nas rodinhas de batepapo... Somos formadores de opiniões, então vamos aproveitar o que temos em mãos e colocar em prática. Não devemos ficar sentadas, olhando e lamentando pelas coisas que acontecem. Não se acomode só por que determinadas coisas não estão acontecendo no seu ambiente. Todos os professores precisam estar preparados para conversar e orientar os jovens sobre sexo, aids, métodos contraceptivos, homossexualidade e outros temas do assunto.
Participe do projeto cuide-se, coordenado pelo professor, escritor e sexólogo Marcos Ribeiro.

AULAS MENSAIS E GRATUITAS, DE MARÇO A JULHO, COM DIREITO A CERTIFICADO.
SÃO PALESTRAS, OFICINAS, DINÂMICAS DE GRUPO, SESSÃO DE VÍDEOS E DEBATES.

INICIO: 25 DE MARÇO DE 2010
LOCAL: RUA RIACHULO, 359/7 ANDAR-AUDITÓRIO DO JORNAL O DIA
HORA: 14:17h
INSCRIÇÕES: iac@odianet.com.br
FAX: 2222-8169
INF: 0800218218

segunda-feira, 1 de março de 2010

ANIVERSSÁRIO DO RIO DE JANEIRO/ Carta de Pero Vaz de caminha

Aniversário da Cidade

1º de março ou 20 de janeiro? - Muitos ficam indecisos entre as duas datas. Por isso, inúmeras vezes se tem comemorado o aniversário do Rio de Janeiro no dia do santo padroeiro. Para afastar quaisquer dúvidas, fica aqui registrado sucintamente o episódio de fundação da cidade. Em 1555, os franceses invadiram o Rio de Janeiro pretendendo aqui fundar uma colônia. Em 1564, os portugueses resolveram, enfim, organizar uma expedição para expulsá-los e fundar uma cidade fortificada com o objetivo de impedir para sempre outras investidas. Estácio de Sá, sobrinho do governador Mem de Sá, chegou em terras cariocas no dia 28 de fevereiro com alguns navios e soldados, desembarcando na praia entre o morro Cara de Cão e o Pão de Açúcar. No dia seguinte, 1º de março de 1565, fundou oficialmente a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem ao rei menino de Portugal e escolheu o santo de mesmo nome para padroeiro, a quem se presta homenagem no dia 20 de janeiro. A lenda diz que o mordomo encarregado de cuidar da capela do santo foi atacado por índios. Invocou seu nome e imediatamente chegaram reforços. Em uma das canoas um moço louro lutou bravamente, desaparecendo depois de finda a batalha. Foi identificado como sendo o santo padroeiro que lutara em defesa de sua cidade.
 
Nem especial, nem regular, nem pra "normais", nem pra "deficientes"...apenas educação, porque chegará o dia que educação será uma coisa só.

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