Quem sou eu

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MARAVILHOSA, Rio de Janeiro, Brazil
Diante de tanta contradição da vida, aprendi que devo ter alto astral acima de qualquer coisa!Eu nunca imaginei que seria pedagoga. Não me preparei para isso. Ela chegou sem que eu preparasse o seu caminho e por isso fiquei tão apaixonada. Essa é para mim a profissão mais linda e digna que existe... Sem sonharmos e idealizarmos algo melhor, nunca poderemos alcançar um diferencial.Essa é minha ideologia e não posso deixar que apaguem por não acreditarem que existe solução para a educação do nosso país,"Não,podemos viver sem ideologias, ter sucesso sem acreditar em valores fortes, concretos,lutar por nossos objetivos sem acreditar que eles serão alcançados,almejar uma vida de realizações soterrando nossas verdadeiras crenças.Tenha suas ideologias muito bem definidas e paute sua vida sobre elas. Não tenha medo do que os outros vão pensar se você está realmente convicto no que acredita ser o certo,não tenha medo de fracassar embasado nelas, aprenda que neste mundo nada é absolutamente ruim ou bom e que sempre,terá que defender suas escolhas e pagar por elas." Eu estou consciente pela escolha que fiz na minha vida profissional,e você?

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Este espaço é algo criado por mim para dividir, com todos que, assim como eu, adoram de fato o que fazem dentro da educação, um pouco do que pesquiso na internet e também do que tenho de material voltado à esta área que de fato sou louca de paixão.

Peço desculpas pela demora em atualizar os conteúdos.

No mais, a todos que visitam este blog, espero que até o momento tudo que há de conteúdo esteja sendo agradável.

Com carinho,

Lu Moraes
contato: luciana.moraesmaluf@gmail.com
msn: pedlumoraes@hotmail.com

“Ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira às quatro horas da tarde. Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se faz educador, a gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática”

(Paulo Freire, em “A educação na cidade”)

“Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com a colheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes" Gabriel Chalita

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Eu fico com a pureza da resposta das crianças: a vida é bonita.
Viver e não ter a vergonha de ser feliz.
Cantar e... cantar e ...cantar a eterna beleza de ser aprendiz.
Eu sei que a vida devia ser bem melhor. E será.
Mas issoo impede que eu repita: é bonita, é bonita, é bonita!
(Gonzaguinha).

"Há os que adquirem conhecimento pelo valor do conhecimento - e isto é vaidade de baixo nível. Mas há os que desejam tê-lo para edificar outros - e isto é amor. E há outros que o desejam para que eles mesmos sejam edificados - e isto é sabedoria." - (Bernardo de Claraval)
"Todas as postagens que não são de minha autoria é dado o devido crédito e citado a fonte, até porque quando se copia algo de alguem a intenção não é fazer plágio, e sim divulgar as informações para um maior número de pessoas favorecendo assim o conhecimento."
Lucia Araújo/cc: Luciana Moraes

domingo, 27 de março de 2011

No dia 02 de Abril Vista-se de azul e seja a voz do autismo

Vocês sabiam que o dia 2/4 deverá ser marcado pela cor azul porque todos os quatro cantos do planeta se envolverão em atividades para alertar em relação ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo? Pois é, não deixem de fazer a parte de vocês, divulgando sobre esse transtorno invasivo do desenvolvimento (TID) que acomete 0,5% da população em geral. Se considerarmos todo o espectro autista, que inclui vários outros distúrbios da família do autismo em graus variados, esse percentual chega a 1%, segundo o psiquiatra Marcelino Bandim, autor do livro Autismo: uma abordagem prática (Edições Bagaço, 93 páginas, R$ 25).

Leia mais:




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Mary & Max - Síndrome de Asperger - Legendado

Autismo Infantil : Caracteristiscas do Autismo

Autismo Infantil - 10 coisas que toda criança gostaria que você soubesse

Dia Mundial da Conscientização pelo Autismo

sábado, 26 de março de 2011

Dramatização dia das mães

COMÉDIA DA VIDA ESCOLAR


Escrita por Gilvana Avelino

Apresentação: relataremos alguns fatos cotidianos da vida escolar e também de vocês mamãe.
A mãe sempre entra com o filho e o deixa na escola.

No cenário- uma pessoa sentada (diretora) atendendo ao telefone, mexendo em papéis etc..
Começa a desenrolar os fatos.

MÃE DISTRAÍDA chega e fala:

Gostaria de saber o dia da prova de Português?

 Diretora: Foi ontem (responde da mesa)

Mãe: Mas ontem? Eu não sabia! O que vou fazer agora? E meu filho? Coitadinho... Deve ter ido mal pra caramba.

Diretora: Mas essa prova já estava marcada há 15 dias.

Mãe: Meu Deus! Preciso ficar mais ligada. Da próxima vez a senhora me liga um dia antes p ara avisar?

(A mãe sai preocupada com a mão na cabeça)

MÃE CALMA (entrando com o filho)

Diretora: Chamei a senhora aqui para lhe comunicar que seu filho tem ido mal nas provas, perdeu média e eu falo com ele e nem liga. Preciso da ajuda da senhora.

Mãe: I, i.i, i, i! Mas a senhora não sabe que ele é assim mesmo? Desde ano passado a professora reclama das mesmas coisas. Eu também não sei mais o que fazer, ele não me obedece. Já falei que estudar é importante, mas pelo jeito... Aaaaaa! Vê o que vocês podem fazer aí que para mim ta bom! Ele é muito pequeno ainda tem tempo!

(A mãe sai toda pensativa)


MÃE DECIDIDA (PERUA)

A mãe entra lendo um papel e fala:

Hum!HUM! Amanhã tem reunião na escola, preciso me preparar para arrasar no modelito! Aquelas professoras que me aguardem, vou chegar e abalar. Não pensem que elas vão me deixar de baixo astral só causa de algumas reclamações, nem pensar! Eu sou mais eu.



A mãe então se despede da filha (que se veste também bem “peruinha”, bolsinha, batom, cabelos arrumados, pulseiras). A professora que representou usou e abusou da “peruagem", colocou umas unhas postiças bem compridas, batons e tudo mais.

A mãe pega o celular e sai falando como se estivesse marcando cabeleireiro.

A diretora de longe só observa.

MÃE ESPORTIVA:

Entra a mãe com uns alteres na mão e roupa de ginástica dizendo:

Um, dois, um, dois! Tarefa dura é ser mãe, mas eu não abro mão da minha boa forma, já que não posso ir à academia, ela vem até mim. Abdominal enquanto varro a casa, caminhada enquanto levo as crianças para escola, alongamento enquanto espero o sinal da Saída. Essas tarefas me cansam... Mas da saúde eu não posso esquecer.

Pega na barriga dos filhos e dizem q precisam emagrecer, para filhos foram escolhidos as crianças bem magrinhas.

MÃE NERVOSA:

Chega rapidamente gritando e começa a falar:

Hoje quero fazer um “regaço” nessa escola. Bate a mão na mesa da diretora enquanto ela mexe em uns papéis.

Mãe: eu vim aqui para pedir uma explicação para a senhora e saber o porquê minha filhinha chegou toda machucada em casa?

Diretora: Eu posso...


Mãe: não pode nada, se pudesse ter feito alguma coisa não teria acontecido nada com ela.

Diretora: Mas sua filha...

Mãe: Não quero saber, só vim avisar que se não for tomado providências com quem bati na minha menininha eu mesma vou resolver. Procurarei o Conselho Tutelar, a prefeitura e até a polícia se for preciso

Diretora: A senhora...

Mãe: Não quero ouvir mais nenhuma palavra, você está avisada. Se eu voltar aqui de novo, não responsabilizo pelos meus atos.

Enquanto a mãe fala a filha fica mexendo em tudo na mesa, passa debaixo

Mãe: Não quero ouvir mais nenhuma palavra, você está avisada. Se eu voltar aqui de novo, não responsabilizo pelos meus atos.

Enquanto a mãe fala a filha fica mexendo em tudo na mesa, passa debaixo da mesa pula sem parar. Escolher uma criança bem grande e se possível a mãe baixa.

A mãe se despede da filha e sai nervosa, resmungando. A diretora fica com cara de samambaia.

MÃE ATRASADA: Chega andando depressa e puxando uma bolsa de carrinho seu filho sai correndo na frente dizendo q o portão já vai fechar.

Mãe: Desculpe-me, mas outra vez estou chegando atrasada, também com tudo o que me aconteceu hoje pudera... O cachorro latiu a noite toda e amanheceu doente não dormi direito, meu relógio não despertou, o gás acabou bem na hora de fazer o café...

Diretora: Meu Deus!

Mãe: A senhora acha que acabou? Fala filho o que mais aconteceu...

Filho: Bem na hora que fui tomar banho o chuveiro queimou.

Mãe: A van? Não passou e pra piorar o pneu do carro estava furado. Ah, não! Assim não dá! Sabe de uma coisa acho que sou azarada e não atrasada. Vem cá filhinho dá só, mas um beijinho na mamãe... ( beija, beija, beija e sai)

No meio do caminho se lembra de algo e fala:

Faz um favor pede pra professora colocar ele sentado na frente, não gosto que sente atrás.

Diretora: Qualquer semelhança com fatos, pessoas e acontecimentos terá sido mera coincidência.

Ao final da peça as personagens são chamadas e entram em desfile e lê-se a mensagem:

Se as mães fossem perfeitas não seriam tão boas, um dia elas vão entender isso e parar de se esforçar para alcançar a perfeição. Mães sempre querem o melhor para seus filhos, mesmo que para isso tenha que passar de um extremo ao outro.

Mãe é frágil e ao mesmo tempo fera, é luz, é bondade, e essa mistura de atitudes e sentimentos é que fazem com que vocês sejam tão especiais em nossas vidas e principalmente na vida de seus filhos, afinal: AMOR PERFEITO É AMOR DE MÃE.

PARABÉNS



Sonoplastia

Cada mãe tinha sua sonoplastia que era colocada assim que ela entrava como não me lembro do nome da música vou deixar aqui um trecho de cada.

MÃE DISTRAÍDA: “Eu ando sempre no mundo da lua...” (Lindo Balão Azul)

MÃE CALMA: “Ando devagar porque já tive pressa e trago esse sorriso porque já chorei demais...”
(Ando Devagar Almir Sater)

MÃE DECIDIDA (PERUA): “Eu vou passar batom, eu vou ficar bonita...” ( chic chic Kelly Key)

MÃE ESPORTIVA: ( Estrelar Marcos Valle)

MÃE NERVOSA: ( Kid Vinil - Tic Tic Nervoso)

MÃE PROTETORA: ( FICO ASSIM SEM VOCÊ Adriana calcanhoto)

MÃE ATRASADA: “Devagar, devagarinho” Martinho da Vila

A peça, além de divertir serve como reflexão.

As personagens foram feitas pelas professoras cada uma fez em seu turno e os filhos foram alunos.

Uma dica para ser feita pelos menores: o professor narra a peça e as crianças encenam.

Ao final é oferecido um lanche em cada sala, onde será feita a distribuíção das lembranças para as mães.  
 
extraído http://bancodeatividades.blogspot.com/search/label/Dramatização

Alunos devem ter consciência da importância da lição de casa

Esta é uma reportagem que li no portal do professor. Neste portal você caro colega, poderá visualizar muita coisa legal.


Boa leitura!!


A equipe pedagógica do Colégio Estadual Pio XII, em Maripá (PR), a mais de 500 km de Curitiba, acredita que o dever de casa é importante e deve ser uma oportunidade de consolidar os conteúdos vistos em aula. E para aqueles alunos que raramente fazem essa atividade, defende a conscientização ao invés da penalização.
“A equipe pedagógica da escola entra em contato com a família para que, juntos, escola e família trabalhem no sentido de conscientizar o aluno da importância da lição de casa para a sua aprendizagem”, explica a diretora da instituição, Adriana Marquioro Baumann. Na visão da professora Jussara Nowatschek, que dá aulas de ciências nos 7º, 8º e 9º anos do ensino fundamental, a motivação do aluno para realizar as tarefas de casa vem da conscientização da importância que elas têm para o processo ensino- aprendizagem antes do que da penalização.
Para Jussara, que atua no magistério há 23 anos, a lição de casa retoma o conteúdo trabalhado em sala, possibilitando ao aluno a fixação e a autoavaliação. “Ao realizar as tarefas ele pode detectar se entendeu ou não o conteúdo”, ressalta a professora, que costuma incluir nos deveres de casa atividades como: exercícios de revisão, pesquisas, construção de pequenos instrumentos e relatórios de práticas científicas.
Na visão de Adriana, que está há 15 anos no magistério, sete dos quais na direção, é importante que o educador observe as dificuldades apresentadas pelos estudantes durante a explicação de um novo conteúdo. Desse modo, ao elaborar as atividades que farão parte da lição de casa, elas deverão abordar o necessário para a compreensão dos alunos sobre o conhecimento que se deseja transmitir.
A diretora adianta que as lições de casa elaboradas no Colégio Pio XII são bastante diversificadas. “Cada professor elabora ações diferenciadas, criando estratégias bem definidas no sentido de consolidar os conteúdos vistos em sala de aula”, salienta. Segundo ela, durante as reuniões pedagógicas são desenvolvidos temas para debater o assunto, pois o professor deve criar estratégias e objetivos que irão propiciar um melhor aprendizado para o aluno. “As atividades devem ser desafiadoras, porém compreensíveis aos alunos, os conteúdos pedagógicos devem ser bem definidos de forma que as estratégias sejam bem específicas”, destaca Adriana. A escola tem 600 alunos matriculados, nos três turnos, nos níveis fundamental (6° ao 9º ano) e médio.
(Fátima Schenini)

quinta-feira, 24 de março de 2011

PRINCÍPIOS INSERIDOS NA CARTA DA TERRA


1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.
3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.
4. Garantir a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e as futuras gerações.
5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial preocupação pela diversidade biológica e pelos processos naturais que sustentam a vida.
6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e quando o conhecimento for limitado, tomar o caminho da prudência.
7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.
8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover a troca aberta e uma ampla aplicação do conhecimento adquirido.
9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social, econômico e ambiental.
10. Garantir que as atividades econômicas e instituições em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.
11. Afirmar a igualdade e a eqüidade de gênero como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, ao cuidado da saúde e às oportunidades econômicas.
12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social, capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, dando especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.
13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e proporcionar-lhes transparência e prestação de contas no exercício do governo, a participação inclusiva na tomada de decisões e no acesso à justiça.
14. Integrar na educação formal e aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.
15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.
16. Promover uma cultura de tolerância, não violência e paz.

A carta da Terra

Você sabia que a Terra possue uma declaração? Pois é, se sabia parabéns...eu não sabia... rs

Pois bem, no dia 2 de março pedi a minha turma que fizesse uma pesquisa sobre esta carta. Eles não fizeram!!! Lamentável...

Mas eu também acabei esquecendo de cobrar a pesquisa, porém que bom que anoto tudo e revisando os conteúdos dados vi que não haviam me entregue a tal pesquisa.

Resolvi eu então pesquisar e levar o meu trabalho pronto. Mas não pensem que não irei cobrá-los....rs

*********


O que é a Carta da Terra?

A Carta da Terra é uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção, no século 21, de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica.  Busca inspirar todos os povos a um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada voltado para o bem-estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. É uma visão de esperança e um chamado à ação. 

A Carta da Terra se preocupa com a transição para maneiras sustentáveis de vida e desenvolvimento humano sustentável. Integridade ecológica é um tema maior. Entretanto, a Carta da Terra reconhece que os objetivos de proteção ecológica, erradicação da pobreza, desenvolvimento econômico eqüitativo, respeito aos direitos humanos, democracia e paz são interdependentes e indivisíveis. Consequentemente oferece um novo marco, inclusivo e integralmente ético para guiar a transição para um futuro sustentável. 

A Carta da Terra é resultado de uma década de diálogo intercultural, em torno de objetivos comuns e valores compartilhados. O projeto da Carta da Terra começou como uma iniciativa das Nações Unidas, mas se desenvolveu e finalizou como uma iniciativa global da sociedade civil. Em 2000 a Comissão da Carta da Terra, uma entidade internacional independente, concluiu e divulgou o documento como a carta dos povos.

A redação da Carta da Terra envolveu o mais inclusivo e participativo processo associado à criação de uma declaração internacional.  Esse processo é a fonte básica de sua legitimidade como um marco de guia ético. A legitimidade do documento foi fortalecida pela adesão de mais de 4.500 organizações, incluindo vários organismos governamentais e organizações internacionais.

À luz desta legitimidade, um crescente número de juristas internacionais reconhece que a Carta da Terra está adquirindo um status de lei branca (“soft law”). Leis brancas, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos são consideradas como moralmente, mas não juridicamente obrigatórias para os Governos de Estado, que aceitam subscrevê-las e adotá-las, e muitas vezes servem de base para o desenvolvimento de uma lei stritu senso (hard law).
 
Neste momento em que é urgentemente necessário mudar a maneira como pensamos e vivemos, a Carta da Terra nos desafia a examinar nossos valores e a escolher um melhor caminho. Alianças internacionais são cada vez mais necessárias, a Carta da Terra nos encoraja a buscar aspectos em comum em meio à nossa diversidade e adotar uma nova ética global, partilhada por um número crescente de pessoas por todo o mundo. Num momento onde educação para o desenvolvimento sustentável tornou-se essencial, a Carta da Terra oferece um instrumento educacional muito valioso. 
 
fonte: http://www.cartadaterrabrasil.org/

quarta-feira, 23 de março de 2011

Hoje é dia de ....

23 de março
 
1950
Fundação da Organização Mundial de Meteorologia

Hoje é celebrado o Dia Mundial da Meteorologia. Isso porque foi no dia 23 de março de 1950 que a Organização Mundial de Meteorologia foi fundada.

Essa organização, que fica em Genebra, diz quais devem ser as contribuições da meteorologia para resolver alguns dos principais problemas do planeta, como, por exemplo, a conservação dos rios e oceanos, a identificação das causas das mudanças climáticas, etc.

Hoje é de ....

22 de março


Dia Internacional da Água

Hoje é comemorado o Dia Internacional da Água. Todos nós sabemos que uma água sadia é indispensável para as pessoas e para o planeta.

A decisão de criar o Dia Internacional da Água foi tomada em junho de 1992, na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro. O dia de hoje é uma oportunidade não só de lembrar a importância da água para a humanidade, mas também a necessidade de tomar medidas para oferecer água potável a todos os povos do planeta.

domingo, 20 de março de 2011

ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR O RENDIMENTO ESCOLAR

Bom dia!

Tentando encontrar algo que me ajude a ajudar alguns alunos que tenho. Pesquisando me deparei com este artigo, confesso que ainda não o li por inteiro, mas até onde li gostei e me empolguei e por isso resolvi postar. Espero que gostem também.

Boa leitura!


Uma das características mais visíveis das crianças problemas é o seu fraco rendimento académico. Contudo, já existe um número crescente de investigadores para apoiar a abordagem de estratégias de aprendizagem de modo a ajudar os alunos a aprender como aprender nas áreas académicas ( Polloway 1989). Os princípios orientadores da abordagem de estratégias de aprendizagem são os mesmos que estão associados às melhores técnicas de ensino. Assim as estratégias de aprendizagem e as  de ensino reforçam-se mutuamente. Isto não quer dizer que o uso de estratégias vai resolver todos os problemas académicos que os alunos têm mas aparentemente  vão ajudar a melhorar o rendimento académico a muitos alunos.
 

Leitura e escrita

 
Em "Illiterate in America" (1986), Jonathan Kozol afirma que milhões de americanos adultos são incapazes de ler suficientemente bem para funcionar independentemente na sociedade de hoje. Muitos destes iletrados funcionais, que Kozol refere, foram, sem sombra de dúvida, alunos problemáticos na escola. Seja qual for a  explicação para isto, o ensino da leitura que receberam não resultou, pelo menos ao nível que lhes permitiria funcionar com sucesso no mundo dos adultos. Assim, o desafio aos educadores é criar uma nação de leitores efectivos e fluentes.
Antigamente aceitava-se, de um modo geral, que a leitura consistia essencialmente no reconhecimento de palavras e na aprendizagem de como descodificar palavras. Hoje em dia, a maior parte das autoridades no ensino da leitura concordam que a leitura é um processo mais complexo que envolve o leitor, o texto, a compreensão e a própria actividade de ler. Os alunos devem usar várias estratégias antes, durante e depois de lerem. Eles devem apreender o sentido geral do texto antes de ler, monitorar durante a leitura e reflectir depois de ler. Uma das mais conhecidas estratégias de leitura é o método SQ3R. Os professores usam esta estratégia com todos os alunos com ou sem problemas. Os passos para esta estratégia são os seguintes:
 
Survey: Prever a introdução de cada frase em cada parágrafo.
Question: Fazer perguntas sobre cada um dos parágrafos ou títulos principais.
Read: ler rapidamente para encontrar respostas às perguntas formuladas e acrescentar                                               
          outra informação.
Recite: responder com as suas próprias palavras.
Review: escrever ou responder oralmente sobre tudo o que se aprendeu.
 
A identificação da palavra e a compreensão da leitura são dois dos maiores problemas dos alunos que têm dificuldades na leitura. Lenz e os seus colegas (1984) na University of Kansas Institute for Research on Learning Disabilities desenvolveram uma estratégia para a identificação de palavras desconhecidas em materiais usando as pistas fornecidas pelo contexto, separando a palavra em partes e usando os recursos disponíveis. Conhecida pela mnemónica DISSECT , os passos nessa estratégia são os seguintes:
 
Discover the context  (descobrir o contexto)
Isolate the prefix  (isolar o prefixo)
Separate the sufix (separar o sufixo)
Examine the stem ( examinar a raiz)
Check with someone ( verificar com outro aluno)
Try the dictionary ( consultar o dicionário)
 
Um estudo envolvendo 12 alunos com problemas de leitura (Lenz and Hughes 1990) indicou que a estratégia resultava na redução de erros de leitura em todas as disciplinas. Contudo,  verificou-se  que era necessária uma atenção separada mas simultânea para lidar com os problemas de compreensão.
A essência do ensino da leitura é ajudar os alunos a compreender o que leram. Sendo a natureza da compreensão  complexa é necessária uma combinação de estratégias. O ensino recíproco (Palincsar and Brown  1984; Palincsar 1988) promove essa combinação lidando com o resumo, com a formulação de perguntas, com a clarificação e com a previsão. Com o ensino recíproco, o professor começa por debater a razão por que o texto é difícil de compreender  e como existem várias estratégias que podem ajudar no processo de compreensão. Os alunos, cada um na sua vez, fazem de professor lideram a discussão em grupo. Por exemplo, o aluno que está a liderar a discussão em grupo pode resumir as partes principais do que foi lido. Depois, os outros alunos são interrogados no sentido de responderem se acharam que aquelas eram as ideias principais ou  pormenores. Clarificando palavras desconhecidas e falta de compreensão pode levar os alunos a ler de novo ou a procurar ajuda no dicionário, enciclopédia ou a recorrer ao professor. Finalmente o grupo é encorajado a prever o conteúdo, dando-lhes assim uma razão para continuarem a ler.
Falta de destrezas de escrita pode também ser um dos maiores problemas académicos dos alunos problemáticos. É pelo menos o mais óbvio. Estudos indicam que pedir aos alunos que escrevam mais não faz com que escrevam melhor.
Duas estratégias para ajudar os alunos a melhorar a escrita são a estratégia para escrever uma frase (Sentence writing strategy) e a estratégia para escrever um parágrafo (Paragraph writing strategy). Ambas são parte do Modelo de Estratégia de Intervenção desenvolvida na Universidade do Kansas e exigem um treino formal para indivíduos que planeiam usá-las.
A estratégia para escrever uma frase guia o aluno na escrita de quatro tipos de frases: simples, compostas, complexas e compostas-complexas. Os alunos aprendem a usar uma fórmula para o tipo de frase que vão usar. Eventualmente aprendem a usar todos os tipos de frase num parágrafo. A estratégia para escrever um parágrafo é uma extensão natural da escrita de uma frase. Permite aos alunos expandir as suas criativas destrezas para a escrita. A um nível mais avançado.  Os alunos aprendem a escrever parágrafos descritivos, enumerativos, sequenciais, comparativos e de causa e efeito.
Ford (1990) usa a estratégia de resolução de problema para ensinar os componentes básicos de uma boa escrita. Num estádio de pré-escrita, o professor apresenta um problema para ser resolvido e pede aos alunos para desenvolver um problema semelhante. No exemplo dado por Ford, o problema tem a ver com encomendar (pedir) a partir de um menu num restaurante ou a partir de um catálogo para um armazém. Menus e catálogos são entregues aos alunos. Depois, eles usam o estádio da escrita para expor o seu problema, numa folha amarela para se lembrarem de que estão a fazer o primeiro rascunho. No estádio de conferência os alunos encontram-se em pares ou em grupos para partilhar o problema escrito e discutir o modo como pode ser melhorado, se é passível de resposta e se há erros de ortografia, gramática ou de pontuação. Os alunos, então, revêm e reescrevem o problema baseados nos comentários e sugestões feitas pelo grupo.  Finalmente, no estádio de publicação, os problemas são escritos cuidadosamente em cartões, com as respostas no verso e a assinatura do autor num canto. Assim é criado um ficheiro de problemas para todos os alunos . Se eles tiverem dificuldades com o problema, vão ter com o autor para pedir ajuda. Esta estratégia de escrita requer pouca intervenção por parte do professor, combina a escrita funcional com a criativa e serve como motivação para os alunos.
 

Ortografia

 
Muitos alunos têm problemas com a ortografia. É uma área curricular onde o facto de ser simpático e criativo não melhora a realização. Há basicamente duas maneiras de aprender ortografia: a memória repetitiva e a utilização de regras de ortografia. Recentemente tem havido um interesse renovado na avaliação de estratégias de aprendizagem que possam melhorar a ortografia (Dangel 1989; Graham and Voth 1990). Dangel incidiu a sua atenção em duas estratégias para a ortografia: Plano dirigido aos alunos e auto-instrução pelos alunos. Na primeira, os alunos terão de decidir quanto tempo planeiam levar para estudar a ortografia de determinadas palavras  e, depois, dividir as palavras em duas colunas: Palavras simples e palavras difíceis. O professor recomenda aos alunos que eles dediquem duas vezes o dobro do tempo para estudar as palavras difíceis, comparativamente com o tempo dedicado ao estudo das palavras fáceis. Depois de vários testes práticos os alunos deverão decidir mudar as palavras de uma das colunas para a outra. Na estratégia de auto-instrução os professores começam por ensinar aos alunos a usar a técnica de sublinhar-copiar-tapar-escrever para estudarem as palavras e para apontar os resultados positivos da sua prática. Nesta estratégia, eles também dividem as palavras difíceis e as simples em colunas. Em gera, estas duas técnicas provaram Ter resultado.
Outras estratégias para a aprendizagem da ortografia foram indicadas por Graham e Voth:
1.      Usar palavras muito frequentes (reflectindo o interesse e o ambiente dos alunos)
2.      Introduzir novas palavras gradualmente (duas ou três por dia depreferência a 12 ou 13 por semana.
3.      Encorajar a auto-correcção pelos alunos, guiados pelo professor ou pelos pais.
4.      Designar tempo específico para a prática da ortografia na escola e em casa.
5.      Fazer uso directo das novas palavras em fichas escritas formais .
6.      Fazer uso directo da ortografia das palavras nas tarefas escolares diariamente.
 
 

Matemática

 
A maioria dos alunos experimentam bloqueios na compreensão da matemática em algum ponto do seu percurso académico. Pode ser na adição, fracções, álgebra, geometria, trigonometria, cálculo ou estatística. Seja em que nível for que o bloqueio ocorra, gera ansiedade em relação à matemática.
Para os alunos problemáticos a ansiedade em matemática começa, muitas vezes, bastante cedo, quando lhes é pedido para usarem a matemática para a resolução de um problema. Demasiadas vezes a instrução dos alunos concentrou-se na aquisição de destrezas em computação; mas eles não são capazes de aplicá-las para resolver problemas matemáticos práticos, do seu quotidiano. O sucesso em matemática exige destrezas tanto em computação como na resolução de problemas. Elas devem ser integradas e ensinadas simultaneamente. Há várias estratégias para ajudar os alunos a integrá-las.
Kennedy (1985) descreve uma estratégia em matemática na qual os alunos escrevem cartas, guardam registos (logs) e desenvolvem problemas verbais e apresentam soluções em pequeno grupo. Cerca de 10 minutos antes da aula acabar, todos os alunos escrevem uma pequena carta sobre o que aprenderam, sobre o que não compreenderam, e sobre aquilo que gostariam de ver debatido no início da aula de matemática seguinte. O professor recolhe as cartas, revê-as e, na aula é seguinte, será capaz de esclarecer dúvidas sobre os problemas com uma curta explicação. Guardar exercícios  permite aos alunos Ter um    registo do seu progresso e tirar apontamentos sobre problemas de matemática. Trabalhar em pequeno grupo permite aos alunos aprender uns com os outros como discutir e partilhar soluções de problemas de matemática que eles próprios elaboraram. Mesmo quando as respostas estão erradas, os alunos são encorajados  a registar o modo como chegaram  à resposta. Muitas vezes os alunos aprendem mais com os seus erros do que com a apresentação da  solução correcta.
A crescente disponibilidade de computadores nas escolas permite outras estratégias para o ensino da matemática. Ross et al. (1988) descreve programas de micro-computadores que personalizam exercícios de aritmética. Pediu-se  aos alunos dos 5º e 6º anos que completassem um questionário com a data de nascimento, prato favorito, melhor amigo, etc.. Esta informação foi incorporada num programa de computador de maneira a que os valores numéricos usados nos problemas de matemática fossem os mesmos para todos, mas que as linhas históricas fossem personalizadas. Os resultados da pesquisa de Ross mostraram que os alunos que trabalhavam com materiais matemáticos personalizados em computador obtinham uma média de 27 pontos mais alta na realização de testes de avaliação  do que os que tinham trabalhado com problemas de matemática convencionais.
Recentemente foi publicado um programa intitulado "Strategies Math Series (Mercer and Miller 1992) que oferece uma sequência excelente de materiais matemáticos que vão desde as destrezas com o computador até aos problemas do quotidiano e, também, do nível concreto ao abstracto.
 

Áreas de conteúdo

 
Para além das estratégias para as áreas básicas, os educadores também estão a investigar como certas estratégias podem melhorar o aproveitamento dos alunos nas áreas de conteúdo, tais como: as Ciências, a História, os Estudos Sociais, etc.. Muitas vezes as estratégias de aprendizagem são ensinadas isoladamente com a expectativa de que serão generalizadas às áreas de conteúdo regulares. Infelizmente esta generalização nem sempre resulta. Davis(1990)descreve um projecto em que  a vinte dos alunos com maior problema de leitura, numa amostragem de 160 alunos do oitavo grau, havia sido ensinado a estudar destrezas usando materiais de áreas de conteúdo.  Todos estes alunos tinham estado em aulas de remediação de leitura; cinco deles foram identificados como tendo dificuldades de aprendizagem específicas. Durante a primeira parte do projecto, cada aluno completou um inquérito de 15 perguntas para avaliar o conhecimento e os hábitos enquanto estavam a ler o conteúdo de um livro de textos. Mais tarde isto foi usado pelos alunos e professores como base para medição da melhoria das destrezas de estudo. Os alunos também completaram um contrato de três partes baseado no seguinte:
 
1.      A turma e a disciplina que eles gostavam de melhorar;
2.      Um plano para atingir aquele objectivo ( alargar o tempo de estudo, fazer os trabalhos de casa, fazer perguntas) e
3.      Fazer um compromisso ( aluno, pais, professores da disciplina em causa assinariam o contrato).
 
Usando textos regulares de Ciências e de Estudos Sociais, o professor ensinou várias estratégias baseadas no resultado dos inquéritos feitos aos alunos. As estratégias incluíam muitas das atrás referidas.  Treze dos vinte alunos melhoraram o seu aproveitamento em estudos sociais e os vinte melhoraram em Ciências.
No seu artigo "Jamestown II: Building a New World", Sanchez (1987) apresenta uma única estratégia de simulação que dá aos alunos a capacidade de compreender e apreciar os perigos e incertezas  durante os primeiros tempos de colonização da América, tendo em vista a colonização no futuro. A simulação é um exemplo excelente para usar estratégias de aprendizagem cooperativas e promover destrezas de pensamento crítico. Os alunos podem trabalhar em pares ou em pequenos grupos. A premissa da simulação é a seguinte: devido ao excedente demográfico, à fome e à doença, os Estados Unidos estão a planear construir uma colónia espacial em Marte, tentando chamar-lhe "Jamestown II". Apresentam-se oito tarefas ou decisões aos alunos. As primeiras quatro terão de ser respondidas antes da viagem espacial, as outras quatro terão de ser enfrentadas quando os colonos já estiverem em Marte:
 
1.      Estimar o custo da colonização proposta;
2.      Identificar as profissões e os pré-requisitos necessários para os 500 colonos que irão para Marte;
3.      Decidir sobre o abastecimento necessário para ser levado nesta primeira viagem;
4.      Propor leis e regras que regularão a colónia;
5.      Preparar o discurso para os 200 colonos que se sentem infelizes e que desejam regressar à terra;
6.      Decidir sobre a acção que deve ser executada contra dois sabotadores;
7.      Convencer os Marcianos que os colonos não lhes farão mal;
8.      Escrever uma carta ao Presidente dos Estados Unidos sobre o sucesso ou fracasso da viagem assim como as recomendações para quaisquer futuras viagens.
 
As estratégias levadas a cabo durante esta simulação são um meio que entusiasma  para fazer com que as áreas de conteúdo se tornem vivas
   

Criação de um ambiente de suporte para as estratégias de aprendizagem.

 
A aprendizagem e o uso de estratégias produtivas requer um ambiente de suporte! Brozo (1990) descreve estudantes do ensino secundário em ambientes pouco convidativos que fingem doença, copiam ou têm um comportamento problemático ou usam de estratagemas para encobrir o seu mau aproveitamento na leitura, escrita ou matemática. Em contraposição o ambiente familiar forte  que Sally Osbourne tinha  forneceu-lhe estratégias de que ela necessitava para se licenciar em Harvard, apesar de Ter problemas de aprendizagem. Na sua infância a mãe lia-lhe, falava com ela sobre projectos da escola e lembrava-lhe constantemente que ela seria capaz (Levine and Osborne 1989).  Em todo o país, negócios e indústria também estão a reconhecer a importância de um ambiente de trabalho positivo para a produtividade.
 

Ambiente Familiar

 
Os pais são os primeiros professores de uma criança. Se o ambiente familiar que os pais criam é bom, mau ou indiferente, é, no entanto, um factor crítico no processo de ensino/aprendizagem (Strom 1984). Há muitas coisas que os pais podem fazer para tornar o ambiente familiar propício a usar as estratégias de aprendizagem atrás descritas. Algumas das coisas que os pais podem fazer são as seguintes:
1.      Marcar um lugar e tempo específicos para a criança estudar e fazer os trabalhos de casa. Também conversar com o professor sobre a quantidade de tempo razoável para estudar e fazer trabalhos de casa.
2.      Dar atenção ao tempo que a criança está a ver televisão e aos programas seleccionados.
3.      Mostrar todo o seu próprio gosto e entusiasmo por aprender. As crianças imitam os pais à medida que crescem.
4.      Fornecer os materiais para suporte da aprendizagem, tais como: os livros, dicionários, enciclopédias e computadores.
5.      Tornar a criança responsável por tarefas razoáveis. As tarefas razoáveis devem incluir uma decisão conjunta entre pais e filhos.
6.      Dar pistas à criança sobre quando deve utilizar estratégias que eles conhecem. Por exemplo, uma pista visual (pode ser em forma de marcador de livro) com a palavra "DISSECT" escrita, pode ajudar a criança quando confrontada com uma palavra desconhecida. Ou uma pista verbal " Lembra-te de SLANT" pode lembrar a criança como corresponder quando estiver a conversar com outra pessoa.
7.      Estratégias de modelação, por exemplo, "pensar em voz alta" quando tiver que resolver um problema.
8.      Escutar a criança quando ela estiver a falar ou a ler. Também tentar perceber o que não foi dito.
9.      Preparar um relatório para dar aos professores da criança para eles saberem dos progressos feitos em casa em áreas de interesse mútuo. Antes de o elaborarem, os pais devem discuti-lo com a criança e perguntar-lhe se concorda com ele.
10.  Iniciar e manter uma relação cooperante com os professores da criança e outro pessoal da escola em assuntos que digam respeito à aprendizagem da criança e outros assuntos afins.
Mary Seman, uma colega do autor da Universidade de West Virginia, desenvolveu uma estratégia para o trabalho de casa que usa a mnemónica "HOMEWORK" . Os passos da estratégia podem ser ensinados pelos pais ou pelos professores. São os seguintes:
 
H : Have a regular time and place to work everyday (tem um tempo e lugar marcados para  trabalhar diariamente)
O: Organize  a  monthly,  weekly  and  daily  calendar (organiza um  calendário mensal, semanal e diário)
M: Mark  each  assignment  in  a  separate  notebook  and/or personal calendar (marca o Trabalho de Casa num caderno separado e num calendário pessoal)
E: Elect to do the shortest assignment first (Faz, em primeiro lugar, o trabalho de casa mais curto)
W: Write the estimated time to complete each assignment( Regista o tempo aproximado  para a realização do trabalho)
O: on with it, get started on the assignment (Começa a fazer o trabalho)
R: Record with a check mark when items are completed (marca com um sinal os trabalhos que fores completando)
K: Keep homework in a designated place at home. (Guarda o trabalho num sítio certo em casa).
 
Há uma segunda mnemónica para a estratégia para trabalhos de casa (RATE). Os passos são os seguintes:
 
R:  Read the directions for the assignment ( Lê as instruções)
A:  Ask the teacher or the parent if you don't understand the assignment
     (pergunta aos professores ou aos pais se não entenderes qualquer coisa)
T:  Take all necessary materials home (Leva os materiais necessários para casa)
E:  Examine the calendar daily (examina o calendário diariamente)
 

Ambiente escolar

 
O ambiente instrucional das escolas e salas de aula podem ajudar ou impedir o uso de estratégias. Um ambiente de trabalho favorável é aquele em que o professor dá o modelo de estratégia com frequência - e não quando apenas as ensina formalmente. Os alunos devem observar os professores a pensar em voz alta de modo a perceber como é que a estratégia de aprendizagem funciona.
Os lugares na sala de aula são outro elemento importante para um ambiente de sala de aula importante. Devem ser flexíveis de maneira a proporcionar uma aprendizagem cooperativa, o apoio entre pares e a apresentação dos conteúdos a toda a aula.
Em algumas escolas, os alunos com problemas de aprendizagem saem da sala para trabalhar em centros de recursos ou outros ambientes especiais. É importante que todo o pessoal da escola, que trabalhe com estes alunos, comunique entre si e com os pais de modo a haver consistência nas estratégias que são ensinadas e usadas e consistência no ambiente.
 
Um elemento fundamental do ensino/aprendizagem de estratégias é incutir independência e responsabilidade. Os professores deverão levar os alunos a Ter as suas pastas e grelhas individuais de modo a  poderem verificar e registar o seu próprio progresso. Para lembrar os alunos das várias estratégias que podem usar, os professores poderão criar cartazes e colocá-las pela sala de aula.  Também podem ser letreiros, marcadores, grelhas, etc.
O director também tem o seu papel na criação de um ambiente de escola favorável, que maximize o tempo de aprendizagem dos alunos e o uso de estratégias. Seifert and Beck (1984) fazem as seguintes sugestões aos directores:
 
1.      Reduzir o uso de intercomunicadores para avisos que não são essenciais, que interrompem professores e alunos;
2.      Limitar o número de interrupções da aula por funcionários, elementos da secretaria e alunos;
3.      Limitar o número de assembleias, de programas de entretenimento e programas de interesse específico que cortem o ambiente de aprendizagem aos alunos;
4.      Reduzir o absentismo, contactando e trabalhando com os pais cujos filhos faltam com frequência.
 
Se a preocupação com o ambiente de aprendizagem prevalecer na sala de aula, na escola e em toda a comunidade escolar, então a instrução de estratégias de aprendizagem será maximizada para todos os estudantes. Alguns departamentos de educação, como por exemplo na Florida e em West Virginia, fizeram um compromisso para assegurar que todos os estudantes com necessidades especiais, que podem beneficiar com a instrução de estratégias de aprendizagem, receberão tal instrução.   

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BOA LEITURA!!!!!

Luciana Moraes



 
Nem especial, nem regular, nem pra "normais", nem pra "deficientes"...apenas educação, porque chegará o dia que educação será uma coisa só.

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