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MARAVILHOSA, Rio de Janeiro, Brazil
Diante de tanta contradição da vida, aprendi que devo ter alto astral acima de qualquer coisa!Eu nunca imaginei que seria pedagoga. Não me preparei para isso. Ela chegou sem que eu preparasse o seu caminho e por isso fiquei tão apaixonada. Essa é para mim a profissão mais linda e digna que existe... Sem sonharmos e idealizarmos algo melhor, nunca poderemos alcançar um diferencial.Essa é minha ideologia e não posso deixar que apaguem por não acreditarem que existe solução para a educação do nosso país,"Não,podemos viver sem ideologias, ter sucesso sem acreditar em valores fortes, concretos,lutar por nossos objetivos sem acreditar que eles serão alcançados,almejar uma vida de realizações soterrando nossas verdadeiras crenças.Tenha suas ideologias muito bem definidas e paute sua vida sobre elas. Não tenha medo do que os outros vão pensar se você está realmente convicto no que acredita ser o certo,não tenha medo de fracassar embasado nelas, aprenda que neste mundo nada é absolutamente ruim ou bom e que sempre,terá que defender suas escolhas e pagar por elas." Eu estou consciente pela escolha que fiz na minha vida profissional,e você?

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Este espaço é algo criado por mim para dividir, com todos que, assim como eu, adoram de fato o que fazem dentro da educação, um pouco do que pesquiso na internet e também do que tenho de material voltado à esta área que de fato sou louca de paixão.

Peço desculpas pela demora em atualizar os conteúdos.

No mais, a todos que visitam este blog, espero que até o momento tudo que há de conteúdo esteja sendo agradável.

Com carinho,

Lu Moraes
contato: luciana.moraesmaluf@gmail.com
msn: pedlumoraes@hotmail.com

“Ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira às quatro horas da tarde. Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se faz educador, a gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática”

(Paulo Freire, em “A educação na cidade”)

“Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com a colheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes" Gabriel Chalita

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Eu fico com a pureza da resposta das crianças: a vida é bonita.
Viver e não ter a vergonha de ser feliz.
Cantar e... cantar e ...cantar a eterna beleza de ser aprendiz.
Eu sei que a vida devia ser bem melhor. E será.
Mas issoo impede que eu repita: é bonita, é bonita, é bonita!
(Gonzaguinha).

"Há os que adquirem conhecimento pelo valor do conhecimento - e isto é vaidade de baixo nível. Mas há os que desejam tê-lo para edificar outros - e isto é amor. E há outros que o desejam para que eles mesmos sejam edificados - e isto é sabedoria." - (Bernardo de Claraval)
"Todas as postagens que não são de minha autoria é dado o devido crédito e citado a fonte, até porque quando se copia algo de alguem a intenção não é fazer plágio, e sim divulgar as informações para um maior número de pessoas favorecendo assim o conhecimento."
Lucia Araújo/cc: Luciana Moraes

sábado, 31 de julho de 2010

VI-TÓ-RI-A!!!!!!

 Secretaria de Educação libera aluno a participar de competição esportiva.

Ele havia sido proibido por diretora de colégio onde estuda. Secretaria exigiu comprometimento com rendimento escolar.

A Secretaria municipal de Educação liberou, no início da tarde desta sexta-feira (30), o aluno Júlio César de Oliveira, da Escola municipal Nicarágua, para participar de competições desportivas. Júlio havia sido proibido pela direção da escola de viajar para o Ceará para representar o estado na etapa nacional de atletismo. Júlio César ganhou a estapa estadual de atletismo.

Segundo a diretora Helenir Alvez, a dedicação às competições atrapalha o rendimento escolar.


A secretaria de educação informou que Júlio César será liberado desde que o responsável pelo aluno e o treinador dele assinem um termo de compromisso garantindo que o aluno vai melhorar seu desempenho escolar e frequentar as aulas.

A secretaria informou também que oferecerá ao aluno um trabalho de reforço específico na escola. Ele terá que se comprometer a realizar algumas tarefas passadas pelo professor assim que terminar sua participação nas competições.

Em uma enquete feita pelo RJTV no G1, respondida por mais de 3,2 mil pessoas, 61% dos internautas opinaram que alunos com notas baixas devem ser afastados de competições esportivas. Já 39% dos internautas votaram que os alunos com baixo rendimento não devem ser prejudicados.

Treinador diz que aluno é esforçado

As notas de Júlio são ruins, mas o treinador Ormandino Barcelos disse que ele está se esforçando: “Vários desses garotos se formaram por aqui engenheiros e médicos e professores, e é o objetivo do projeto a sua inclusão social através do esporte”, disse o treinador.

G1

quinta-feira, 29 de julho de 2010

10 perguntas que os pais devem fazer aos professores A participação dos pais na escola ajuda no desempenho escolar das crianças. Uma boa maneira de começar é falando com os mestres

Pais educam, escolas ensinam: apregoa um velho provérbio. De fato, é um erro atribuir à escola a total responsabilidade pelo desempenho escolar das crianças. Pesquisas em todo mundo mostram que o envolvimento da família na vida escolar dos filhos é vital para o desenvolvimento deles. A parceria pais + professores é considerada tão importante que governos pelo mundo investem em medidas para incentivar a presença dos pais na rotina da escola. Em Nova York (Estados Unidos), onde  medidas fizeram com que a cidade fosse considerada um dos sistemas com trajetória de forte melhoria no mundo, segundo um relatório da consultoria Mckinsey, de 2008, existem políticas públicas específicas para estimular a participação dos pais.

Uma das principais iniciativas tomadas pela prefeitura foi a de criar a posição de coordenador de pais para cada uma das escolas públicas da cidade. Esse profissional trabalha como mediador entre a escola e a família: acolhe os pais, tira dúvidas e ajuda quem não pode participar de reuniões da Associação de Pais e Mestres. No Brasil, o MEC, secretárias estaduais e municipais começam a se engajar nessa luta para envolver a família. As escolas brasileiras mais bem colocadas no Ideb (índice de desenvolvimento da educação básica) também têm estratégias para atrair os pais para dentro da escola. "Isso faz a diferença entre uma boa escola e uma mediana", diz Eliana Aparecida Piccini Coelho, diretora da escola André Ruggeri, de Cajuru (SP), com nota 7,9 no indicador governamental.

A participação é importante, sim, e por isso o trabalho dos pais precisa estar em sintonia com a escola. E, nada melhor, do que uma conversa (ou várias) com o professor da criança para descobrir como ajudar. "A família tem de contar com a escola para cuidar dos filhos, mas essa responsabilidade deve ser compartilhada. Senão, vira um jogo de empurra-empurra e quem sofre é a criança" diz Luciana Fevorini, coordenadora de ensino fundamental II do Colégio Equipe, em São Paulo.

Como começar a conversa com o professor? O contato pode ser informal, aproveitando as entradas e saídas da escola, ou por meio de um telefonema. "Os pais podem ligar para a escola e perguntar o melhor momento para falar com o professor. Mas a escola deve lembrar que a maioria dos pais trabalham e que, muitas vezes, alguns horários são proibitivos", diz a psicóloga e educadora Ana Inoue. É papel da escola propor momentos de contato entre pais e professores. Se a escola não fizer isso, a família pode exigir a abertura de um espaço para conversa.

Muitos pais, no entanto, podem sentir-se constrangidos em questionar os professores sobre a vida da criança na escola. O motivo, muitas vezes, é o desconhecimento. Demonstrar interesse pelo aprendizado do filho, independente do nível socioeconômico, é o primeiro passo para que ele melhore na escola. "Mesmo que não tenham estudos, os pais podem, sim, conversar com o professor", diz a pedagoga paulista Carmen Galuzzi. Para ajudá-lo na tarefa de iniciar o diálogo com o mestre de seu filho, consultamos especialistas e identificamos 10 perguntas que podem servir de ponto de partida.

10 perguntas que os pais devem fazer aos professores
  1. Meu filho participa das aulas?
  2. Como é o relacionamento com colegas, professores e escola em geral?
  3. Devo ajudar nas tarefas de casa?
  4. Como ajudar nas tarefas?
  5. Como posso me integrar `a escola?
  6. Qual a rotina da escola em relação às tarefas?
  7. Como a esolca organiza comemorações?
  8. Como a escola avaliará o avanço do meu filho?
  9. Como é a comunicação entre a familia e a escola?
  10. Qual é a sua posição em relação a faltas?
 
 
Tradicionais ou não, as provas diagnosticam o progresso da criança. Por isso, é importante entender quais são os critérios de avaliação da escola (a nota vai resultar da aplicação de uma prova de trabalhos ou dos dois?) e como a média é composta. Também é importante saber os motivos da nota da criança. "Em resumo, os pais têm de entender o que seus filhos precisam saber para tirar nota 10", afirma a psicóloga Ana Inoue. O mesmo vale para notas baixas. Peça exemplos concretos e não hesite em tirar dúvidas. Muitos professores, sem perceber, usam jargões e palavras difíceis, o que dificulta o entendimento dos pais e os afasta da escola.
Texto: Bruna N / educar para crescer

Colégio proíbe alunos de competirem nas Olimpíadas Escolares

Diretora disse que Júlio não competiria mesmo se tivesse notas boas. 
Secretaria municipal de Educação disse que ainda vai avaliar melhor o caso.

A diretora de uma escola municipal do Rio de Janeiro proibiu os alunos de competirem na etapa nas Olimpíadas Escolares. Entre os estudantes está o adolescente Júlio César de Oliveira, de 14 anos, campeão estadual de atletismo, uma revelação. Ele não vai representar o estado na etapa nacional da competição, que acontecerá no Ceará.

“Uma tristeza tão grande que eu não gosto nem de falar”, disse Júlio César. 

Morador de uma favela em Realengo, na Zona Oeste, e filho de pai assassinado por traficantes, Júlio se agarrou a única oportunidade que teve, graças ao grande talento para o atletismo, revelado por um projeto social.

Há muito tempo se fala de como o esporte pode mudar a vida das crianças mais pobres. De como cria oportunidades, afasta as más companhias, até ajuda na escola. Apesar disso, na hora de representar o Rio de Janeiro na etapa nacional das Olimpíadas Escolares, Julio César recebeu um “não”.

Em 2009, Júlio não participou da competição. O motivo foi a falta da assinatura da diretora da escola em todas os documentos necessários. Júlio chegou a abandonar os treinos de atletismo e repetiu de ano. 

Em janeiro, ele foi convidado a voltar para o projeto social e convocado para os jogos.

Mais uma vez, ele não conseguiu a assinatura da diretora em todos os documentos necessários. A família e o treinador pediram ajuda ao Conselho Tutelar. Um documento do Conselho foi aceito para a inscrição. Júlio ganhou medalha de ouro na prova de corrida com barreiras. A diretora, de novo, não assinou a ficha de inscrição para a fase nacional.
 
Treinador diz que aluno é esforçado.

As notas de Júlio são ruins, mas o treinador Ormandino Barcelos disse que ele está se esforçando: 

“Vários desses garotos se formaram por aqui engenheiros e médicos e professores, e é o objetivo do projeto a sua inclusão social através do esporte”, disse o treinador.

A diretora Helenir Alvez disse que Júlio não competiria mesmo se tivesse notas boas: 

“É porque nós não participamos dessa inscrição por uma opção. Nós temos outros bons alunos lá que também querem participar e nós demos essa mesma explicação para os pais”, declarou.

Competição atrapalha rendimento, diz diretora.

Segundo a diretora Helenir Alvez, a dedicação às competições atrapalhava o rendimento escolar. A Secretaria municipal de Educação apoiou a decisão do colégio e o atleta Júlio César não representará a instituição na fase nacional.

“A diretora tem que ter sensibilidade, tem que ter posição de ver o que é mais importante para o aluno. Nós queremos atletas completos. Não adianta você ter um atleta que tenha medalha de ouro, medalha de prata e tenha insucesso na escola. Qual será o futuro desse aluno?”, disse a subsecretária Helena Bomeny.

Esta também é a preocupação da avó de Júlio César, a aposentada Marina Oliveira, mas ela tem medo: 

“Ele não tem suporte emocional, ele não tem suporte psicológico para receber um não diante de uma coisa que ele tanto almeja, que ele é completamente apaixonado”, disse.

Para a pedagoga Bertha do Valle, uma solução seria a discussão do caso com os professores da escola: 

“Eu acho que botaria isso em discussão com os professores da escola, da gente ver uma forma de dar o reforço escolar a esse aluno no dia a dia, durante o período letivo, fora do horário”.

A Secretaria municipal de Educação disse que ainda vai avaliar melhor o caso.

RJTV

 MEU PENSAMENTO

Quando vi essa reportagem hoje no telejornal fiquei indignada com a atitude dessa diretora. 
Absurdo, na minha opinião, pois esse menino possui um historico familiar lamentável e a Sr. diretora, nem para ter a sensibilidade para pensar nisso. 
Durante a minha graduação aprendi que devemos ter a sensibilidade perante os alunos, com os professores, os funcionários e com isso tornar a vida escolar muito melhor. 
A preocupação com o histórico familar é muito importante para que possamos conhecer melhor os nossos alunos e assim poder ajudar da melhor forma possível. Identificando dificuldades e/ou transtornos. 
O que essa Sr. disse que mesmo se o aluno tivesse notas boas ele não iria, foi o maior dos absurdos. Gerando, no meu pensamento, uma perseguição com o aluno.
O pensamento da pedagoga sobre o assunto, é muito legal, pois eu mesma passo por problema igual com meu filho que é atleta federado de natação. Mesmo ele não participando de competições a nível nacional, ele possui notas baixas e juntamente com a escola dele  conseguimos conciliar os treinos com as aulas de apoio e assim no segundo bimestre ele teve um bom rendimento. 
O apoio familiar, apoio do clube e da escola fazem com que meu filho tenha conciência da importancia dos estudos.
Estou torcendo para que essa decisão seja revista e que o menino possa representar seu estado bem.
Sorte para ele!
Luciana Moraes 

quarta-feira, 28 de julho de 2010

ESPECIALISTA DESTACA DESAFIOS DA GESTÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

SEXTO CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Este congresso teve como objetivo discutir as novas diretrizes e tenências de ensino para crianças de 0 a 6 anos. O congresso aconteceu entre 21 e 23 de julho, na Escola de Magistratura do Estado do Rio de Aneiro (Emerj).

O evento teve palestras, mesas redondas e oficinas destinadas a profissionais da área de educação. O tema central deste ano foi, "EDUCAÇÃO INFANTIL: NOVOS PARADIGMAS NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA". Abordou variedades de assuntos, como: sustentabilidade, jogos, múltiplas linguagens, ética, filosofia, tecnologia educacional, psicomotricidade, saúde e nutrição.
Na palestra que abordava a gestão e a construção de indicadores de qualidade para a educação da infância, o professor Claudio Sanches avaliou as mudanças necessárias no sistema atual de ensino infantil. Ele é mestre em educação e sua dissertação analisa a recuperação dos professores. Segundo ele, o dia em que o professor tiver uma formação de qualidade, o prblema do aluno será resolvido.

Ele diz que a gestão é a alma da instituição e esta relacionada com o desenvolvimento de indicadores para analisar o seu funcionamento, pois a qualidade do ensino necessita de indicadores para avaliar o funcionamento da educação, detectar os problemas e buscar soluções adequadas. Ele enfatiza que é necessário um reconhecimento financeiro da profissão e compara que, em países como a França, os salários de professores de ensino infantil e superior são iguais. Sobre instituições de ensino infantil, o palestrante ressalta o papel fundamental do gestor, que deve implamentar um bom PPP e deve conseguir parceiros para conseguir desenvolvê-lo.
Para Sanches, a educação de qualidade é o resultado de um trabalho em conjunto de diversas pessoas, entre elas: o professor, a família e toda a equipe da escola. Não esquecendo dos monitores/inspetores, pessoas que estão do lado de fora da sala e sabem tudo que se passa com os alunos e devem ser ouvidos constantemente. 

O gestor pedagógico não deve ter uma função burocrática. Este profissional tem que ser uma liderança, porém deve ser acessível e saber o que acontece na escola. Para ele, o bom diretor é aquele sempre presente que circula pelo ambiente escolar.

O professor sustenta que, na educação infantil, o espaço físico é muito importante para o desevolvimento da criança, para que ela possa melhorar suas habilidades. Além disso, o professor deve buscar estimular a criatividade de cada aluno.

Ele declara que a atualização do proissional deve ser uma grande preocupação, pois os diplomas já saem "vencidos"da faculdade. O professor diz que ao se formar, o que foi conteúdo programático no 1º ou 2º ano da graduação não é mais válido, já sofreu alterações e atualizações. Portanto, o trabalho de pesquisa e atualização deve fazer parte da rotina do professor.

reportagem completa: folha dirigida

Nível superior para professores

Esta semana a folha dirigida bordou um assunto muito legal sobre a obrigatoriedade do ensino superior para professores de turmas de educação infantil ao 5º ano do fundamental.

Esta exigencia ganhou vulto na década de 90, após  a aprovação da LDB, no final de 96. Porém, até hoje, em muitas localidades, o grau mais comum de qualificação docente continua sendo o antigo curso normal, de nível médio.

Segundo dados do MEC, hoje, existem cerca de 600 mil professores atuando na educação básica, nas redes públicas, sem a qualificação adequada. Há professores que concordam e recomendam o nível superior para os professores da educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental. Entretando acredita-se que não basta determinar prazos, mas sim definir qual deve ser a formação do magistério.

Outros educadores pensam que o nível superior deve ser cobrado dos novos professores que estão ingressando ou ingressaram há pouco nas redes, discordando apenas com o prazo de 6 anos, estipulado na lei.

Cada região deve se adequar conforme as suas condições, podendo o prazo variar de acordo com a realidade de cada estado e município.

Outros profissionais da área pensam que essa atitude visa acabar com a formação em nível médio. 

A LDB deu prazo de 10 anos para as modificações, mas não houve efetivação.

O projeto que exige o nível superior para os professores do normal médio, deve voltar à Câmara dos Deputados para obter aprovção final. Em virtude do recesso e do calendário eleitoral, a matéria só deve ser apreciada pelos parlamentares a partir de agosto, quando será realizado um esforço concentrado.

Lembrando que tal exigencia já existe para o segundo segmento e ensino médio.

No último dia 7 houve uma modificação feita pela senadora Fátima Cleide, onde é permitido que os professores com formação de nível médio (normal) e que não tenham nível superior, continuem a atuar na educação básica, desde que obtenham o diploma superior no prazo de seis anos.

Esta não é a primeira vez que se tenta exigir a formação superior para os profissionais destes segmentos.

reportagem de Alessandra Moura

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Cantigas de Roda

Estava pensando na minha época em que era bem menina e das brincadeiras que costumavam brincar...
Na maioria, eram brincadeiras em que não paravamos um só minuto. Uma dessas eram as rodas, onde cantávamos músicas e algumas delas até tinham coreografias. Era bem divertido! 
Hoje em dia, poucas são as crianças que aindam brincam de roda. A maioria fica entretida em frente a computadores e video games.
Quando estava na faculdade tive um momento muito bom sobre as cantigas de roda, Tínhamos que lembrar a cantiga que mais marcou a nossa infância. Foi além de bom, divertido, parecíamos crianças!
Então por que não resgatar essa atividade lúdica, repassar para nossos filhos, netos e alunos?...

Vamos entender o que são cantigas de rodas?

Cantigas de Roda são um tipo de canção popular, que está diretamente relacionada com a brincadeira de roda. A prática é comum em todo o Brasil e faz parte do folclore brasileiro. Consiste em formar um grupo com várias crianças, dar as mãos e cantar uma música com características próprias, como melodia e ritmo equivalentes à cultura local, letras de fácil compreensão, temas referentes à realidade da criança ou ao seu universo imaginário e geralmente com coreografias.
Elas também podem ser chamadas de cirandas, e têm caráter folclórico. Esta prática, hoje em dia não tão presente na realidade infantil como antigamente devido às tecnologias existentes, é geralmente usada para entretenimento de crianças de todas as idades em locais como colégios, creches, parques, etc.
Há algumas características que elas têm em comum, como por exemplo a letra. Além de ser uma letra simples de memorizar, é recheada de rimas, repetições e trocadilhos, o que faz da música uma brincadeira. Muitas vezes fala da vida dos animais, usando episódios fictícios, que comparam a realidade humana com a realidade daquela espécie, fazendo com que a atenção da criança fique presa à história contada pela música, o que estimula sua imaginação e memória. São os casos das músicas “A barata diz que tem”, “Peixe vivo” e “Sapo Jururu”.
Em outros casos, algum objeto cria vida, ou fala-se de amor que para as crianças é representado principalmente pelo casamento, já que o exemplo mais próximo delas é o dos pais. Há ainda as que retratam alguma história engraçada, divertida para as crianças. Contudo, não podemos deixar de destacar as cantigas que falam de violência ou de medo. Apesar de esse ser um tema da realidade da criança, em algumas cantigas ele parece ser um estímulo à violência ou ao medo. Atualmente algumas canções vêm sendo alteradas por pessoas mais preocupadas com a influência das músicas na mente infantil.
Não há como detectar o momento em que as cantigas de roda, já que além de terem autoria anônima, são continuamente modificadas, adaptando-se à realidade do grupo de pessoas que as canta. São também criadas novas cantigas naturalmente em qualquer grupo social.
Como podemos confirmar é de acordo com a sua utilização pelas crianças que a cantiga vai se tornando popular. As cantigas hoje conhecidas no Brasil têm origem européia, mais especificamente de Portugal e Espanha. Não é notável, porém, esta origem, pois as mesmas já se adaptaram tanto ao folclore brasileiro que são o retrato do país.
As cantigas de roda são de extrema importância para a cultura de um local. Através dela dá-se a conhecer costumes, cotidiano das pessoas, festas típicas do local, comidas, brincadeiras, paisagem, flora, fauna, crenças, dentre muitas outras coisas. O folclore de determinado local vai sendo construído aos poucos através não só de cantigas de roda, mas também de histórias populares contadas oralmente, cantigas de ninar, lendas, etc.

Marcha Soldado
Marcha Soldado
Cabeça de Papel
Se não marchar direito
Vai preso pro quartel


O quartel pegou fogo
A polícia deu sinal
Acuda acuda acuda
A bandeira nacional

Samba Lelê

Samba Lelê está doente
Está com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
De umas dezoito lambadas


Samba , samba, Samba ô Lelê
Pisa na barra da saia ô Lalá (BIS)

O Cravo e a Rosa

O Cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O Cravo ficou ferido
E a Rosa despedaçada


O Cravo ficou doente
A Rosa foi visitar
O Cravo teve um
desmaio
A Rosa pos-se a chorar

Ciranda Cirandinha

Ciranda Cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar


O Anel que tu me destes
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou

Nesta Rua

Nesta rua, nesta rua, tem um bosque
Que se chama, que se chama, Solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração

Se eu roubei, se eu roubei seu coração
É porque tu roubastes o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque eu te quero tanto bem


Se esta rua se esta rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Para o meu, para o meu amor passar

Atirei o Páu no Gato

Atirei o páu no gato tô tô
Mas o gato tô tô
Não morreu reu reu
Dona Chica cá
Admirou-se se
Do berro, do berro que o gato deu
Miau !!!!!!

Fui no Tororó
Fui no Tororó beber água não achei
Achei linda Morena
Que no Tororó deixei
Aproveita minha gente
Que uma noite não é nada
Se não dormir agora
Dormirá de madrugada


Oh ! Dona Maria,
Oh ! Mariazinha, entra nesta roda
Ou ficarás sozinha !


Sozinha eu não fico
Nem hei de ficar !
Por que eu tenho o Pedro
Para ser o meu par !

Pézinho

Ai bota aqui
Ai bota aqui o seu pézinho
Seu pézinho bem juntinho com o meu (BIS)


E depois não va dizer
Que você se arrependeu ! (BIS)

Terezinha de Jesus

Terezinha de Jesus deu uma queda
Foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Todos de chapéu na mão

O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele
Que a Tereza deu a mão

Terezinha levantou-se
Levantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo
Eu te dou meu coração


Dá laranja quero um gomo
Do limão quero um pedaço
Da morena mais bonita
Quero um beijo e um abraço

Peixe Vivo

Como pode o peixo vivo
Viver fora da água fria
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria

Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia

Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria
Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria


Por me verem assim chorando
Por me verem assim chorando
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia

Sapo Jururu
Sapo Jururu na beira do rio
Quando o sapo grita, ó Maninha, diz que está com frio
A mulher do sapo, é quem está la dentro
Fazendo rendinha, ó Maninha, pro seu casamento
São João Da Ra Rão

São João Da Ra Rão
Tem uma gaita-ra-rai-ta
Que quando toca-ra-roca
Bate nela
Todos os anja-ra-ran-jos
Tocam gaita-ra-rai-ta
Tocam tanta-ra-ran-to
Aqui na terra

Maria tu vais ao baile, tu “leva” o xale
Que vai chover
E depois de madrugada, toda molhada
Tu vais morrer


Maria tu vais “casares”, eu vou te “dares”
Eu vou te “dares” os parabéns
Vou te “dares” uma prenda
Saia de renda e dois vinténs

Escravos de Jó

Escravos de Jó jogavam caxangá
Tira, bota deixa o Zé Pereira ficar
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue za (bis)

A Barata diz que tem

A Barata diz que tem sete saias de filó
É mentira da barata, ela tem é uma só
Ah ra ra, iá ro ró, ela tem é uma só !

A Barata diz que tem um sapato de veludo
É mentira da barata, o pé dela é peludo
Ah ra ra, Iu ru ru, o pé dela é peludo !

A Barata diz que tem uma cama de marfim
É mentira da barata, ela tem é de capim
Ah ra ra, rim rim rim, ela tem é de capim

A Barata diz que tem um anel de formatura
É mentira da barata, ela tem é casca dura
Ah ra ra , iu ru ru, ela tem é casca dura


A Barata diz que tem o cabelo cacheado
É mentira da barata, ela tem coco raspado
Ah ra ra, ia ro ró, ela tem coco raspado



No site abaixo você encontrará mais letras de cantigas de roda.

Vamos fazer uma brinquedoteca?

Através do brincar, a criança pode desenvolver sua coordenação motora, suas habilidades visuais e auditivas, seu raciocínio criativo e inteligência. Está comprovado que a criança que não tem grandes oportunidades de brincar e com quem os pais raramente brincam sofrem bloqueios e rupturas em seus processos mentais.
Brincando, ela começa a entender como as coisas funcionam, o que pode e não pode ser feito, aprende que existem regras que devem ser respeitadas, se quer ter amiguinhos para brincar e, principalmente, aprende a perder e a ver que o mundo não acaba por causa disso. Descobre que, se ela perde um jogo hoje, pode ganhar em outro amanhã.

"É no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança ou o adulto fruem sua liberdade de criação."(Winnicott) 
 
O QUE É UMA BRINQUEDOTECA?

Um local estruturado para brincar. Não precisa ser nada chique, sofisticado, enorme. Precisa ser divertido e convidar a criança participar com os seus brinquedos boas horas de diversão e alegria. A criança precisa circular livremente, pondo em prática a sua criatividade e aprendendo a valorizar as atividades lúdicas. Uma verdadeira sala de brinquedos que deve ser colorida e segura, para que a criança explore todos os objetos sem medo de se machucar ou ser punida.

O que precisa ter em uma brinquedoteca?

  • Magia, fantasia, alegria, cores. Evite tapetes que podem causar alergias, evite espelhos, vidros e móveis com pontas.
  • Use baldes coloridos ou caixas para jogar os brinquedos e fácil para guardar. E tudo precisa estar ao alcance da criança sem que ela corra risco algum.
  • Faça também do quarto de brinquedos um mini home theater também para intertê-lo quando ele estiver mais cansadinho. Deixe os livros a mostra e incentive o seu filho a querer pegá-los e folhea-los.
  • Os pufes bola são diversão garantida e seguro, pois estão no chão.
  • Use os tapetes coloridos de montar (parece de borracha) e existem vários modelos com o alfabeto, números, tem de super heróis e muitas outras opções.
  • Use almofadas para colorir e manter a segurança na brinquedoteca. E brincar com almofadas e travesseiros é uma alegria só.

Se puder investir, invista em…

  • Paredes que servem como quadros para colorir e desenhar.
  • A iluminação é muito importante e faz parte de um bom ambiente.
  • Um TV com um DVD garante a diversão por muito tempo.
  • Compre caixas e baús para deixar tudo organizado e ao mesmo tempo ao alcance da criança.
  • As prateleiras além de ficarem lindas para colocar os livros, porta retratos elas também são muito úteis e dão um charme na decoração.
  • Luminárias coloridas e que parecem brinquedo fazem parte da diversão.

O que não pode faltar!

  • Brincadeira de massinha
  • Cineminha em casa
  • Lápis de cor ou giz de cera
  • Tintas apropriadas, pincéis e muito papel
  • Contar histórias e fazer aquele teatro
  • Som e CDs

ALIENAÇÃO PARENTAL

O Projeto de Lei 4053/2008, aprovado por unanimidade pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, e agora pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado pode acabar com uma prática psicologicamente abusiva para as crianças: a Síndrome da Alienação Parental (SAP). Quem não viveu um caso assim certamente conhece alguém que teve a família dividida ao meio após uma separação.
No Brasil há carência de estatísticas sobre o tema. O que se sabe, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é que em 90% dos casos as mães detêm a guarda dos filhos e, por isso, é delas o maior índice de alienação parental: ato de afastar o filho do genitor que não tem a guarda. "Em países em que há maior equilíbrio na atribuição da guarda, há igualmente maior equilíbrio na incidência de homens e mulheres alienadores", explica Elizio Perez, juiz do trabalho no TRT da 2ª Região (São Paulo), responsável pelo anteprojeto.
Apesar de os números apontarem uma propensão maior de as mães darem o pontapé inicial na alienação, o pai dá sua negativa contribuição quando manipula afetivamente a criança nos momentos das visitas, influenciando-a a pedir para ir morar com ele. Juntando pais e mães, estima-se que 80% dos filhos de pais divorciados já tenham sofrido algum tipo de alienação parental e que cerca de 20 milhões de crianças passem por esse tipo de violência. 
Ainda de acordo o IBGE, cerca de 1/3 dos filhos perde contato com seus pais, sendo privados do afeto e convívio com o genitor ausente, o que tem consequências trágicas no seu desenvolvimento psicossocial. É uma notícia lamentável.
Para que você entenda exatamente do que estamos tratando, preparamos um guia completo. Fique por dentro:

O que é a alienação parental?  
A alienação parental foi o termo proposto por Richard Gardner, em 1985, para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços afetivos com o outro cônjuge, criando sentimentos de ansiedade e temor em relação a ele. Isso acontece, normalmente, quando o casamento acaba e os filhos ficam no meio do bate-boca que, na maioria das vezes, não cessa tão cedo.

"Os sentimentos da criança se tornam contraditórios em relação aos esperados em uma relação de afeto. Ela é a principal arma na guerra que passa a ser travada, seja com o objetivo de vingança, de retomar a relação e até mesmo com objetivos financeiros", esclarece a psicóloga Andréia Calçada. Segundo Sérgio de Moura, representante da Associação de Pais e Mães Separados (APASE-BR) para o Rio Grande do Sul, muitos casos acontecem por medo de perder, sim, uma posição econômica conferida pela pensão. "Mantendo o genitor não guardião afastado, este não poderá fiscalizar e opinar, muito menos gerenciar o que acontece".

Se ainda há esperança em reatar o relacionamento, o alienador tende a evitar o afastamento completo, sempre oferecendo ao alienado a oportunidade de estar com o filho em sua presença, em sua casa, com programação conjunta. Entretanto, se surge uma terceira pessoa (namorado ou namorada do alienado), a coisa muda de figura.
Essa história é bem familiar para o administrador P.* de 38 anos. "A separação ocorreu em 2003 e, três anos depois, me casei novamente. Esse foi o motivo de ação judicial de regulamentação de visitas, já que as tentativas amigáveis de conciliação haviam fracassado. Em 2007, minha filha começou a demonstrar vários sinais leves de alienação, como revelar que a família materna fazia comentários negativos a meu respeito, ficar ansiosa em demonstrar afeto a mim ou à minha família na presença da mãe", relata.
Especialista em Direito da Família, Dra. Alexandra Ullmann explica que a entrada de mais uma pessoa na história realmente aumenta a dificuldade do convívio. "O alienador tende a falar mal do companheiro do outro, a ofendê-lo e a dizer que o outro não mais tem interesse na criança, pois está formando uma nova família. Se desta relação houver o nascimento de um filho, há uma piora significativa nas imposições e obstáculos criados pelo alienador chegando ao ponto deste procurar meios de impedir qualquer contato do menor com aquele genitor".
Resumindo, os atos de alienação parental são aqueles que têm por objetivo interferir na formação psicológica da criança ou adolescente para que se afastem do pai ou da mãe. São diversas as formas pelas quais isso pode ocorrer, desde atitudes sutis, mascaradas, disfarçadas de cuidados com a criança, até condutas explícitas. De acordo como Elizio Perez, acontecem por intermédio da desqualificação reiterada, por meio de palavras ou atos, da figura do outro genitor ou por obstáculos impostos. "Isso pode ser obtido por meio do descumprimento de decisões que regulamentam convívio da criança ou adolescente com o outro genitor, muitas vezes com justificativas frágeis". O juiz também comenta: "Não é raro que se atribua à própria criança ou adolescente a vontade sistemática de não estar com um dos genitores, sem que se observe a hipótese de que isso decorra de lento processo de programação psicológica".
Avós e familiares
E não pense que a alienação parental é praticada somente por mães e pais. "O Projeto de Lei não fala em detentor da guarda. O PL considera 'ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou adolescente, promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância'. Ou seja, caso constatada a alienação por parte de outros parentes, esses poderão sofrer as sanções previstas", alerta a advogada.

Trocando em miúdos, avós e outros familiares também podem ser responsabilizados. "Eles também estariam sujeitos à aplicação das medidas previstas no projeto, sem prejuízo de também poderem responder por infrações criminais, se for o caso", explica o Dr. Elizio. É o caso de avós que criam os netos, filhos de adolescentes. "Algumas vêm alienando suas próprias filhas e filhos, afirmando para as crianças que seus pais não servem para criá-los ou que os abandonaram", exemplifica a Dra. Alexandra. 

O projeto

Para proteger as crianças dos danos psicológicos que essa pressão pode causar, o juiz Elizio Luiz Perez arregaçou as mangas e consolidou o anteprojeto que serviu como base ao Projeto de Lei 4053/2008 aprovado no Senado.
O objetivo foi criar um instrumento para inibir a alienação parental ou contribuir para atenuar seus efeitos. "Com o projeto, está criada uma ferramenta mais adequada para viabilizar a intervenção do Judiciário e também do Ministério Público e dos Conselhos Tutelares", explica o Dr. Elizio. A lei dá retaguarda ao juiz para que interrompa processos de alienação parental, o que, em estágio inicial, pode ser obtido por intermédio de medidas simples. "Estudos em Psicologia demonstram a eficácia de meras advertências judiciais ou apoio psicológico para interromper o processo de alienação, em seu início", destaca.
O traço principal do projeto é preventivo, no sentido de sinalizar claramente à sociedade que a conduta de alienação parental é juridicamente repreendida. "Ele ajudará a proteger a saúde psicológica e emocional da criança ou adolescente afetado, e fornecerá meios para que os genitores não-guardiões possam ter um convívio satisfatório com os filhos. O projeto ainda prevê prioridade de tramitação dos processos que tratam dos casos de SAP", explica Cláudio Leiria, promotor de justiça de Guaporé/RS. 

Danos causados

As crianças vítimas de Síndrome de Alienação Parental (SAP) têm muito a perder. Os danos psicológicos são graves e sua intensidade varia de acordo com o nível em que a alienação parental ocorre. "São mais propensas a apresentar distúrbios psicológicos como depressão, ansiedade e pânico, têm maior chance de incorrer em uso de drogas, de apresentar baixa autoestima e de não conseguir manter relações estáveis, quando adultas", relata o juiz Elizio Perez. Alexandra Ullmann aponta, ainda, outras conseqüências futuras que, na maioria das vezes, vão desde fragilidade emocional, envolvimento com drogas, alcoolismo até o suicídio.
Sem estrutura psicológica para lidar com algumas emoções, a criança que está no centro de uma alienação parental se vê forçada a ser solidária a um dos pais (o alienador), com quem passa a manter uma relação simbiótica. "Dessa forma, a criança, embora maior vítima do processo, passa a dar sua própria contribuição para aprofundá-lo", ressalta o magistrado.

Na verdade, em casos como esse, os pais alienados sofrem tanto quanto as crianças. De acordo com a psicóloga Andréia Calçada, a depressão e ansiedade passam a ser companheiros constantes em função da perda do vínculo e contato com os filhos, pelas perdas financeiras e até mesmo da perda da liberdade em casos de falsas acusações de abuso sexual. 
Por isso, o tratamento psicológico de todos é fundamental. "Porém, na maioria das vezes, o alienador não se submeterá às sessões. Muitas vezes nem mesmo se dá conta do que faz", alerta Andréia. Entretanto, somente o acompanhamento de um especialista não basta. É necessário que haja uma atuação em conjunto com as medidas legais. "Quanto mais cedo o pai (ou mãe) perceber que está sendo alienado, quanto mais cedo o advogado atuar no processo, quanto mais o judiciário estiver informado, quanto mais os procedimentos forem breves, melhor será o encaminhamento dos casos de alienação parental", observa.

Toda a família deve ficar atenta, pois há, digamos, certo grau de contágio. "A tendência à repetição de comportamento torna comum a existência de várias gerações de alienadores na mesma família, sempre afirmando que se conseguiram criar seus filhos sozinhos, não há a necessidade da existência do outro na vida dos netos, sobrinhos etc", esclarece Alexandra.  

 Como proceder

Normalmente, quando o genitor alienado se dá conta de que está sendo efetivamente afastado da vida do filho e resolve procurar ajuda, já é tarde, a alienação parental já se encontra instalada. Então, ao menor sinal de que o processo de alienação parental começou, o genitor que se sentir prejudicado deverá tomar uma atitude e não esperar que a situação passe sozinha. "Com dados consistentes sobre a ocorrência de atos de alienação parental, o genitor pode levar o caso ao Judiciário, pedindo que haja intervenção para correção da rota na formação psicológica da criança", ensina o juiz Elizio Perez.

De acordo com o promotor Cláudio Leiria, o primeiro passo é procurar o Conselho Tutelar da cidade para que o órgão possa intervir. "Procure também um advogado (ou assistência judiciária gratuita, caso não tiver condições financeiras) para ingressar em juízo, pedindo provimentos judiciais que façam cessar a situação de alienação parental", ensina. Por fim, poderá procurar o Promotor de Justiça da Infância e da Juventude da Comarca em que reside para buscar orientações, já que o caso diz respeito à criança ou adolescente em situação de risco.

 A advogada Alexandra Ullmann diz que o ajuizamento de Ação de Regulamentação de Convivência é a forma mais eficaz de solucionar o problema, embora não seja um processo em curto prazo. "O Juízo de Família decidirá, após estudo social e psicológico, pela regulamentação de uma convivência entre pais e filhos", esclarece. O procedimento pode levar até 90 dias, se houver necessidade de realização de perícia psicológica.

O genitor que detiver a guarda deverá cumprir a decisão judicial e respeitar os dias e horários de visitação do outro. Caso tente, de alguma forma, impedir ou dificultar a convivência, o juiz pode determinar medidas de correção. Elas são progressivas e podem ser cumulativas: advertência, multa, ampliação da convivência, intervenção psicológica, alteração da guarda e até suspensão da autoridade parental, esta para o tratamento dos casos mais graves. Dependendo do caso, há medidas mais severas, que incluem até a prisão.
"O genitor alienante poderá responder ação indenizatória por danos morais movida pelo prejudicado. Caso o genitor alienante faça imputação falsa de algum crime ao genitor alienado (por exemplo, que ele pratica abuso sexual contra a criança) poderá responder a um processo criminal", observa o promotor Cláudio Leiria. De acordo com o juiz Elizio Perez, há punições que vão de seis meses a dois anos de detenção. 
Para manter esse bicho-papão bem longe, a psicóloga Andréia Calçada alerta que a informação e o conhecimento são a melhor forma para evitar que tais comportamentos obtenham sucesso. "Aos pais o conhecimento de seus direitos e deveres são de fundamental importância neste processo. Os profissionais que atuam neste tipo de situação devem estar tecnicamente preparados".
 Benefícios para crianças e pais

Desavenças não fazem bem a ninguém. Principalmente às crianças, quando ficam em meio ao fogo cruzado de uma separação. A convivência pacífica no primeiro momento pode até ser difícil, mas não é impossível se o casal tiver em mente alguns conceitos. "A criança não pode ser, em hipótese alguma, utilizada como arma, como instrumento de vingança ou 'coisificada'", ressalta o Dr. Elizio Perez.

A boa relação com os filhos se reflete também na vida dos pais. De acordo com o juiz, eles recebem os benefícios indiretos dessa proteção, em especial a possibilidade de preservar relações familiares, em suas novas composições, ditadas especialmente pelo afeto e solidariedade.

O juiz ainda ressalta que o pai ou mãe que pratica tal modalidade de abuso psicológico também é vítima do processo de alienação parental, seja pela elaboração de relações familiares em bases frágeis ou fantasiosas ou pela possibilidade de sofrer o repúdio da própria criança, quando adulta.

Como é possível perceber, no processo de alienação parental só há perdedores. Para que esse quadro se reverta, é fundamental que os pais tenham qualidades superiores para exercerem suas funções, atitudes equilibradas, bom senso, amor incondicional aos filhos. 
Os sinais

De acordo com a Dra. Alexandra Ullmann, são inúmeras as atitudes dos alienadores que têm como objetivo final o desaparecimento absoluto do outro na vida do filho. "As atitudes se iniciam com a desqualificação do genitor afastado, ou seja, afirma não ser aquele genitor bom o suficiente para cuidar e educar. A afirmação de que ele não gosta do filho é repetida inúmeras vezes até que a criança a veja como verdadeira", diz.

Existem alguns comportamentos que demonstram a alienação de forma clara e a lei classifica boa parte deles, conforme enumera a especialista:
- O genitor alienador "esquece" de dar recados quando o alienado telefona para o filho;
- Também "esquece" de avisar sobre compromissos e atividades escolares em que seria necessária ou desejável a presença do genitor alienado - "esquece" de avisar sobre consultas médicas ou reuniões escolares;
- Faz comentários pejorativos sobre o outro genitor na presença da criança;
- Menciona, sempre na presença da criança, que o outro deixou de comparecer a compromissos como reuniões, festividades escolares, consultas e outras sobre as quais convenientemente "esqueceu" de avisar ao genitor afastado, afirmando o quanto ele é omisso em relação ao filho;
- Dificulta a convivência do alienado com o filho,  criando programas maravilhosos para o dia que a criança estará com o alienado;
- Telefona durante todo o tempo que o menor está com o alienado no período de visitação;
- Tenta manter o controle sobre o filho determinando o tipo de programação que o menor fará com o genitor alienado;
- Afirma para menor o quanto fica solitária (o) e triste quando a criança está com o outro genitor, fazendo com que a criança se sinta culpada ao estar se divertindo com o alienado;
- Força a criação de uma cumplicidade entre si e a criança de forma que ela afirme sentir o que ele, alienador, sente;
- Muda de cidade, sem justificativa e de forma abrupta, para impedir que os filhos tenham a convivência mantida com aquele que está sendo alienado.

Em casos mais graves, o genitor alienador, ao não suportar a feliz convivência entre o filho e o alienado, chega ao cúmulo de inventar acusações de abuso moral, psicológico e até mesmo sexual, gerando o afastamento imediato por meio de ordem judicial do genitor alienado e a criança.
E o pior: em falsas denúncias de abuso sexual, há referências a consequências similares às que ocorrem em abusos efetivos. "A criança realmente acreditará que foi abusada sexualmente, gerando conflitos graves na esfera sexual", explica a psicóloga Andréia Calçada.
O combate à síndrome
Como tratamento preventivo, Sérgio de Moura recomenda o combate à Síndrome de Alienação Parental, por meio do trabalho que já está sendo feito por associações na divulgação em massa do conhecimento.

Tais entidades mantêm canais de divulgação em sites e colocam à disposição da comunidade todas as informações sobre o problema. "As associações promovem fóruns, debates, produzem livros e folders com o intuito de divulgar o mal e suas conseqüências", lista Sérgio.
Também existem associações no exterior, integradas às associações brasileiras. Sérgio salienta que as entidades agem em perfeita integração e sintonia em torno do objetivo, lutando irmanadas pela mesma causa - o bem estar dos filhos de pais separados, que já são vítimas de alienação parental com o amparo da lei que condiciona pai a "visitante de seu filho" e também das vítimas propriamente ditas por meio da ação criminosa do genitor guardião.
Saiba mais

LIVRO: Síndrome de Alienação Parental - A Tirania do Guardião, vários autores. Organização da APASE - Associação de Pais e Mães Separados. Editora Equilíbrio
FILME: "A morte inventada", documentário de Alan MinasTrailer disponível em www.amorteinventada.com.br 
INTERNET:
- Alienação Parental - www.alienacaoparental.com.br
- APASE - www.apase.org.br
- Criança Feliz - www.criancafelizrs.com



terça-feira, 20 de julho de 2010

EDUCAÇÃO DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN

A educação é um fator fundamental na transformação do indivíduo e pode ocorrer tanto em situações informais quanto em situações formais.

Educação informal

A familia é o primeiro grupo social da criança e onde viverá a primeira inserção no mundo e terá suas primeiras experiências, pois os anos iniciais constituem um periodo crítico em seu desenvolvimento social, emocional e cognitivo.
O desenvolvimento das crianças com deficiência mental não depende só do grau em que são afetadas intelectualmente, pois numa visão mais sistêmica consideram-se vários fatores que interferem no desenvolvimento, dos quais o principal é o ambiente familiar.

A familia, em especial a mãe que reconhece a dependência da criança e se adapta às suas necesidades, oferece oportunidades para o bebê progredir no sentido da integração, do acúmulo de experiências, enfim do desenvolvimento.

Nos casos das crianças com SD, essas primeiras experiências podem ficar comprometidas pelo impacto que produz na familia a noticia de ter um filho com essa síndrome. Esse impacto pode dificultar que a mãe tenh reações de acorod com sua sensibilidade natural, impedindo que as primeiras experiências da criança ocorram satisfatoriamente.

A SD foi associada, por mais de um século, à condição de inferioridade. Apesar do conhecimento acumulado sobre a síndrome e das informações acessíveis, o estigma ainda está presente e se reflete tanto na imagem que os pais constroem de sua criança com SD como em sua reação a ela.

O nascimento de uma criança com SD, quando ocorre, instala-se uma crise familiar, que é uma reação normal, pois a familia precisa reajustar suas expectativas e planos a essa nova realidade, com a qual não contava.

Segundo alguns autores, existe um processo de luto adjacente, pela morte das expectativas do filho imaginado, quando do nascimento de uma criança disfuncional, que envolve quatro fases. Na primeira fase, há um entorpecimento com o choque e descrença. Na segunda, aparece ansiedade e protesto, com manifestação de emoções fortes e desejo de recuperar a pessoa perdida. A terceira fase caracteriza-se pela desesperança com o reconhecimento da imutalidade da perda. E finalmente a quarta fase traz uma recuperação, com gratidão acietação da mudança.

Em relação ao luto, alguns autores organizaram em cinco estágios as reações dos pais:

1 Reação de choque - As primeiras imagens que os pais formam da criança são baseadas nos significados anteriormente atribuídos à deficiencia.

2 Negação da síndrome - Tentando acreditar num possível erro de diagnóstico, associando traços da síndrome a traços familiares. Esta fase pode ajudar no primeiro momento, levando os pais a tratar a criança de forma mais natural, mas quando se prolonga compromete o relacionamento com a criança real.

3 Reação emocional inensa - Nesta fase, a certeza do diagnóstico gera emoções e sentimentos diversos: tristeza pela perda do bebê iamginado, raiva, ansiedade, insegurança pelo desconhecido, impotência diante de uma situação insustentável.

4 A ansiedade e a insegurança diminuem - As reações do bebê ajudam a compreender melhor a situação, já que não é tão estranho e diferente quanto os pais pensavam no início. Começa a existir uma possibilidade de ligação afetiva.

5 Envolve a reorganização da família com a inclusão da criança portadora da SD.  - Para se reorganizarem, os pais devem ressignificar a deficiência e encontrar algumas respostas para suas dúvidas.

Embora o choque seja inevitável, a maioria das famílias supera a crise e atinge o equilíbrio. A maneira como cada família se adapta à situação varia muito, pois depende das experiências anteriores e dos recursos internos de cada membro.

A qualidade da interação pais-filhos produz efietos importantes no desenvolvimento das áreas cognitivas, linguísticas e socioemocionais da criança com deficiência mental...


Educação formal
A educação formal é um processo importante na formação de todos os indivíduos. A escolarização tem como principal objetivo que os alunos aprendem a aprender e que saibam como e onde buscar a informação necessária. A educação pode ou não, tornar-se um instrumento transformador desses indivíduos, dependendo da filosofia que se utilizar na prática educacional.

(...) fonte: Inclusão Escolar de crianças com SD.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

ENEM - RESULTADOS DO ANO 2009

Inep divulga resultados do Enem 2009 por escola

O Inep divulgou hoje, 19, as médias obtidas pelos participantes do Enem 2009 por escola pela quinta vez. Os resultados são calculados a partir do desempenho dos alunos concluintes. É possível verificar as médias de todas as escolas do Brasil por modalidade de ensino, sendo os resultados apresentados para o Ensino Médio regular, para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e para as duas etapas em conjunto. Seis notas são divulgadas: as médias separadas das quatro áreas objetivas avaliadas no exame, a média da redação, a média das provas objetivas e a média geral (prova objetiva mais redação).
O número de escolas de Ensino Médio Regular com alunos que participaram do Enem aumentou de 24.253 em 2008 para 25.484 em 2009. Dentre as 27.306 escolas constantes do Censo Escolar 2009 que oferecem o Ensino Médio Regular, 93% tiveram alunos concluintes participando do exame. A variação mais significativa ocorreu no número de escolas que oferecem apenas a modalidade de Educação de Jovens e Adultos, que apresentaram um aumento de 16% em relação ao ano de 2008.
A divulgação das médias do Enem tem se revelado como importante elemento de mobilização em favor da melhoria da qualidade do ensino, auxiliando professores, diretores e demais dirigentes educacionais na reflexão sobre deficiências e boas práticas no âmbito da escola, dado que é possível avaliar o desempenho obtido pelos alunos em cada área de conhecimento. Tiveram as médias divulgadas escolas com mais de dez alunos participantes do Enem 2009 que realizaram a prova objetiva e a redação.
O Enem 2009 foi aplicado nos dias 5 e 6 de dezembro do ano passado e avaliou as seguintes áreas do conhecimento: Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias, mais a Redação. Quase 2,6 milhões de pessoas fizeram o novo Enem. 

quarta-feira, 14 de julho de 2010

CUIDADO COM SUA IMAGEM NO MUNDO VIRTUAL

Há algum tempo, uma jovem inglesa foi demitida porque escreveu no Orkut que achava o seu trabalho entediante. Passadas duas semanas, a londrina foi convidada a se retirar da empresa sob a alegação de que ferira a imagem da companhia. O caso foi contestado por várias entidades que cuidam dos direitos dos funcionários e a decisão acabou sendo vista por muitos como um sinal de perseguição e rigidez dos ingleses.
Mas, se pensarmos bem, a empresa teve razão. Afinal, o dinheiro que as corporações gastam para conquistar uma imagem de eficiência e de bons serviços não é pouco, e essa imagem não pode ser posta em dúvida porque um funcionário está entediado e resolveu publicar a respeito.
Esta história foi considerada pelos mais radicais como o fim do mundo e lembrou o livro de Orwell, 1984, no qual as pessoas eram vigiadas para não pisarem em falso ou cometerem deslizes que podessem comprometer de alguma forma o governo. Infelizmente, a jovem inglesa, como outros tantos que contribuem com seus comentários e filmes para as redes de relacionamento, blogs e sites, deixou de lado a preocupação com a extensão do que é publicado e acabou se entregando a armadilhas.
As ferramentas de comunicação de massa têm um alcance cada vez maior, que exorbita o imaginado. Pelo menos foi o que ficou claro com a professora baiana que perdeu o emprego depois de ser vista por milhares de pessoas dançando sensualmente no Youtube.
Para quem curte participar das redes sociais ou publicar vídeos pessoais na Internet, sensatez, cautela e reflexão sobre as diversas possibilidades que o conteúdo ganha no mundo virtual são sinais de cuidado com a imagem pessoal.
É preciso lembrar que uma vez publicada, a informação ganha espaço e pode ser acessada por qualquer pessoa - inclusive as menos esperadas.
Seja como for, separei alguns lembretes que considero importantes para a preservação da imagem de quem adora o mundo virtual:
  • Reflita se o que publicou não prejudica você ou outra pessoa - demonstra prudência, ética e elegância. Sempre é bom pensar o quanto se está disposto a encarar o desenrolar da história.
  • Antes de publicar qualquer filme, foto ou comentário a respeito dos seus sentimentos em relação a qualquer coisa ou pessoa reflita se a ideia pode ser mal interpretada. Em caso de dúvida, não coloque nada.
  • Não permita que publiquem comentários desabonadores a seu respeito nas redes de relacionamento. Coisas do tipo: “Você ficou muito engraçado de porre; O pessoal achou você muito doido; Que bom que você finalmente resolveu lembrar dos amigos pobres”, não ajudam a construir uma boa imagem.
  • Também não se permita escrever sem pensar nas possíveis consequências de questões pessoais, tais como: “Ando de saco cheio de tanto trabalho; Estou a beira de um ataque de nervos com a confusão aqui na empresa; ou Acho que preciso mudar o rumo da minha vida e partir para outra”.
  • Quando for arrasar na dança, beber além da conta ou fazer qualquer coisa que possa comprometer a imagem pessoal, dê uma checada se quem está ao seu lado gosta mesmo de você ou pode dar um de Judas.
Estas preocupações fazem parte do mundo globalizado e super conectado em que vivemos. É tolice, ingenuidade e inocência acreditar que mesmo na intimidade estamos preservados da curiosidade virtual.
Publicado Portal UOL, site Emprego Certo, coluna Etiqueta Corporativa
Licia Egger Moellwald

Balanço representa perigo para olhos de autistas

Crianças com autismo muitas vezes são acalmadas por um balanço; algumas gostam de ficar ali várias horas por dia. Mas médicos estão alertando sobre um perigo que pode ocorrer quando pequenos fragmentos de metal podem se desprender do aparato de suspensão e cair nos olhos das crianças.
Embora seja exigido um tratamento médico, a fonte do corpo estranho no olho muitas vezes não é aparente, Segundo um artigo publicado na edicao de dezembro do The Journal of the American Association for Pediatric Ophthalmology and Strabismus.
Em um caso descrito no artigo, um garoto de 10 anos foi ao Hospital Infantil de Cincinnati com algo alojado no olho direito. O médico, que tinha tratado a criança antes por um problema similar, percebeu que aquele era o quarto incidente da criança em três anos.
“Achei pouco usual e que deveria haver uma causa comum”, afirmou o autor sênior do estudo, Dr. Dean J. Bonsall, professor associado de oftalmologia clínica da Universidade de Cincinnati. “Então, pedi que a mãe relembrasse as atividades da criança, da hora em que ela acorda até quando vai dormir”. Ele descobriu que o menino passava horas num balanço feito em casa.
Em outro caso, um garoto de 8 anos apareceu com fragmento metálico na córnea, o que já tinha ocorrido antes. Bonsall recomenda que as crianças que usam algum balanço terapêutico usem óculos de proteção. Os pais também podem enrolar o mecanismo de balanço com um pano.
Fonte: Uol Ciência e Saúde

Superproteção: como lidar com essa questão?


Pais preocupados com o bem-estar físico e emocional de seus filhos é algo natural. Mas qual a linha que separa a proteção da superproteção? E como os filhos reagem a essa sensação de enjaulamento?
A superproteção por parte dos pais pode ser entendida como um sentimento constante de que os filhos jamais estão preparados, ou seja, são incapazes de lidar com os ‘perigos’ do mundo fora de casa”, explica Guilherme Vanoni Polanczyk, psiquiatria especialista em infância e adolescência e pesquisador ligado ao Instituto de Psiquiatria (IPq) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Até certo ponto, diz o psiquiatra, os medos dos pais são reais: a violência, as drogas e as situações de risco realmente estão presentes no dia a dia, especialmente em grandes centros urbanos, como São Paulo. E a transição da infância para a adolescência é bastante confusa para os pais. Afinal, até que ponto aquelas crianças que brincavam no quintal de casa estão crescidas o suficiente e preparadas para lidar com situações diversas, que envolvem escolhas e opções cujos resultados podem ser danosos para sua saúde física e mental?
Adolescência é fase dinâmica e os pais precisam acompanhar
“Muitos pais acabam, em determinado momento, perdendo o laço com os filhos. O trabalho, o estresse, a correria diária os afastam da convivência familiar. E se isso acontece nesse período entre os 13 e 14 anos – quando as crianças começam a requerer maior liberdade de escolhas – o estranhamento pode levar à superproteção”, diz Polanczyk.
Quando essa fase começa, a interação se torna mais dinâmica ainda e os limites precisam ser avaliados constantemente. Da parte dos pais há um investimento emocional – que envolve cuidados, preocupação, escolhas – muito grande. E essa atenção começa a ser relativizada pelos adolescentes, que iniciaram a procura pela própria identidade, começam a testar o poder de decisão e mesmo a argumentação lógica. Nesse ponto, não há mais volta: meninos e meninas estão a caminho de se tornarem homens e mulheres.
Ter contato com o “mundo exterior”, ou seja, fora do núcleo familiar protegido pelos olhos dos pais e cuidadores, faz que esses jovens e adolescentes comecem a desenvolver suas habilidades sociais, suas percepções e a manejar suas decisões, pesando prós e contras e tentando vislumbrar o custo – emocional, por exemplo – de duas opções.
“Os pais que conhecem os próprios filhos têm uma melhor noção do quanto eles conseguem assumir e gerenciar os riscos. E isso – assumir riscos – faz parte do processo de aprendizado”, pontua Polanczyk.
Superproteção
Mas se os pais não vislumbram esse processo de emancipação podem acabar ficando apreensivos. E a realidade – que pode ser realmente violenta, mas eventualmente e em certos níveis – pode ser vista de forma fantasiosa – a violência é “sempre” presente, o perigo é “constante” – e isso leva à superproteção.
“Esses pais podem não ampliar os limites dos filhos. A ‘balada’ é proibida, só pode ir ao shopping – ambiente controlado pela segurança – por exemplo. Nada pode ser feito à noite, tudo à luz do dia ou dentro de casa. Até certa idade isso não é atípico, mas se isso persistir, a vida do jovem fica complicada”, observa o especialista. O pior é quando essas limitações começam a envolver intromissão na privacidade dos adolescentes.
Outra questão é quanto ao uso da internet. A partir do momento em que a vivência real é cerceada, muitos jovens recorrem à internet para ter alguma liberdade. Nesse espaço, a invasão dos pais é menor. Em compensação, a maturidade da vivência social pode não florescer tão harmoniosamente quanto aquela que é permeada pelo contato pessoal.
Reação dos filhos
Na outra ponta da questão está a reação dos filhos, o quanto eles suportarão os limites impostos pela superproteção. “Basicamente as reações podem tomar três caminhos distintos, mas isso não quer dizer que não há outras formas de respostas a essa superproteção”, explica o psiquiatra. “Primeiro é confronto direto, o rompimento brusco com os pais, que leva a discussões acaloradas. Alguns pais podem se tornar mais flexíveis com o tempo, mas se isso não acontecer, o atrito dentro da família vai se tornando insuportável e pode haver um distanciamento entre pais e filhos.”
Alguns jovens podem evitar o confronto direto, mas se posicionam contrários a toda e qualquer regra. E, ao evitarem dar ouvidos às opiniões dos familiares – muitas vezes preferindo as intervenções dos amigos da mesma idade –, podem acabar respondendo de forma menos assertiva a determinadas situações. Nesse caso, o comportamento de risco se acentua. O abuso de álcool e drogas, por exemplo, é uma possibilidade. Brigas, direção perigosa, sexo arriscado, também são outros exemplos desse tipo de comportamento.
Uma terceira possibilidade é a aceitação da situação imposta pelos pais. “Ele pode achar que realmente não consegue decidir nada sem a ajuda dos pais. Aceita esse comportamento e não se arrisca. Acaba não conseguindo ter vivências sociais e desenvolve formas de lidar com os problemas. Essa superproteção poda as vivências dos filhos”, diz o especialista.
Preparação e flexibilização
Polanczyk diz que os pais precisam ter em mente essa preparação para lidar com a flexibilização dos limites impostos aos filhos. O processo de revisão de regras e construção de concessões é algo que, a partir do final da infância, deve ser constante. Além disso, esses pais também precisam relativizar suas fantasias sobre os reais riscos da vivência real, fora de casa.
“As mães, especialmente, têm de estar mais preparadas. Elas normalmente são mais ligadas aos filhos, por diversas razões, e têm maior dificuldade em deixar que esses limites se ampliem. E os filhos também têm de procurar trabalhar suas autonomias, se posicionar diante do problema e enfrentar a situação de forma consistente. Demonstrar que se está preparado para lidar com novos problemas e ganhar a confiança dos pais é o caminho natural”, finaliza Guilherme Polanczyk.

Cantinho do estudo ajuda no desenpenho escolar

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Estudo é coisa séria: todo mundo sabe. E não dá para usar só a escola para isso. Em casa, os pais devem incentivar os filhos a fixarem o que aprenderam nas aulas. Em qualquer local? Claro que não. O ideal é ter um lugar reservado só para fazer o dever, concentrar o material escolar que não estiver na mochila, preparar as pesquisas. Que tal montar um cantinho só para os estudos?
Especialistas garantem que ter um local apropriado para realizar as tarefas do colégio ajuda a melhorar o desempenho escolar. "A criança saberá que aquele é o ambiente de estudo dela, que ali encontrará tudo que precisa para realizar suas atividades sem distrações. Se não há com o que se distrair, seu desempenho aumenta. Os pais não deverão permitir que a criança faça as atividades cada dia em um lugar", orienta a pedagoga e psicopedagoga clínica Simaia Sampaio.
Para isso, devem escolher bem o local onde o tal cantinho será montado. De acordo com a também psicopedagoga Maria Elisa de Mattos Pires Ferreira, o melhor lugar é onde a criança terá menos chance de se distrair. "Evite os espaços barulhentos, onde transite muita gente ou onde haja conversas, rádios ou TVs ligados. Deve haver boa iluminação - preferencialmente natural -, ser alegre, limpo e sem poluição visual", orienta.
Espaço restrito
Se a casa é pequena, a primeira opção é usar o quarto da criança. A alternativa é válida com ressalvas. "Deve haver ao menos uma mesinha com cadeira para que a criança não estude ou escreva no chão, ou mesmo sobre a cama", observa a especialista. Simaia Sampaio alerta para os riscos à coluna. "A criança deve conseguir, sentada, apoiar os pés no chão ou num apoio para que sua coluna não fique prejudicada. Fazer os deveres deitado também força essa parte do corpo, além de fazer com que não haja concentração".
Outro ponto a ser verificado é com quem ela divide o dormitório. "Quando existem outras crianças no quarto pode haver dispersão e até virar motivo de brigas", diz Maria Elisa. Mas, se não tem outro jeito, dá para arrumar uma solução. "É necessária uma orientação à parte, um combinado com as crianças", ensina. Entretanto, o local de estudo no quarto deverá ser descartado se a outra criança for um bebê.
E se no quarto não pode? "Se a família não dispõe de espaço específico para esse cantinho de estudo, poderá destinar a sala ou a cozinha para isso", orienta Maria Elisa. No entanto, todos devem colaborar. "No horário de estudo, os demais membros da família deverão respeitar esse uso e não poderá ser permitido ficar entrando e saindo desses espaços, conversando nesses locais, ouvindo rádio", ensina a especialista. Como dá para constatar, a organização é a base do sucesso em qualquer situação.
Local escolhido, trate de providenciar alguns apetrechos. "Uma mesinha adequada à altura da criança, uma cadeirinha que se ajuste bem à mesa e lugar para que o material escolar fique devidamente organizado", diz Maria Elisa. É muito importante que as necessidades da criança sejam supridas ali. Segundo Simaia Sampaio, a mesa deverá ter todos os materiais que ela precise para que não fique se levantando, se distraindo e perdendo tempo.

Incentive seu filhote a se virar sozinho

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Descubra a hora e o jeito certos de estimular a autonomia dele
Ontem mesmo ele era um bebezinho indefeso, que não saía do colo. Hoje está correndo pra cima e pra baixo, querendo fazer tudo sozinho. Entre um e dois anos, as crianças dão os primeiros sinais de que querem independência. Segurar os talheres, dormir de porta fechada, arrancar as fraldas, passar a tarde na casa do amiguinho... Crianças ansiosas, pais angustiados: será que ele está pronto para se virar sozinho?
Muita calma: não respeitar o ritmo natural de desenvolvimento de cada criança pode ter resultados desastrosos. É comum ver pais ansiosos para ver o filho independente e que acabam forçando a criança a pular etapas necessárias de amadurecimento.
Só porque oprimo tirou as fraldas com um ano e meio, não quer dizer que o seu filho, aos dois, está atrasado e precisa crescer logo forçar a barra pode tornar o processo mais demorado e criar crianças inseguras, ansiosas e frustradas por não corresponder às altas expectativas dos pais. Por outro lado, muitos pais subestimam a criança por falta de confiança no filho e atépor medo de se tornarem desnecessários. Essa insegurança dos pais em permitir que o filho experimente e aprenda atrapalha muito o crescimento da criança.
Sem autonomia para se desenvolver, ela pode ficar insegura e dependente, uma carga pesada que será levada vida afora. É preciso aceitar que ela vai crescer de qualquer jeito e que superproteger faz mais mal do que bem. Pais serão sempre necessários, e não é colocando o filho pra dormir junto na cama que se vai evitar que ele deixe de ser um bebê.
É importante entender que toda evolução é resultado de um processo natural. Crianças são como máquinas de aprendizado, sempre descobrindo coisas novas e ampliando seu mundinho. E os pais, a todo momento e sem perceber, transmitem mensagens e ensinam os pequenos o caminho das pedras e o que eles podem ou não fazer. Muita coisa se aprende por imitação dos adultos, e os pais são os maiores exemplos do que as crianças querem ser quando crescer e até mesmo antes disso.
Sem pressa e respeitando o ritmo do bebê, ele irá aprender a comer e dormir sozinho, controlar suas necessidades e sair sem os pais. Só precisa receber os estímulos certos.
É muito importante que os pais encarem esses processos como naturais e essas transformações como necessárias e saudáveis para o desenvolvimento de seus filhos, diz Eduardo Flit, psicoterapeuta de crianças.

Crianças e adolescentes devem fazer artes marciais

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Sob a orientação de um bom professor, essas artes trazem o aprendizado de que nem sempre a vitória irá acontecer, mas que é importante saber lidar com a frustração de perder e estar pronto para os próximos desafios da vida. Que o outro que venceu hoje não é necessariamente um inimigo, mas alguém que, como cada um de nós, está aprendendo a fazer o seu melhor.
Em especial pais que têm problemas de disciplina com seus filhos, costumam se impressionar com a mudança dos mesmos, quando eles começam a se envolver com essas práticas, pois sem disciplina, não há aprendizado e superação de suas próprias limitações iniciais do treinamento. O jovem ainda é estimulado a cuidar de sua saúde física e mental e estar preparado de maneira flexível para novas situações da vida. Ele aprende a ser calmo e controlado, mesmo sob pressão.
Como qualquer esporte, é claro que envolve riscos, mas muito menores do que os pais (em especial as mães) costumam dimensionar. As quedas foram estudadas no decorrer do desenvolvimento das artes marciais para proporcionar proteção ao corpo que está sendo projetado. Elas ainda desenvolvem reflexos que protegem o corpo e podem salvar vidas em condições de risco de acidentes no dia a dia.
A filosofia que permeia essas artes encoraja o cultivo de valores e da ética, bem como a proteger os mais fracos e a não arrumar brigas a cada esquina, como ocorre quando esses ensinamentos são desvirtuados.
Tenho vários amigos que praticam ou praticaram essas artes durante a juventude e são em geral pessoas que apreciam a paz e a maioria jamais teve confrontos fora do centro de treinamento.
E talvez o maior aprendizado que elas podem trazer: aprender a se defender de pessoas física e/ou psicologicamente violentas e que geralmente são indivíduos que, infelizmente, não tiveram a oportunidade de aprender uma arte marcial, e muito menos com um professor honrado.
Fonte: Uol Ciência e Saúde

Lei permite a pais cuidarem de filhos doentes

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Se virar lei, trabalhadores poderão faltar ao serviço por um mês, para acompanhar um filho de até 12 anos que esteja doente, sem desconto no salário. Um médico vai precisar atestar a necessidade de acompanhamento
A Câmara aprovou, ontem, uma lei que dá aos pais o direito de faltar ao trabalho para cuidar dos filhos. Essa novidade foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
Se virar mesmo lei, os trabalhadores poderão faltar ao serviço por um mês, para acompanhar um filho de até 12 anos que esteja doente, sem desconto no salário. Um médico vai precisar atestar a necessidade de acompanhamento.
Agora foi só uma dor de garganta. Mas no ano passado, uma virose deixou Júlia de cama. A mãe, a relações públicas Bruna Marques, gostaria de ter ficado em casa, mas não pôde: “Na hora que eu falei para a chefe que a minha filha estava doente, ela não se sensibilizou nem um pouco. Mandou continuar fazendo o evento”.
Quem tem filho pequeno e precisa sair para trabalhar sabe como é difícil. “Você tem que ficar toda hora ligando perguntando se está bem, se está sentindo alguma coisa”, conta a técnica em sistemas Ivone dos Santos.
“Não fica tranquila. Perde o dia de trabalho para ficar com os filhos”, comenta a doméstica Cleonice da Silva Barros.
Uma lei aprovada na Câmara determina que o funcionário poderá faltar ao serviço por até 30 dias no ano, para ficar com a criança, sem desconto no salário. Para poder cuidar do filho doente, em casa ou no hospital, o trabalhador tem que apresentar ao chefe um laudo do médico da criança. É ele quem vai dizer se a presença de um dos pais é necessária e por quantos dias.
O presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Armando Monteiro, acha que o benefício pode acabar trazendo prejuízos para o setor produtivo: “Quando se cria uma série de condicionamentos na lei, há aumento de custos. Acho que nós podemos melhorar o mercado de trabalho sem ficar criando condicionamentos como esse”.
Hoje, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) já prevê algumas situações em que o trabalhador pode faltar, sem desconto no salário. É o caso da licença de três dias para casamento. Já tem projeto para aumentar esse prazo para cinco dias, que tal?
Nem especial, nem regular, nem pra "normais", nem pra "deficientes"...apenas educação, porque chegará o dia que educação será uma coisa só.

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