Quem sou eu

Minha foto
MARAVILHOSA, Rio de Janeiro, Brazil
Diante de tanta contradição da vida, aprendi que devo ter alto astral acima de qualquer coisa!Eu nunca imaginei que seria pedagoga. Não me preparei para isso. Ela chegou sem que eu preparasse o seu caminho e por isso fiquei tão apaixonada. Essa é para mim a profissão mais linda e digna que existe... Sem sonharmos e idealizarmos algo melhor, nunca poderemos alcançar um diferencial.Essa é minha ideologia e não posso deixar que apaguem por não acreditarem que existe solução para a educação do nosso país,"Não,podemos viver sem ideologias, ter sucesso sem acreditar em valores fortes, concretos,lutar por nossos objetivos sem acreditar que eles serão alcançados,almejar uma vida de realizações soterrando nossas verdadeiras crenças.Tenha suas ideologias muito bem definidas e paute sua vida sobre elas. Não tenha medo do que os outros vão pensar se você está realmente convicto no que acredita ser o certo,não tenha medo de fracassar embasado nelas, aprenda que neste mundo nada é absolutamente ruim ou bom e que sempre,terá que defender suas escolhas e pagar por elas." Eu estou consciente pela escolha que fiz na minha vida profissional,e você?

Seguidores

visitas

Powered By Blogger

Contatos pessoais

e-mail pessoal:
luciana.moraesmaluf@gmail.com

Msn1:
lucianammaluf@hotmail.com
Msn2:
pedlumoraes@hotmail.com
Este espaço é algo criado por mim para dividir, com todos que, assim como eu, adoram de fato o que fazem dentro da educação, um pouco do que pesquiso na internet e também do que tenho de material voltado à esta área que de fato sou louca de paixão.

Peço desculpas pela demora em atualizar os conteúdos.

No mais, a todos que visitam este blog, espero que até o momento tudo que há de conteúdo esteja sendo agradável.

Com carinho,

Lu Moraes
contato: luciana.moraesmaluf@gmail.com
msn: pedlumoraes@hotmail.com

“Ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira às quatro horas da tarde. Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se faz educador, a gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática”

(Paulo Freire, em “A educação na cidade”)

“Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com a colheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes" Gabriel Chalita

Traduzir página

Eu fico com a pureza da resposta das crianças: a vida é bonita.
Viver e não ter a vergonha de ser feliz.
Cantar e... cantar e ...cantar a eterna beleza de ser aprendiz.
Eu sei que a vida devia ser bem melhor. E será.
Mas issoo impede que eu repita: é bonita, é bonita, é bonita!
(Gonzaguinha).

"Há os que adquirem conhecimento pelo valor do conhecimento - e isto é vaidade de baixo nível. Mas há os que desejam tê-lo para edificar outros - e isto é amor. E há outros que o desejam para que eles mesmos sejam edificados - e isto é sabedoria." - (Bernardo de Claraval)
"Todas as postagens que não são de minha autoria é dado o devido crédito e citado a fonte, até porque quando se copia algo de alguem a intenção não é fazer plágio, e sim divulgar as informações para um maior número de pessoas favorecendo assim o conhecimento."
Lucia Araújo/cc: Luciana Moraes

terça-feira, 31 de agosto de 2010

PENSANDO NO QUE VEM PELA FRENTE

PENSANDO NO QUE VEM PELA FRENTE é o meu mais novo Blog, onde é abordado temas relacionados a estágio para jovens a partir do 14 anos, conhecido como jovem aprendiz, para alunos de cursos técnicos, universitários, vestibulares, dicas de comportamento, eventos relacionados a aperfeiçoamento profissional dentre outros.

E por falar em evento, sugiro que de uma passada por lá e veja o evento que acontecerá entre os dias 24 a 26 de setembro aqui no Rio de Janeiro. A primeira feira de carreira pública realizada pela Folha Dirigida.

Não percam, o evento é de graça só tem que fazer a inscrição.


Nos encontramos lá!!! ;-)
Lu Moraes

Mata Mosquistos

O verão está se aproximando e com isso os mosquitos e suas doenças.

Meu marido recebeu através do e-mail essa dica mega legal. Pedi que me enviasse para que pudesse compartilhar com vocês. Essa idéia é um mata mosquitos ecologico e muito fácil de fazer. 
Professoras, ensinem aos seus alunos para que eles posam ensinar a todos de casa. 
Pensem em quantos chatinhos de mata mosquitos estaremos deixando de evitar e com isso deixando de agredir a nossa camada de ozônio.

É interessante que antes de repassarmos essa dica aos alunos, que possamos nós mesmas experimentar em nossa própria casa. Quem sabe se alguém consegue aperfeiçoar a idéia. Se isso acontecer não esqueçam de me falar para poder dividirmos nossas descobertas. :) 

Como matar mosquitos ecologicamente correto.
Para ajudar com a luta contínua contra os mosquitos da dengue e a dengue hemorrágica, uma idéia é trazê-los para uma armadilha que pode matar muitos deles.


O que nós precisamos é, basicamente: 



  • 200 ml de água,
  • 50 gramas de açúcar mascavo,
  • 1 grama de levedura (fermento biológico de pão, encontra em qualquer supermercado ) e uma garrafa plástica de 2 litros


A seguir estão os passos a desenvolver: 

 
1. Corte uma garrafa de plástico no meio. Guardar a parte do gargalo:
[]


2. Misture o açúcar mascavo com água quente. Deixar esfriar. Depois de frio despejar na metade de baixo da garrafa.
[]

3. Acrescentar a Levedura . Não há necessidade de misturar. Ela criará dióxido de carbono.

[]

4. Colocar a parte do funil, virada para baixo, dentro da outra metade da garrafa.
[]

5. Enrolar a garrafa com algo preto, menos a parte de cima, e colocar em algum canto de sua casa.
[]

Em duas semanas você vai ver a quantidade de mosquitos que morreu lá dentro da garrafa.
[]

Além da limpeza de suas casas, locais de reprodução do mosquito, podemos utilizar esse método muito útil em escolas, creches, hospitais e residências.


Não se esqueça da dengue.


DIVULGUEM!!!

domingo, 29 de agosto de 2010

Special games

Um laboratório de aprendizagem organizado por educadores de forma colaborativa. Jogos e softwares utilizados como recursos para o desenvolvimento de habilidades afetivo-emocionais, motoras e cognitivas como as funções mentais superiores e as estruturas de pensamento, especialmente de pessoas com deficiência intelectual.
O blog “Special Games” é um espaço organizado por educadores de forma colaborativa com a finalidade de socializar e indicar materiais – jogos e softwares – que visem ao desenvolvimento de habilidades afetivo-emocionais, motoras ou cognitivas, como as funções mentais superiores e as estruturas de pensamento.

                              

Com surdo ninguém tem paciência - Indicação de livro

O que significa Eletrofisiologia da Audição e Emissões Otoacústicas? 

O autor do livro, o otorrino Luiz Carlos Alves de Souza, é quem explica. A Eletrofisiologia da Audição é o exame que oferece estímulo ao paciente através de eletrodos. Eles (eletrodos) captam os potenciais elétricos, a atividade bioelétrica do nervo auditivo e da cócleia (o canal interno do ouvido) e apresentam os resultados.

Já a Emissão Otoacústica é o conhecido teste da “orelhinha”: o som que entra no ouvido reverbera na cóclea, emite uma atividade acústica mecânica captada pelo computador através de um software. É o teste que detecta surdez infantil. Se houver problema, a criança é encaminhada para um programa especial de reabilitação auditiva. A chance de recuperação é de quase cem por cento, quem não responde ao uso de aparelho, é submetido a implante coclear, uma espécie de ouvido biônico.

De uma a três crianças em cada mil nascem surdas, que segundo Alves Souza constitui-se no defeito congênito mais prevalente no homem. É provocada por ação genética, hereditariedade ou virose no pré-natal. “Deve ser diagnosticada até os três meses de vida. Depois disso, fica complicado, perde-se o contato com essa criança”.

“Surdez causa rejeição”
 
“Ninguém tem problema em usar um óculos mas quando se fala em usar um aparelho as pessoas ficam envergonhadas. Existe um preconceito muito grande. É que há 200 anos, uma criança surda e não diagnosticada, era colocada em manicômio. A surdez causa rejeição. Já a cegueira evoca sentimentos mais nobres, aprende-se a ser solícito com os cegos. Com surdo ninguém tem paciência”, diz Alves de Souza.

I Jornada da AMA de Análise do Comportamento e Desenvolvimento Atípico

Tenho a satisfação de compartilhar algumas informações que trarão contentamento a todos os profissionais que dedicam grande parte de sua vida e trabalho às pessoas com autismo.

Um evento extremamente relevante aos profissionais interessados na temática do autismo.

É a I Jornada da AMA de Análise do Comportamento e Desenvolvimento Atípico que acontecerá dias 11 e 12 de Novembro no Auditório da AMA à Rua Luis Gama, 890.

O esforço e dedicação da AMA no tratamento e divulgação do autismo no Brasil conquistaram o apoio da Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência – CORDE, ligada à Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Este suporte viabilizou que das 70 vagas totais do evento, 10 sejam oferecidas a profissionais da AMA e as outras 60 vagas sejam oferecidas gratuitamente de acordo com o procedimento descrito nesta carta.

Atenção: Foram programados também alguns cursos em seqüência à Jornada, e em horários não coincidentes com os da Jornada. Estes cursos terão participação totalmente independente à da Jornada. Portanto todos os interessados nos cursos poderão inscrever-se, até o limite das vagas, efetuando a inscrição do curso escolhido, por meio do site www.ama.org.br ou pelo telefone (11) 3376-4401, e efetuando o pagamento.

As vagas da I Jornada da AMA de Análise do Comportamento e Desenvolvimento Atípico distribuídas gratuitamente são uma grande oportunidade aos profissionais que trabalham com autismo, mas trazem a importante responsabilidade de distribuir estes recursos de forma justa, com o objetivo de beneficiar o maior número de pessoas com autismo em nosso país.

Sendo assim, definimos alguns critérios adotados com o objetivo de distribuir as vagas gratuitas do evento:

As inscrições para I Jornada da AMA de Análise do Comportamento e Desenvolvimento Atípico serão efetuadas a partir de um cadastro das instituições interessadas, aberto especialmente para este fim.

Não serão aceitos o cadastro de pessoas físicas.

As instituições poderão cadastrar-se até o dia 24 de Setembro de 2010.

Cada instituição poderá cadastrar até 5 profissionais.

O cadastro será feito por meio de um e-mail enviado pela instituição a jornada@ama.org.br com (1) o número de pessoas com autismo atendidas pela instituição, (2) telefone(s) para contato, (3) o nome de até 5 profissionais, (4) a formação de cada um, (5) o cargo e (6) há quanto tempo trabalha na instituição.

Solicitamos à instituição uma contribuição solidária por profissional cadastrado, para auxiliar nas despesas decorrentes do processo seletivo. 

A contribuição é obrigatória e será comprovada por meio da anexação do recibo de depósito ao e-mail, no valor correspondente a R$ 10,00 por profissional cadastrado. Os depósitos devem ser efetuados em nome da AMA – Associação de Amigos do Autista – Banco Itaú – Agência 0775 – conta número 35241-2 – CNPJ 52802295/0001-13.

Atenção: o valor da contribuição solidária não será devolvido em nenhuma circunstância, incluindo a condição da instituição não ser selecionada.

A escolha das instituições e profissionais que poderão se inscrever para o processo seletivo será efetuada por uma comissão composta pelos membros do Centro de Conhecimento da AMA. Fica estabelecida a seguinte ordem:

  • Associações de Pais, como APAE, Pestalozzi, AMA, etc.
  • Escolas com alunos com autismo (públicas ou particulares).
  • Instituições particulares que atendem pessoas com autismo.
  • Serviços ambulatoriais, hospitais-dia. e unidades de internação.

Será contemplado o maior número possível de instituições, em detrimento do número de profissionais por instituição.

O resultado do processo seletivo será divulgado até 10 de Outubro de 2010. 

As instituições serão informadas por e-mail e deverão confirmar a inscrições dos profissionais aprovados.

Em caso de dúvida, favor ligar para (11) 3376-4401 e falar com Gisele.

Fiquem atentos a esta oportunidade e apressem-se, pois as inscrições só irão até o dia 24 de Setembro.

Discussões, soluções, inclusão e acessibilidade – SP, 30/9

No dia 30 de setembro teremos no auditório da AAPSA-SANTO AMARO-SÃO PAULO, Av. Mário Lopes Leão, 534, a 2ª EDIÇÃO DO FÓRUM PD -2010-r
 
Reservas até dia 25 de agosto de 2010, pelo site http://www.prosenlegal.com.br/prosen.htm

 O Fórum tem como objetivo discutir e apresentar soluções para a inclusão e acessibilidade das pessoas com deficiência, palestrantes como o Superintendente da DRT São Paulo, José Roberto de Melo, Vereadora Mara Gabrilli e Paulo Eduardo Chieffi Aagaard, o nosso Pauê, estarão presentes abrilhantando e contribuindo com o tema central do Fórum.

Paralelamente ao Fórum, outras atrações, como a exposição de produtos e serviços, exposição de fotos, livraria especializada, entre outras atrações.

Luiz Souza

2ª EDIÇÃO DO FÓRUM DE DISCUSSÕES, SOLUÇÕES, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIENCIA – SÃO PAULO – BRASIL.

No dia 30 de setembro de 2010, no auditório AAPSA- SANTO AMARO- AV. MÁRIO LOPES LEÃO, 534,das 9h30 as 17h00 acontece a 2ª EDIÇÃO DO FÓRUM DE DISCUSSÕES, SOLUÇÕES, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DAS PESSOAS COM DEFICIENCIA.

Programação:

FÓRUM DE DISCUSSÕES, SOLUÇÕES, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIENCIA.

 2ª EDIÇÃO

9H30- ABERTURA

10H00-INCLUSÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA-DESPESA OU INVESTIMENTO?
SUPERITENDENTE REGIONAL DO TRABALHO -JOSÉ ROBERTO DE MELO

10H30-CONHEÇA O INSTITUTO IOS-INSTITUTO DA OPORTUNIDADE SOCIAL

11H00-”INCLUSÃO DAS PESSOAS COM DEFICIENCIA COM FOCO NA EDUÇÃO PARA O TRABALHO”
 
APRESENTAÇÃO DA AVAPE

12H00-ALMOÇO

13H00-”DERRUBANDO BARREIRAS: SUPERAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL
 
PALESTRANTE: MARA GABRILLI

14h30-”A IMPORTÂNCIA DA ACESSIBILIDADE”
 
PALESTRANTE: SMPED

15H30- INTERVALO

16h00-”A FORÇA CONTAGIANTE DA SUPERAÇÃO”
 
PALESTRANTE:PAULO EDUARDO CHIEFFI 





I Encontro Brasileiro de Juventude pela Acessibilidade

Durante três dias, 50 jovens de todas as regiões do país estarão reunidos no Rio de Janeiro para o I Encontro Brasileiro de Juventude pela Acessibilidade. 

Uma realização da Escola de Gente – Comunicação em Inclusão, com o apoio da Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, o evento acontece entre os dias 31 e agosto e 02 de setembro, no Hotel Novo Mundo, e faz parte do Programa Juventude pela Inclusão (JUV.IN), criado pela Escola de Gente com o apoio da Fundação Avina.

Militantes e representantes de diferentes causas, os jovens, de 18 a 29 anos, participarão de uma ampla programação que inclui debates, oficinas e dinâmicas de grupo. 

Há jovens médicos, enfermeiros, biólogos, estudantes do ensino médio, professores, psicólogos, cientistas sociais, artistas, por exemplo, que se reunirão por mais de 48 horas para uma formação em direitos humanos e acessibilidade. 

Muitos desses jovens atuam diretamente em políticas públicas em conselhos municipais, estaduais e municipais em seus territórios. 

O Encontro acontece em um momento histórico importante: no último dia 7 de julho, foi aprovada no Senado a Proposta de Emenda Constitucional 42/2008, mais conhecida como PEC da Juventude, que insere o termo juventude no capítulo dos Direitos e Garantias Fundamentais da Constituição Federal, mudança que aponta para o avanço das políticas públicas existentes, que passam ao patamar de política de Estado. Com a alteração, o capítulo VII do título VIII da Constituição, passará a se chamar “Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso”.

O objetivo principal do encontro é formar agentes de promoção da acessibilidade entre as lideranças da juventude brasileira. Do total de participantes, 20% possuem algum tipo de deficiência física, intelectual ou sensorial. 

O objetivo é que o grupo seja sensibilizado para adotar os conceitos de vídeo, livro, encontros, sites, fóruns e debates acessíveis – geralmente conhecidos apenas pelas lideranças com deficiência – na defesa dos direitos humanos de qualquer causa: gênero, raça ou etnia, indígenas, orientação homossexual, defesa do consumidor no atendimento a pacientes em hospitais públicos, escolas e universidade, por exemplo. 

A Escola de Gente acredita que desse intercâmbio de causas surgirá um novo modo de se conceber e executar políticas públicas, sem “competição” entre as causas.

Para que a juventude tenha acesso ao conceito de acessibilidade para além do significado restrito pelo qual a palavra é hoje conhecida – relacionada exclusivamente a aspectos físicos e arquitetônicos – e a tudo que permeia o processo de efetiva inclusão, o Encontro abordará os diversos tipos de acessibilidade, com depoimentos e histórias de vida e vai tratar, ainda, dos aspectos legais que sustentam cada discussão: tratados internacionais que no Brasil tem valor constitucional, como a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU. Todos esses documentos legitimam a acessibilidade como um direito. 

A programação abordará também a questão da educação inclusiva, os desafios das pessoas com deficiência na relação com a comunicação e cultura e a dimensão da acessibilidade nas cidades e territórios, principalmente com o foco da acessibilidade sem barreiras ambientais físicas, nas residências, nos edifícios, nos espaços urbanos, nos equipamentos urbanos, nos meios de transporte individual ou coletivo.

A programação contará, ainda, com a apresentação do grupo Os inclusos e os Sisos – Teatro de Mobilização pela Diversidade, um projeto de arte e transformação social da Escola de Gente formado em 2003. O grupo encontra no humor o principal ingrediente de suas apresentações. Em cena, esquetes que abordam a dificuldade de lidarmos com qualquer diferença no dia a dia, especialmente pessoas com deficiência.

Para a Superintendente Geral da Escola de Gente, Claudia Werneck, o Encontro é mais uma estratégia desenvolvida pela organização, por meio de seu Programa de Juventude pela Inclusão, para formar jovens brasileiros sensibilizados, com reflexão e conteúdo, para o exercício de uma sociedade inclusiva, aquela, que, segundo Claudia, não categoriza e hierarquiza condições humanas, atribuindo diferentes valores a cada pessoa, em função de seus modos de andar, pensar, vestir, relacionar-se sexualmente, ouvir ou não ouvir, por exemplo: “Não há sustentabilidade, sob qualquer ponto de vista, sem a prática da acessibilidade. Essa é uma das idéias que desejamos disseminar durante o Encontro. 

A acessibilidade deve ser percebida como condição indispensável para a garantia dos Direitos Humanos de todos os humanos”, explica Claudia . “Sem acessibilidade, não há o exercício do direito à comunicação e, consequentemente, não há liberdade de expressão e intercâmbio de saberes”, completa, destacando que as barreiras enfrentadas pelas pessoas com deficiência vão muito além das arquitetônicas. Segundo Claudia Werneck, é durante os processos de comunicação que acontecem importantes atos discriminatórios, difíceis de serem percebidos como tal. “Quando não damos a uma pessoa com deficiência auditiva, visual ou a alguém analfabeto acesso à plena comunicação, estamos impedindo que tenham acesso à informação, ao conhecimento, ao mundo”, afirma.

O I Encontro Brasileiro de Juventude pela Acessibilidade marcará também o lançamento, no Rio de Janeiro, do Manual da Mídia Legal 6 – Comunicadores(as) pelas Políticas de Juventude. O volume completa uma coleção lançada pela Escola de Gente em 2003 e que tem como principal objetivo não só qualificar a mídia e profissionais de comunicação, como contribuir com qualquer grupo interessado em aprender mais sobre inclusão, direitos humanos e deficiência. A publicação reúne análise de mídia, legislação, reprodução de documentos acerca da construção dos marcos legais sobre Juventude e artigos da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, tudo relacionado à análise de dez matérias publicadas na mídia brasileira.

Fonte: TrevoComunicativa

ENCONTROS E CONGRESSO

CONGRESSO NACIONAL DE DIVERSIDADE E INCLUSÃO - CONADI

DATA: 15 a 17 de setembro

OBJETIVO: Induzir discussões sobre tecnologia e trabalho para fortalecer a emancipação do indivíduo; debater e encaminhar aos representantes dos poderes legitimamente constituídos, na esfera municipal, estadual e federal, propostas concretas no sentido de equacionar problemas vivenciados pelos diferentes profissionais que atuam na área.

LOCAL: Núcleo do Parque Tecnológico de São José dos Campos - Rodovia Presidente Dutra, Km 138 - Eugênio de Melo - São José dos Campos - SP

INFORMAÇÕES: e-mail: congressoconadi@gmail.com

SITE: www.congressoconadi.com.br


IN 2º ENCONTRO PELA INCLUSÃO - COLORINDO CAMINHOS MAIS ACESSÍVEIS

DATA: 17 DE SETEMBRO - Jantar às escuras
DATA: 18 DE SETEMBRO - Palestras, Oficianas e Salas de Vivência.

LOCAL: Grand Hotel Royal - Rua Dr. Álvaro Soares, 451 - Sorocaba - SP

INSCRIÇÕES: www.encontropelainclusao.com.br


ENCONTRO DO NÚCLEO DO PARANÁ DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA SÍNDROME DE WILLIAMS


DATA: 10 DE SETEMBRO
HORA: Das 14 h às 17 h

LOCAL: Aface - Associação Franscicana de Educação ao Cidadão Especial - Rua Simão Bolívar, 1.366 - Juvevê - Curitiba - PR

PÚBLICO ALVO: Familiares, médicos, profissionas da área da saúde e educadores. O encontro é gratuíto e aberto a todos os interessados.

PROGRAMAÇÃO: Palestras com Jô Nunes - Presidente da Associação Brasileira de Síndrome de Willians; Dr. Salmo Raskin (médico geneticistas), Dr. Rui Piloto (médico geneticista e coordenador estadual de prevenção e saúde da Apae/PR) e Dra. Rachel Honjo (médica pesquisadora, USP EmbrioConsult - Instituto da Criança HCSP); e depoimentos de familiares.

INFORMAÇÕES: e-mail: abswpr@swbrasil.org.br ou tel.: Luciane Passos - (41) 9977-6437 e Clélia Marques - (41) 9202-9981.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Exigência dos pais não pode tirar espontaneidade dos filhos

Algumas pessoas são tão exigentes que parecem nunca encontrar algo que realmente as satisfaçam. Criam um código de regras como se fossem universais. Aquilo que pensam e apreciam, nos diversos aspectos da vida, é para elas (e para os outros) o óbvio de como as coisas têm que ser. De tão convictas na defesa de suas ideias, fica difícil questionar a posição que tomam.

Entre elas, existem as que se cobram demais. Estão sempre em busca de normas de conduta para auxiliá-las em seus passos na vida, de modo a garantir o bom desempenho naquilo que fazem. Só que ninguém nunca ouviu falar. Elas não existem. Geralmente, são pessoas muito inseguras, que não conseguem ser elas mesmas e fantasiam haver um jeito único de agir nos diferentes momentos da vida. Veem o mundo de maneira estática. No fundo, não confiam nelas próprias, com sua capacidade de resolver problemas e situações no aqui e agora.

Há outras que projetam toda sua rigidez em seus semelhantes. Consideram-se acima de qualquer suspeita. Permitem-se pequenos (e grandes) deslizes, percebidos pelos outros como uma traquinagem inocente de sua parte. Suas desculpas são sempre esfarrapadas – para variar, sempre o outro é o culpado.

É claro que ter um padrão alto para as coisas não é algo necessariamente ruim. Pelo contrário. Isso pode nos impulsionar a ir em frente, crescer, desenvolver, buscar. Mas quando esse comportamento se torna algo exacerbado, pode prejudicar tanto a pessoa em questão quanto aquelas que convivem com ela – principalmente seus familiares.

Pessoas assim estão sempre se frustrando, pois nunca alcançam o ideal, que como o nome diz, existe apenas no plano das ideias. Quando isso se refere à criação dos filhos, as coisas podem se complicar: aquele ser criado por ela, idealizado em todos os sentidos, passa longe do seu plano prévio. É a lembrança constante da imperfeição do mundo e do ser humano. E de si mesma.

Assim, acabam criando o filho impedindo-o de ser ele próprio. Qualquer manifestação de sua humanidade lhe soa como uma provocação. Mesmo que isso seja apenas a expressão de sua felicidade.
 
Sem espontaneidade
 
O filho, por sua vez, fica meio perdido em como deve agir. Afinal, não é tarefa simples para ninguém saber o que o outro quer e muito menos deixar de ser o que realmente se é.
Aos poucos, a própria criança ou adolescente começa a achar que não vale muita coisa. Tudo que faz é questionável. Nunca nada está bom.

Com certeza, pais assim agem de modo a querer ajudar os filhos. Desejam que sejam boas pessoas. Só que esse conceito é variável. O que é bom para um pode parecer uma tortura para o outro. Como, por exemplo, permanecer mudo durante um jantar em família.

Quer coisa mais gostosa que uma família, nos dias de hoje, reunir-se para compartilhar uma refeição? As crianças costumam achar isso o máximo e deixam toda sua alegria a vista. Falam, riem, movimentam-se e pouco comem. Para muitos, isso nada mais é que pura falta de educação. A confusão está armada: os pais ralham com os filhos, esses se entristecem e aquele que ia ser um jantar memorável se transforma num momento de infelicidade para todos.

Os pais, por não terem os filhos que esperaram; esses, por sua vez, sentem isso – nunca conseguem agradar os pais. Aos poucos, toda a espontaneidade deles vai por água abaixo. Com certeza, a obrigação dos pais é de guiá-los para que amadureçam, inclusive em situações sociais. São aqueles que passam à prole regras mínimas de conduta para que possam viver com outras pessoas. O que está longe de deixarem de ser eles próprios.

Tudo pode ficar melhor se puderem ver os filhos como pessoas, cujas atitudes não se resumem em provocá-los, que têm vida e desejos próprios. Afinal, quando amamos alguém, amamos o que ele é.
 
(Ana Cássia Maturano é psicóloga e psicopedagoga)

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

dicas sobre como organizar seu tempo na hora de fazer a prova

Esta postagem eu achei muito legal, não somente para quem está se preparando para concurso público, como pode ser aproveitado para a galerinha do Ensino Médio e Técnico.

BOA LEITURA!

A postura na hora da prova pode fazer muito pelo candidato em um concurso. Até a escolha do lugar onde se sentará pode fazer diferença. Se as carteiras não estiverem pré-definidas para cada inscrito, é bom observar alguns detalhes: se bate sol, onde está o ventilador ou a direção do ar-condicionado.

Mesmo antes do exame, alguns procedimentos ajudam a dar segurança no momento em que o relógio começa a correr.  É importante verificar com antecedência a documentação que deve ser levada –conferir no edital o que é ou não aceito como identificação- e o material a ser utilizado. 

É válido levar água e algo para comer durante a prova.

É bom lembrar que a sala onde ocorrerá o concurso pode estar muito fria ou muito quente, apesar da temperatura do dia. 

A alimentação antes do exame deve ser leve e saudável e é muito importante sair de casa com antecedência suficiente para chegar cedo ao local do concurso, contando com eventuais imprevistos no caminho.

Já em sala, deve-se estar atento às orientações dadas pelos fiscais, que deverão ser rigorosamente cumpridas. Quando for autorizado, proceda à leitura cuidadosa das instruções contidas no caderno de prova.

A estratégia para responder às questões também deve ser definida com antecedência, com base nas informações do edital quanto ao número de questões, disciplinas agrupadas, mínimo de pontos para aprovação e duração da prova. 

A partir disso e do conhecimento específico em cada assunto, o candidato vai determinar a ordem de matérias mais favorável e o tempo a ser gasto em cada disciplina ou grupo.
 
Primeiros minutos e o "branco"

O início da prova é momento de muito nervosismo. Assim, costuma ser mais produtivo começar por uma matéria que o candidato domine bem, a fim de dar tempo para passar o “pico de adrenalina” sem que se crie a impressão de que a prova está mais difícil do que na verdade está.

É preciso, também, não deixar disciplinas que exigem longas leituras –como português- muito para o fim, quando o cansaço mental tende a ser maior. Alternar questões de exatas com as de leitura pode ser interessante, porque são solicitadas áreas distintas do cérebro.

É na hora de começar a prova que pode acontecer o temido “branco”, que pode ser bastante minimizado se conseguir se tranquilizar um pouco: algumas inspirações e expirações mais profundas e lentas ajudam a recuperar o equilíbrio. Na verdade, o candidato não esqueceu as informações – elas estão ali, mas o estresse excessivo faz com que não sejam acessadas.
 
E se não souber uma resposta?

A duração da prova é a mesma para todos, mas quem sabe tirar o melhor proveito dos minutos conquista grande vantagem.

A leitura de cada questão deve ser atenta e concentrada, tanto do enunciado, quanto de todas as alternativas. Caso contrário, há o risco de o candidato assinalar precipitadamente uma opção que parecia correta, deixando de considerar algum detalhe.

Por outro lado, se após a leitura o candidato não tiver certeza da alternativa a ser marcada, não deve gastar mais tempo tentando descobrir naquele momento. Deve anotar as informações importantes ao lado da questão e seguir para a próxima.

Chegando ao fim, retorna-se à primeira matéria para resolver as questões que ainda não estão assinaladas. O cuidado, aí, é não gastar tempo relendo o que já estava decidido.

Corre-se o risco de apagar uma marcação correta e substituí-la por uma errada, além de desperdiçar tempo que deveria ser dedicado às questões ainda não assinaladas.

Seguindo esse processo, as perguntas mais difíceis e/ou trabalhosas ficarão para o final e as de solução mais simples e rápida serão resolvidas de imediato. Com esse cuidado, é possível garantir o máximo de pontos, com o mínimo de tempo, em todas as disciplinas. E ainda sobra tempo para dedicar às questões realmente mais complexas, com a tranquilidade de que todo o resto está feito.
 
Hora certa da pausa

Muitas vezes, aproveitar o momento entre a primeira rodada de matérias e a segunda para ir ao banheiro é bastante proveitoso. Além de eliminar qualquer possível desconforto, o fato de o candidato retirar-se do ambiente da prova ajuda a "clarear" a mente e a ter uma visão melhor das questões no retorno.

Se houver uma parte discursiva, é interessante tentar fazer o esboço da mesma logo após a primeira rodada na prova objetiva. Se, além da estrutura, o candidato conseguir desenvolver a dissertação, melhor ainda –já deixa o rascunho pronto. Caso contrário, pode ser melhor retornar à parte objetiva, para não perder tempo, lembrando de voltar para concluir a parte discursiva e passar a limpo.

O cartão-resposta deve ser marcado ao final de tudo, com calma e atenção, uma questão por vez, reservando-se algo em torno de 15 a 30 minutos para isso, conforme o número de questões.

No dia da prova, o mais importante é manter a serenidade, haja o que houver. De nada adianta ficar lamentando não ter estudado um ou outro ponto. Nem se desestabilizar caso surja algum assunto nunca visto. Também é essencial estar concentrado e procurar se abstrair de todo o resto: há casos de barulho na vizinhança, gente na sala com cacoetes ruidosos e nada disso pode tirar a concentração do candidato.

Além de tudo, é sempre bom lembrar que, por melhor que seja o concurso, sempre haverá outro. O candidato deve fazer o melhor que puder e aguardar os resultados. Caso não seja aprovado, deve retomar a preparação, procurando corrigir os erros cometidos anteriormente.

Lia Salgado, fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro, é consultora em concursos públicos

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Difusão de conhecimento e pesquisa em educação

O Ciclo de Estudos (CE), evento oferecido pelo projeto de extensão Proalfa, será realizado no dia 30 de agosto das 18h às 20h, na RAV 112, 11° do Campus Maracanã.  

Depois de uma pausa, o Proalfa volta a abrir espaço para os debates que acontecem toda última segunda feira do mês. 

Nesse segundo semestre, os ciclos de estudos girarão em torno do tema; 

“Pesquisa em educação: gênero, letramento e experiência em EJA (educação de jovens e adultos).

No mês de agosto, o evento contará com a palestra de Josiane de Souza Soares, mestre em educação pela Uff, pedagoga e professora de língua portuguesa, além de coordenadora pedagógica do projeto. A palestrante irá abordar o tema de sua dissertação de mestrado.

“Pra você ensinar, você tem que aprender. Gêneros discursivos e ensino de língua materna: O que dizem as professoras de português”

O evento é gratuito e as inscrições serão feitas no local.

Serviço

Evento: Ciclo de Estudos - Proalfa
Local: RAV 112, 11° andar - UERJ Campus Maracanã
Horário: 18h às 20h
Contato: 2334-0723 ou proalfaext@gmail.com

IV Seminário Vozes da Educação


       

Formação de Professores/as - Narrativas, Políticas e Memórias representa uma oportunidade de apresentação de pesquisas e socialização do conhecimento, favorecendo o debate e o enriquecimento político - institucional na formação de professores, além de se traduzir num espaço de adensamento e socialização de múltiplas experiências educativas de âmbito local, nacional e internacional, concorrendo para ampliação de redes de fazeres e saberes no campo da pesquisa educacional e suas relações com a formação de professores na contemporaneidade.

Pretende congregar pesquisadores e professores de renomadas instituições brasileiras, latino-americanas e portuguesas, com os quais o Núcleo Vozes vem mantendo intenso e profícuo intercâmbio e desenvolvendo relevantes parcerias, tendo como objetivo ampliar o diálogo que vimos travando ao longo de quatorze (14) anos, com diferentes interlocutores da Universidade, de Centros de Pesquisa, da Escola Básica e dos Movimentos Sociais organizados.

O Núcleo Vozes da Educação realizou, em 2001, seu I Seminário Nacional de Educação - Paulo Freire na contemporaneidade. Contando com apoio financeiro da FAPERJ, reuniu cerca de 500 participantes em torno de palestrantes de várias Universidades brasileiras, tais como: Moacir Gadotti, Osmar Fávero, Pedro Benjamin Garcia, entre outros. No II Seminário Nacional de Educação Memória(s), História(s) e Educação: Fios e Desafios da Formação de Professores, realizado em 2004, contando com o apoio institucional e financeiro do CNPq e da FAPERJ, congregou 700 participantes através da presença de Denice Catani, Clarice Nunes, Célia Linhares, Ana Chrystina Mignot, Zeila de Brito Demartine dentre outros. O III Seminário Nacional de Educação Vozes da Educação: Memórias, Histórias e Formação de Professores realizado em 2007, teve apoio institucional - financeiro da SECAD/MEC, envolvendo um público de 500 participantes e palestrantes de diferentes Universidades Brasileiras e portuguesas, a saber: Carmen Lúcia Vidal Pérez, Elizeu Clementino de Souza, João Wanderley Geraldi, Libânia Nacif Xavier, Luciano Mendes de Faria Filho e Bravo Nico e Ricardo Vieira de Portugal.



Violência contra crianças / VIII Jornada Internacional

 O Serviço de Psicologia Aplicada (SPA), do Instituto de Psicologia da UERJ, promoverá nos dias 16 e 17 de setembro, das 09h às 18h, a VIII Jornada Internacional sobre a Violência contra as Crianças - Teoria e Prática.  

O evento faz parte do Projeto de Capacitação e Treinamento para o trabalho com crianças vítimas de violência e será realizado no 9° andar, Auditório 91 - Pavilhão Reitor João Lyra Filho. As inscrições poderão ser feitas na sala 10.026 - Bloco E - às terças, quartas e quintas-feiras, a partir das 10h e também no primeiro dia do evento.

Outras informações podem ser obtidas pelos telefones: 2334-0033/2334-0108/2334-0707


No dia 24 de outubro, às 14 horas, na sala 10.030, 10 andar, Bloco F, UERJ, Campus Maracanã, será realizada a oficina do Projeto de Extensão Treinamento e Capacitação para o Atendimento Psicoterápico a Vítimas de Violência no evento UERJ Sem Muros. 


A entrada é franca! 

O objetivo desta oficina é conscientizar e informar a crianças entre 9 e 11 anos sobre o problema "a violência e o abuso sexual contra crianças". Este é um assunto muito mais comum do que as pessoas pensam, e causam traumas que permanecerão para sempre na afetividade das vítimas. Este Objetivo será alcançado através da realização das seguintes atividades:

Resumo da atividade:

Será apresentado um conto "O corajoso André" para uma leitura silenciosa. Este conto está adequado para crianças com mais de 9 anos, e apresento o tema "Maus tratos e abuso sexual contra criança" e, após a leitura apresentaremos um questionário para que estas manifestem suas idéias sobre o que leram.

Haverá então um debate sobre o tema com a participação dos estagiários e dos alunos. Em seguida será apresentado um banner sobre "Bullying" e novamente havera uma discussão sobre o tema "A violência na escola".

Será então desenvolvida uma atividade de fechamento com a elaboração de um desenho - seguindo as regras do jogo do rabisco de Winnicott.
 

sábado, 21 de agosto de 2010

Filosofia com crianças – Uma matéria perigosa?

Por Isabel F. Furini

O ingresso da filosofia no currículo do ensino fundamental coloca os educadores diante de um novo desafio: o que ensinar nas aulas de filosofia? Como tornar as aulas instrutivas e agradáveis? Que tópicos abordar? Estas e outras perguntas inquietam os educadores. Alguns ficam preocupados ante a possibilidade de que as crianças considerem os assuntos cansativos, alheios às suas necessidades. Os professores querem embarcar com sua turma na procura de novas descobertas, motivar os alunos. Fazê-las não só entender os princípios filosóficos, mas também participar das descobertas. Estimulá-las a gostar da reflexão.

As crianças podem filosofar?
Ao falar de filosofia para crianças ou em filosofia com crianças, muitas dúvidas surgem. O assunto é novo e empolgante. Alguns perguntam: As crianças estão capacitadas para aprender filosofia em sala de aula? Também poderíamos questionar o fato de as crianças estarem capacitadas para aprender disciplinas como matemática, português e ciência. E mais ainda, computação!

Se as crianças estão preparadas para navegar pela Internet, então, como não poderão iniciar-se na filosofia? Só é preciso cuidar da abordagem. Deve ser lúdica. Vejamos: uma criança não começa a estudar trigonometria, ela aprende os princípios da matemática, ou seja, primeiro ela aprende a contar até dez, depois até cem, aprende a somar, a subtrair, a multiplicar e a dividir.  Mais para frente, será iniciada em cálculos complexos. O mesmo processo deve acontecer com o estudo da filosofia.

Não podemos subestimar as crianças! Elas nasceram na época da informática, da mídia, da globalização, um mundo diferente do nosso. Elas vão viver, crescer e trabalhar nesse novo mundo.

As crianças podem aproximar-se da filosofia, como dizia Aristóteles, pela admiração, pela curiosidade.  Os gregos se perguntavam: por que uma roseira tem folhas e flores em uma estação e fica sem folhas em outra estação?   Por que existe o som e o silêncio?  De onde veio este universo?

Já Aristóteles assinalava que o filósofo fica admirado por coisas simples, admirado ao contemplar o crescimento de uma planta, o nascimento de uma flor, as mudanças. Admiração é, então, o primeiro estágio da filosofia.

Pestalozzi, o famoso pedagogo suíço (1746 – 1827), afirmou que a verdadeira educação só é possível cara a cara e coração a coração.  É o educador quem pode estimular a capacidade de pensar, compreender e discernir dos alunos.

Filosofia para crianças ou com crianças?
Dizemos que o interesse pela filosofia para crianças ou pela filosofia com crianças está cada vez mais acentuado. Vejamos primeiro a diferença entre os dois conceitos. Alguns filósofos afirmam que filosofia para crianças tem uma conotação dogmática, de conhecimento que o professor dará ao aluno, enquanto a filosofia com crianças exprime um conceito mais moderno em que as crianças aprendem filosofando.

O filósofo francês Bergson afirmou numa palestra que podemos escutar falar horas e horas sobre a cidade de Paris ou ler sobre suas ruas, seus monumentos e sua gente e não teremos um conhecimento tão claro como se conseguíssemos caminhar durante meia hora pelas ruas de Paris. Assim é a filosofia. Não adianta procurar uma definição, temos que filosofar.

A frase “filosofia com crianças” está mais perto da opinião de Bergson de que filosofia se aprende filosofando. Assim, a metodologia das aulas não será baseada em datas e dados que podem ser decorados. O objetivo é criar a capacidade filosófica nos educandos. A capacidade de pensar, de questionar o mundo, de entender, de procurar novos caminhos.

Por exemplo, quando falamos da filosofia de vida de uma pessoa, queremos significar a soma de suas crenças, opiniões, suposições, ideias, pensamentos e ideais que orientam sua vida familiar, social ou profissional. Em outras palavras, as ações de qualquer ser humano estão orientadas pelas suas crenças, ideias e pensamentos, opiniões, suposições, sonhos, valores e ideais. Vejamos como caso prático o fato de aderir ao vegetarianismo.  Por quê? Algumas pessoas pensam que é errado matar animais para comer. Esta é uma postura filosófica. A ação é deixar de comer carne. Se o professor tiver em sala de aula um aluno cuja família é vegetariana, ainda que ele não seja vegetariano nem simpatize com a ideia, deve respeitar e ensinar a turma a respeitar a escolha deste aluno, nesse caso, o vegetarianismo.

Entramos já num tema muito questionador, muito debatido pelos filósofos que é a liberdade de escolha. O tema é assustador para a maioria.  Deixar os outros escolher suas vidas, é assustador, não é? Sartre dizia que o homem sente culpa porque não suporta o peso das próprias escolhas. E a liberdade de escolha é um assunto que pode ser abordado do ponto de vista da filosofia.

Uma aula de “sobrevivência”
O professor precisa deter-se e refletir calmamente sobre a formação dos alunos. Ele quer formar pessoas conformistas, obedientes ao sistema, incapazes de autodeterminação ou quer correr o risco de ensinar a pensar, a questionar e compreender o mundo?… Se quisermos um mundo melhor, evidentemente, precisamos de mudanças.

Um dos objetivos da filosofia é induzir os seres humanos, neste caso as crianças, a pensar por si mesmas. Talvez por isso os governos militares apagaram a Filosofia dos colégios… Nos anos 70, eu ainda morava em meu país e estudava filosofia em Buenos Aires, e como era época de governo militar, um dos professores nos deu uma “aula de sobrevivência”. Ele nos alertou: “Se por casualidade vocês chegarem a ser parados pela polícia, nunca digam que estudam filosofia. Filosofia é vista como matéria perigosa e filósofos são vistos como inúteis, improdutivos e rebeldes ao sistema. Se a polícia os pararem, digam que estudam psicologia. Psicólogos são considerados pessoas inúteis e improdutivos também, mas pacíficas”.

“Lembrem – continuou – se vocês são parados pela polícia ou pelos militares e dizem que estudam filosofia, com esta resposta vocês já reduziram pela metade as chances de sobreviver. Só ficará meia vida para vocês… Então, sejam inteligentes, vocês são estudantes de psicologia. E agora, meus futuros psicólogos, continuaremos com Platão.

A filosofia é perigosa?
Karl Jaspers (1883-1969), em seu livro “Introdução ao pensamento filosófico”, fala que algumas pessoas acham a filosofia demasiadamente complexa e proclamam que a filosofia está além de seu alcance. Continua: “A filosofia é perigosa. Se eu a compreendesse, teria de alterar minha vida. Adquiriria outro estado de espírito, veria as coisas com uma claridade insólita, teria de rever meus juízos. Melhor é não pensar filosoficamente”.

Filosofia em sala de aula significa que os alunos aprenderão junto à matemática, línguas e ciência, a arte de pensar.  E é muito difícil manipular um pensador. Fácil é manipular uma pessoa que segue a opinião dos outros. Para Jaspers, isto assusta e faz as pessoas pensarem que a filosofia é perigosa.
Sabemos que pode acontecer exatamente o contrário, pois existe uma filosofia pacifista, existe uma filosofia que ensina os homens a ser fraternos. Mas filosofia torna o homem consciente, e este poder de pensar e questionar o mundo é assustador para algumas pessoas.

Jaspers culpava também os políticos que se descuidavam da verdadeira educação do povo: “Muitos políticos veem facilitado seu nefasto trabalho pela ausência da filosofia. Massas e funcionários são mais fáceis de manipular quando não pensam, mas tão somente usam de uma inteligência de rebanho”.

Sem necessidade de criar pessoas revoltadas, a filosofia procura orientar para a formação do caráter dos indivíduos, nem conformistas, nem revoltados, simplesmente seres livres e capazes de exercer os direitos de escolha e autodeterminação.

A filosofia constitui uma fonte inesgotável de inspiração, nela podemos beber da sabedoria dos séculos.  A filosofia ajuda a desenvolver o pensamento profundo, criativo e autocorretivo. Estimula a reflexão. Dá bases para compreender o mundo e questioná-lo de maneira inteligente.

O novo milênio chegou. Vivemos na época da “globalização” da Internet, da busca da qualidade total! É hora de perguntarmos onde fica o ser humano neste contexto. O ser humano com suas possibilidades, suas limitações, sua grandeza, suas fraquezas, seus sonhos e sua capacidade de conhecer o mundo e de ser feliz.  É aí que o velho Sócrates volta às salas de aula e enfatiza: Conhece-te a ti mesmo! E Platão, desde sua Academia, ainda ensina a procurar o Bem, a Verdade e a Beleza.

Um mundo novo e um mundo melhor dependem, sobretudo, da educação das crianças. Diálogos, investigação, arte, contação de histórias, reflexão, teatro, poesia…  Os educadores podem utilizar várias técnicas para tornar as aulas interessantes e educativas.

Se desejarmos mudanças que tornem as sociedades mais humanas, temos que aprender a questionar o mundo, os valores da nossa sociedade. A filosofia é um caminho para compreender e questionar.

Objetivos
A Filosofia no ensino fundamental tem por objetivo estimular as crianças a:
- Participar em grupos.
- Dialogar.
- Entender a responsabilidade de pertencer a um grupo.
- Aumentar a autoestima.
- Aprender a ser tolerante com as ideias dos outros.
- Desenvolver a paciência e a compreensão com aqueles menos favorecidos.
- Alargar a visão do mundo e a capacidade de questionar e de investigar o mundo.
- Refletir sobre valores morais e éticos.
- Despertar para a apreciação da arte e da beleza da vida.

Os educadores devem vivenciar com os alunos as atitudes de companheirismo e colaboração, hábito de leitura, diminuição de preconceitos, amor a si mesmo e aos outros, capacidade de diálogo e comunicação etc.

Lembremos que a filosofia educa o intelecto e a emoção. Não pode reduzir-se a fórmulas feitas. As aulas de filosofia não são somente para lembrar que Platão nasceu em Atenas em 427 a.C. e morreu em 347, nem que foi discípulo de Sócrates. Além destes dados que ajudam a entender como surge e se desenvolve a filosofia ocidental, os alunos precisam ser estimulados a observar, a questionar, a repensar o mundo. Filosofia é observar uma flor, observar uma pedra, observar uma estrela no céu e perguntar-se: Quem sou eu? De onde surgiu este universo? Filosofar é, então, uma atitude espontânea.

* Isabel F. Furini é educadora e escritora. Publicou “Joana, a Coruja Filósofa” pela editora Sophos de Florianópolis, em 2005, e a coleção “Corujinha e os Filósofos” pela editora Bolsa Nacional do Livro, de Curitiba, em 2006.

Pensando uma escola

Por Gil Pena *
 
Quando Rubem Alves veio de Portugal e nos trouxe o seu relato sobre a Escola da Ponte(1), ficamos matutando entre nós como seria ter uma Escola como a que sonhávamos, sem imaginar que pudesse existir.

A escola dos nossos sonhos, como a que nos relata o Rubem Alves, é difícil de encontrar. E suspeito que mesmo que o Prof. Pacheco, que dá uma entrevista no final do livro, tem uma certa dificuldade em identificar a sua Escola da Ponte com a que o Rubem Alves relata, dada a dimensão que alcança o relato escrito, na materialização daquilo que pensamos, vivemos, até mesmo sonhamos.

Talvez a lição mais importante do livro é ver não a Escola construída, mas a escola que se permite sonhar, que se imagina a cada dia diferente, que percebe em cada criança a utopia. A Escola, por mais que o livro sobre ela se dê por acabado, publicado e lido, tem de perseguir na ponte dos sonhos, da passagem deste ponto a outro. Talvez por isso eu suspeite que o Prof. Pacheco veja o livro de Rubem Alves como algo assim um pouco demais, dando por maravilhoso, aquilo que é o seu trabalho de construção no dia-a-dia. Se ainda está por se construir, não está pronto, ainda está por tornar-se aquilo com que sonhamos.

A Escola em que meus filhos estudam é, por assim dizer, uma Escola Construtivista. Bem construtivista. Não é igual a escola da ponte. Seu nome, Balão Vermelho, vem com essa mesma noção de ponte, a passagem de um ponto a outro, mas por meio de um balão. O Balão é também uma escola que se constroi, tendo a noção implicita de não se ver pronta, cabendo nela também uma Escola com que sonhamos, mas vamos dando forma ao sonho com o trabalho de construí-la.

A publicação recente do documento/livro Pensando uma escola para a adolescência(2) trouxe-me impacto semelhante ao que produziu o texto de Rubem Alves sobre a Escola da Ponte. A mesma sensação de que uma escola boa é possível, se podemos pensá-la, e trabalhamos para construí-la. Estranho que me inclua nessa construção. Sou apenas um pai de aluno, mas me sinto participante, parte dessa comunidade que se forma em torno da escola, envolvendo não só professores e alunos, mas também todo o pessoal de apoio, a direção, pais, por que não dizer, a comunidade vizinha, de perto ou de longe, de algum modo envolvida nos projetos educativos da escola. Sendo parte, me sinto responsável, creio que meus filhos também assumem sua responsabilidade, agora não mais como alunos, mas como pequenos cidadãos se formando.

Estou me adiantando um pouco com o andar da coisa, essa parte da cidadania era para um pouco depois, mas cheguei nela por outro caminho.

Volto um pouco. A boa escola, uma com que se pode sonhar, é um ponto difícil de definir. A maioria das pessoas considera que a boa escola se define por seus resultados, mas vou mais além, não por seus resultados, mas por seus processos. Uma boa escola não se exime da escolha do caminho. A escolha de um caminho, não é por certo, a garantia de determinado resultado. Mas continuo acreditando que devemos escolher o caminho. Entender por onde caminhamos, significa entender que educar não é treinar o indivíduo para o vestibular, ou para compor a mão-de-obra ou desenvolver habilidades de que o mercado necessita. Atualmente, mais do que no passado, é difícil manter a opção da escolha pelo caminho, dadas as pressões da sociedade para que as crianças se preparem para o vestibular e o assim chamado mercado. Mas permitir-nos a opção significa que nos entendemos parte da sociedade. A escola que construímos, reflete uma sociedade que sonhamos, a possibilidade de que um dia, talvez o Rubem Alves nos brinde com um livro sobre a existência da sociedade com que sempre sonhamos.

Na sua opção educativa, a Escola Balão Vermelho propõe que os conteúdos sejam estruturados em grandes eixos temáticos, articulados aos processos pedagógicos. São três os eixos temáticos: Arte e Cultura, a Ecologia e a Cidadania. Os eixos temáticos articulam-se com as áreas do conhecimento, vistas na proposta curricular como ferramentas culturais, possibilitando de um lado a compreensão do mundo, de outro a intervenção na realidade. São áreas do conhecimento: Linguagens e Códigos, as Ciências da Natureza, a Matemática, Ciências Sociais e Humanidades. Eixos temáticos e áreas de conhecimento interagem em torno da possibilidade de uma compreensão e intervenção na realidade, num processo constante de investigação e participação. Nesse processo, importa “adotar, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, de cooperação e de repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito” (p.15), posicionando-se “contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, classe social, crenças, sexo, etnia ou outras características individuais e sociais” (p.16). O diálogo surge como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.

A proposta de criar um currículo em que as áreas do conhecimento dialogam entre si, e por sua vez dialogam com temas como cidadania, ecologia, arte e cultura, encontra na figura do tutor, o mediador necessário, aquele capaz de articular como cada professor “especialista”, de ciências, de português, de geografia ou história, lidam entre si e com a turma, na condução dos projetos de investigação, identificando problemas em cada aluno, traçando estratégias, em cada situação, para resolve-los. 

Conflitos surgem, são oportunidades para o grupo aprender a lidar com as diferenças, por meio do respeito mútuo. Os alunos mostram que aprender a conviver é tão urgente como aprender os diferentes conteúdos curriculares. Professores e tutores envolvidos no ensino entendem que é necessário “construir um espaço de convivência que garantisse a diversidade do grupo, suas novas demandas, para que realmente se estabelecesse um ambiente propício para a troca entre os pares, onde houvesse ajuda mútua, ou seja um espaço coletivo e democrático de aprendizagem” (2:p.21).

O professor-tutor, acompanha e avalia o processo de aprendizagem de cada aluno, atuando também como mediador na relação família-escola, estabelencendo um constante diálogo com os pais. É parceiro dos professores em sala de aula, ambos refletindo conjuntamente sobre a prática pedagógica.

A proposta do aprender, é a de aprender a aprender: o objetivo é formar estudantes autônomos, com “disposição para o estudo e domínio de procedimentos básicos, como observar, formular problemas e hipóteses, analisar, sintetizar, avaliar dados, produzir conclusões” (2:p33). Nesse sentido, são desenvolvidos processos pedagógicos: projetos de trabalho, debates, oficinas, intercâmbios e saídas pela cidade. No livro, descrevem um dos projetos de trabalho, originado a partir de uma visita a um assentamento de reforma agrária, produtivo, o assentamento Pastorinhas, no município de Brumadinho. A relação com a comunidade dos “sem-terra” resulta num aprendizado para os alunos e o projeto “Consumo solidário”, em que os assentados levam seus produtos fresquinhos para venda em uma feira instalada na porta da escola, beneficiando a população do entorno à escola e a própria comunidade escolar.

Debates são outra expressão dos processos pedagógicos da escola: pode ser sobre um filme, um filme “bem cabeça”, como “Uma lição de amor”, que oferece uma série de temas que podem gerar boas discussões: deficiências, adversidades, disputa judicial, relação entre pais e filhos, etc. Outro filme usado foi “A cor do paraíso”. Nesse processo, está o aprender a argumentar, e também aprender a escrever, argumentando. Mas isso é outro tema, que virou tese, e está no livro de Siqueira & Lucas (2010)(3). Vejam só a reflexão de C. sobre o filme “uma lição de amor”: “Eu gostei muito da história porque é linda e mostra que qualquer pessoa, com ou sem deficiência pode amar,trabalhar, ser amada e muito feliz. Achei que o ator Sean Penn interpretou muito bem o seu personagem; ele conseguiu mostrar as dificuldades que uma pessoa com deficiência tem e conseguiu também mostrar que ele é capaz de tudo, principalmente de amar. Eu acho que não é apenas a escola perfeita, a casa perfeita e nem a roupa perfeita que os pais dão. O mais importante é o que nós vimos no filme: a atenção”.

Em termos de avaliação dos alunos, a escola produz um documento, que avalia não apenas a aquisição de conteúdos, medida através de diagnósticos, mas também são avaliados processos relacionados a estratégias de estudo, organização do trabalho, participação nas interações do grupo, o compromisso e a autonomia.

Pensando numa escola, melhor pensar numa escola que se pensa.

* Gil Pena é médico patologista e pai.

 REFERENCIAS

1-Alves, R. – A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir. 4a. ed.Campinas: Papirus, 2002.
2-Leite, LHA (org.) Pensando uma escola para a adolescência. A experiência da Escola Balão Vermelho. Belo Horizonte: Editora Balão Vermelho, 2010.
3- Siqueira, C. & Lucas, R. Escrever e argumentar não é só começar. Belo Horizonte: Editora Balão Vermelho, 2009.

Fonte: O Autor/Liberdade Reflexiva

3º Congresso Muito Especial de Tecnologia Assistiva e Inclusão Social das Pessoas com Deficiência

O Evento será realizado entre os dias 23 e 26 de agosto, no Rio de Janeiro. 
As inscrições gratuitas estão abertas.

Estão abertas as inscrições para o 3° Congresso Muito Especial de Tecnologia Assistiva e Inclusão Social das Pessoas com Deficiência do Rio de Janeiro. O evento acontece entre os dias 23 e 26 de agosto, no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro. O congresso é promovido pelo Instituto Muito Especial, com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia. As inscrições são gratuitas e o evento tem o objetivo de promover, difundir e debater pesquisas de novas tecnologias assistivas — recursos e serviços que ampliam as habilidades funcionais — e o conceito de inclusão social de pessoas com deficiência. As palestras abordarão temas ligados à informática, educação, linguagem e mercado de trabalho.

Serviço:

3° Congresso Muito Especial de Tecnologia Assistiva e Inclusão Social das Pessoas com Deficiência do Rio de Janeiro
Data: 23, 24, 25 e 26 de agosto de 2010, diariamente de 8h às 18h (congresso).
Local: Centro de Convenções SulAmérica
Av. Paulo de Frontin, 1 – Cidade Nova
Rio de Janeiro – RJ

Inscrições e informações:
www.congressoassistivario2010.org.br

Telefone: (21) 2286-9336

5° Congresso Mundial de Estudantes Surdos

O 5° Congresso Mundial de Estudantes Surdos que se realizará na Universidade Federal de Florianópolis, SC, de 21 a 24 de novembro de 2010.

Em 2002, foi criado o evento “DEAF ACADEMICS” nos Estados Unidos, sua primeira edição foi na cidade de Austin, estado de Texas. Seu foco principal é pelo reconhecimento dos surdos acadêmicos perante a sociedade, promovendo a interação entre surdos na carreira acadêmica ou pesquisadores.

No histórico desse evento aconteceram muitas coisas importantes para as comunidades surdas que correspondem a estabelecer colaborações e divulgar novas pesquisas. O evento já foi realizado em quatro conferências internacionais: Austin, Texas, Estados Unidos em 2002, Washington, DC Estados Unidos em 2004, Estocolmo, Suécia em 2006 e Dublin, Irlanda em 2008. Pelo papel relevante que a partir do Curso Letras/Libras, tornaram referência o Brasil e a UFSC, foi ela escolhida como sede da próxima conferência a realizar-se em 2010, Florianópolis-SC no Brasil.

DEAF ACADEMICS representa os surdos nas pesquisas dos mais variados campos de estudo, de onde recebe as informações para todas as áreas da ciência e das artes, sempre trabalhando para garantir os direitos culturais, sociais e lingüísticos dos surdos.

Salientamos sua importância para o desenvolvimento da pesquisa, da sensibilização e conscientização junto às universidades e a comunidade em geral promovendo a inclusão. Daí a importância de sediar e estimular a realização de eventos educacionais, lingüísticos e culturais internacionais no país, proporcionando aos surdos acadêmicos a troca de experiências.

Objetivo Geral:
  • Promover a discussão e criação de novas idéias e políticas em prol da comunidade dos surdos acadêmicos e despertar a importância da participação dos surdos acadêmicos nas políticas de educação e inclusão social, na luta pelos seus direitos, e conhecimento de seus deveres como cidadãos participativos e úteis á Universidade e à comunidade onde estão inseridos.
Objetivo Específico:
  • Compartilhar com os pesquisadores surdos dos diferentes países, suas experiências e intercâmbios.
  • Valorizar o uso de Língua de Sinais em níveis: educacional, social, lingüístico e cultural.
  • Levar ao conhecimento dos pesquisadores surdos, os avanços que ocorrem na educação e conscientiza-los a transferirem estas informações ás comunidades surdas de seus países.
  • Possibilitar espaço para a qualificação e potencializar os surdos acadêmicos para o exercício na educação de surdos e no papel como líderes junto á comunidade.
  • Fortalecer o intercâmbio nas trocas de suas experiências, de forma a viabilizar a reciclagem para novos encontros com novos temas, voltados aos anseios e necessidades e do desenvolvimento da comunidade surda nas Universidades e escolas dos seus países.
  • Encaminhar á WFD (Federação Mundial de Surdos) propostas objetivas com vistas a novas políticas públicas em prol do desenvolvimento dos pesquisadores surdos dos seus países.
Temática:
Tema Geral: Inclusão dos Surdos na Universidade
Sub-Tema:
  1. Estudos Surdos / Identidade Surda
  2. Metodologia de pesquisas, éticas e epistemologias
  3. Políticas Lingüística
  4. Professor Surdo
  5. Minorias dos Surdos
  6. Sociolingüísticos
  7. Associação e Comunidade Surda

Classes multisseriadas

O artigo a seguir é de autoria da pedagoga Sueli Dib. Especialista em Tecnologias Interativas Aplicadas à Educação pela PUC-SP; Recursos Digitais e Cultura de uso na Educação pela USP, e em Educação Básica pela Secretaria Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), ela aborda neste texto o conceito de classes multisseriadas e a importância do trabalho em grupo neste contexto.

Boa leitura!


Este tema foi abordado no documentário Ser e Ter (Être Et avoir), que acompanha os estudantes de uma escola rural da França, do jardim da infância até o último ano do ensino fundamental 1, dos quatro aos 11 anos.
O filme mostra as crianças em pleno processo de formação do conhecimento e da identidade pessoal, acompanhando-as em sua transição do universo familiar para um ambiente em que é levada em conta sua individualidade, sem pressupostos. Mas o que são classes multisseriadas? São aquelas onde alunos de níveis diferentes estudam juntos numa sala, e o professor atende simultaneamente várias séries.
Penso que a maioria das pessoas imagina que as classes multisseriadas são aquelas onde há alunos com diferentes níveis de capacidade de aprendizagem, mas há vários outros tipos. Há, inclusive, algumas que trazem estudantes com diferenças de sexo, idade, língua materna, carga cultural, pensamento e política. Sim, de pensamento e política também, porque as classes multisseriadas estão em todos os países, não é privilégio do Brasil. Deparamo-nos com alunos oriundos de outros países, principalmente quando os pais são designados para trabalhar no exterior e colocam seus filhos em classes deste tipo.
Quase sempre foram consideradas ensino de segunda categoria. No entanto, está havendo uma mudança significativa na forma de conduzi-las, com a alteração de estratégia de algumas ações.
A organização da sala em pequenos grupos e o trabalho em pares transformou tal metodologia em vantagem pedagógica atestada por pesquisas, que demonstraram a eficiência dos grupos. Isso acontece porque classes multisseriadas são heterogêneas e exigem práticas que atendam a alunos com diferentes características. Introduziu-se, também, por meio dela, a aprendizagem cooperativa e as estratégias de ensino, que passaram a ser personalizadas.
Em grupos, as crianças sempre apresentam desempenho cognitivo superior ao que mostrariam se realizassem as mesmas tarefas individualmente. E isso é verdade tanto para as mais avançadas como para as que têm algum tipo de dificuldade, para as mais velhas e para as mais novas.
O professor começou a usar guias, material pedagógico com informações e exercícios especialmente elaborados para que as crianças resolvam os problemas individualmente ou em pequenos grupos e, depois, sejam capazes de aplicar os conhecimentos em casa para resolver os desafios cotidianos. A avaliação do conhecimento e da autoestima das crianças passou a ser feita várias vezes durante o processo de aprendizagem.
Enfim, para obter bons resultados com classes multisseriadas, é imprescindível superar os pontos fracos e praticar ativamente os pontos positivos.

Texto de Sueli Dib enviado ao Jornal Virtual. A educadora é formada em Pedagogia com Licenciatura Plena e formação para Docência das Séries Iniciais do Ensino Fundamental, Administração Escolar, Supervisão Escolar e Orientação Educacional.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

PSICOMOTRICIDAD


Curso rápido, dinâmico e eficiente

Com a professora: Barbara B. Valle Otoni, fonoaudióloga, supervisora do Centro de Estimulação Precoce da Sociedade Pestalozzi do Estado do Rio de Janeiro. Fonoaudióloga, psicomotricista e diretora da clínica GERAR (grupo especializado em reabilitação e aprendizagem). Psicomotricista do Centro Educacional Estação Aprender, Instituto Maria Vinagre e Meu Sonho Educação Infantil. Professora da Pós-graduação da Faculdade Pestalozzi, módulo: Educação Psicomotora. Psicomotricista do Grupo Movimento e Educação Infantil.

Programa:
-A importância do movimento e do brincar na prática psicomotora.
-A psicomotricidade, o jogo e o corpo da criança.
-Afetos possíveis no ambiente psicomotor.
-Entender a criança como ser psicomotor.
-O aspecto relacional da psicomotricidade.  

 Data: Dia 28 de agosto de 2010.        
                     Horário: 9h às 17h
                     Local: Rua das Palmeiras nº65 - Botafogo
                     Investimento: R$80,00.

                   
Informações ou inscrições: www.centraldeprofessores.com.br
ou pelos telefones: 2553-7524 ou 8838- 7524

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Educação de jovens e adultos no programa Educação em Rede


O programa Educação em rede desta semana 
aborda o Programa de Educação de Jovens e Adultos (Peja). 
A apresentadora conversará com Fátima Valente, 
da equipe de gerência do Peja da Secretária Municipal de Educação, q
que fala sobre a educação dos adultos no município. 
O programa apresenta, ainda, as experiências do Peja 
no Ciep Gregório Bezerra, na Penha, c
om uma entrevista com a coordenadora pedagógica 
da escola, Carmem Lúcia Pereira. Por fim, 
Educação em Rede apresenta uma matéria especial e
 um que a equipe da MultiRio acompanhou um curso 
de capacitação para profesores de Peja, um dos mitos 
que a SME organiza.

O programa da MultiRio vai ao ar nesta quarta 
dia 18, às 8 h, na BandRio e no canal 14 da net.

6º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero



As inscrições para o 6º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero começam no dia 1º de junho  e vão até o dia 15 de setembro - uma iniciativa da Secretaria de Políticas para as Mulheres/Presidência da República, do Ministério da Ciência e Tecnologia, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério da Educação e do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher.

A premiação estimula e fortalece em estudantes do ensino médio, graduados, especialistas, mestres e estudantes de doutorado a reflexão crítica e a pesquisa acerca das desigualdades existentes entre homens e mulheres em nosso país, contemplando suas intercessões com as abordagens de classe social, geração, raça, etnia e sexualidade no campo dos estudos das relações de gênero, mulheres e feminismos; e sensibilizar a sociedade para tais questões.
 
Escolas públicas e privadas que estejam desenvolvendo projetos e ações pedagógicas para a promoção da igualdade de gênero poderão concorrer na categoria 'Escola Promotora da Igualdade de Gênero'. Será premiada uma escola por região, que receberá a quantia de R$ 10 mil. Premiados em edições anteriores, somente poderão candidatar-se novamente após três anos.

Para a categoria estudante de Ensino Médio, são duas possibilidades: 'Etapa Nacional' e 'Etapa Unidade da Federação'. Ao todo, serão 27 vencedores, um por cada estado e Distrito Federal, que serão agraciados com bolsas de estudo, computadores e impressoras.

Nas categorias 'Mestre e Estudante de Doutorado', 'Mestre', 'Graduado, Especialista e Estudante de Mestrado' e 'Estudante de Graduação', serão premiados os seis melhores artigos científicos, sendo dois selecionados para cada categoria. Os textos vencedores receberão premiações em dinheiro e bolsas de estudo (doutorado, mestrado e iniciação científica). Ao todo, as três categorias irão receber R$ 23 mil.

A divulgação dos resultados estará disponível no endereço: www.igualdadedegenero.cnpq.br até o dia 19 de novembro. O prêmio será entregue durante solenidade prevista para acontecer no mês de dezembro, em Brasília.

Inscrições

As inscrições dos mestres, estudantes de doutorado, graduados, especialistas, estudantes de mestrado e estudantes de graduação deverão ser feitas por meio eletrônico, no endereço: www.igualdadedegenero.cnpq.br. Para a categoria "Estudante do Ensino Médio" e "Escola Promotora da Igualdade de Gênero", as inscrições devem ser efetuadas preferencialmente por meio eletrônico no endereço: www.igualdadedegenero.cnpq.br ou pelos Correios, para o endereço:

Secretaria de Políticas para as Mulheres - SPM/PR - 6º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero - Via N1 Leste, s/n, Pavilhão das Metas - Praça dos Três Poderes, Zona Cívico-Administrativa - Brasília - DF - CEP 70.150-908.

Fonte: Assessoria de comunicação do CNPq
Nem especial, nem regular, nem pra "normais", nem pra "deficientes"...apenas educação, porque chegará o dia que educação será uma coisa só.

Visualizações de páginas da semana passada