Quem sou eu

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MARAVILHOSA, Rio de Janeiro, Brazil
Diante de tanta contradição da vida, aprendi que devo ter alto astral acima de qualquer coisa!Eu nunca imaginei que seria pedagoga. Não me preparei para isso. Ela chegou sem que eu preparasse o seu caminho e por isso fiquei tão apaixonada. Essa é para mim a profissão mais linda e digna que existe... Sem sonharmos e idealizarmos algo melhor, nunca poderemos alcançar um diferencial.Essa é minha ideologia e não posso deixar que apaguem por não acreditarem que existe solução para a educação do nosso país,"Não,podemos viver sem ideologias, ter sucesso sem acreditar em valores fortes, concretos,lutar por nossos objetivos sem acreditar que eles serão alcançados,almejar uma vida de realizações soterrando nossas verdadeiras crenças.Tenha suas ideologias muito bem definidas e paute sua vida sobre elas. Não tenha medo do que os outros vão pensar se você está realmente convicto no que acredita ser o certo,não tenha medo de fracassar embasado nelas, aprenda que neste mundo nada é absolutamente ruim ou bom e que sempre,terá que defender suas escolhas e pagar por elas." Eu estou consciente pela escolha que fiz na minha vida profissional,e você?

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luciana.moraesmaluf@gmail.com

Msn1:
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Este espaço é algo criado por mim para dividir, com todos que, assim como eu, adoram de fato o que fazem dentro da educação, um pouco do que pesquiso na internet e também do que tenho de material voltado à esta área que de fato sou louca de paixão.

Peço desculpas pela demora em atualizar os conteúdos.

No mais, a todos que visitam este blog, espero que até o momento tudo que há de conteúdo esteja sendo agradável.

Com carinho,

Lu Moraes
contato: luciana.moraesmaluf@gmail.com
msn: pedlumoraes@hotmail.com

“Ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira às quatro horas da tarde. Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se faz educador, a gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática”

(Paulo Freire, em “A educação na cidade”)

“Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com a colheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes" Gabriel Chalita

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Eu fico com a pureza da resposta das crianças: a vida é bonita.
Viver e não ter a vergonha de ser feliz.
Cantar e... cantar e ...cantar a eterna beleza de ser aprendiz.
Eu sei que a vida devia ser bem melhor. E será.
Mas issoo impede que eu repita: é bonita, é bonita, é bonita!
(Gonzaguinha).

"Há os que adquirem conhecimento pelo valor do conhecimento - e isto é vaidade de baixo nível. Mas há os que desejam tê-lo para edificar outros - e isto é amor. E há outros que o desejam para que eles mesmos sejam edificados - e isto é sabedoria." - (Bernardo de Claraval)
"Todas as postagens que não são de minha autoria é dado o devido crédito e citado a fonte, até porque quando se copia algo de alguem a intenção não é fazer plágio, e sim divulgar as informações para um maior número de pessoas favorecendo assim o conhecimento."
Lucia Araújo/cc: Luciana Moraes

sábado, 26 de junho de 2010

Diferentes porém iguais

Texto de Vitor Barletta Machado, graduado em Ciências Sociais-Sociologia pela Unicamp, mestre em Sociologia pela USP e Doutor em Sociologia pela Unicamp. É professor do UNIFOA, de Volta Redonda (RJ), tendo lecionado durante 11 anos nos ensinos fundamental e médio de escolas da região de Campinas (SP). Blogs:

 Frequentemente leio textos sobre a utilização da internet e das novas ferramentas tecnológicas em sala de aula, que recaem sempre em dois pontos: vamos mudar tudo, afinal as novas gerações não aprendem da mesma forma que as anteriores; vamos incorporar as novas tecnologias, mas manter a velha disciplina, pois a nova geração é muito dispersa.
Ambas abordam as mudanças no comportamento e formas de socialização dos jovens. Os defensores da primeira entendem que os defensores da segunda são conservadores, enquanto que estes acusam os primeiros de abandonarem tudo muito depressa. Pessoalmente não acredito no discurso que afirma serem as novas gerações mais capazes de apreender informação, de lidarem simultaneamente com múltiplos assuntos, ou de que “são mais espertos”, como ouvimos tantos pais falarem de seus filhos. Realmente, eles nasceram em um mundo no qual as fontes de informação estão muito mais acessíveis, mas entre ter o acesso e ser capaz de empregar o conteúdo de maneira inovadora há uma longa distância! As crianças lidam sem sustos com as novas tecnologias, pois nossos processos de socialização mudaram, e não por alguma mudança biológica! Uma criança no séc. XIX, vivendo em uma fazenda, era socializada de outra forma e aprendia a lidar sem medo com a terra. Quantos de nós somos capazes de fazer de uma área de mata nativa uma fazenda produtiva? Ou de cultivar, com sucesso contínuo, uma horta nas grandes cidades? São conhecimentos diferentes, mas não são uns melhores do que os outros.
Alguns autores afirmam que as novas gerações vivem em um ambiente plenamente virtual, uma sociedade virtualizada. Ora, a capacidade de imaginar, de viver momentaneamente em um plano irreal, não é exclusiva da geração contemporânea! Não é de hoje que as crianças brincam e imaginam que são outras pessoas e que estão em lugares distantes. Inventar histórias, criar mundos fantásticos, são coisas que fazemos desde que passamos a nos sentar ao redor de uma fogueira. O que o plano virtual de hoje faz é potencializar as nossas reuniões, de modo que a comunidade ao redor da fogueira se tornou imensa. E, com um número maior de pessoas opinando, o debate pode ficar muito mais produtivo e criativo. Vejam: pode ficar! Pois muitos debates ocorrem entre indivíduos imersos em seus próprios mundos virtuais, que encerram qualquer discussão em que seus pontos de vista sejam questionados simplesmente clicando no X, no canto superior direito da tela. Querem a homogeneidade e não as diferenças que potencializam o desenvolvimento de novas ideias.
Como professor, já trabalhei em situações diversas: do giz no quadro e cadernos até salas com datashow, lousa digital e alunos com notebooks. Do presencial ao EAD (Ensino a Distância). Dei aulas em varandas de casas em assentamentos rurais, os alunos sentados em caixotes, com uma tábua como mesa, sem quadro e nem giz. Aprendi que meu papel é realmente o de condutor, de guia para o aprendizado e a reflexão, mas que é a disposição do aluno que o fará aprender. Nenhum recurso tecnológico garante a atenção de uma sala de aula. Podem até atrapalhar, pois muitos jovens parecem acreditar que basta acessar a aula em casa e todo aprendizado acontecerá como em um download. Que basta copiar um site encontrado no Google provar que aprendeu algo. Mas também já vi o potencial de tais ferramentas nos alunos interessados em aprender. São esses que avançam rapidamente.
Com toda força da virtualidade, ainda vejo muitos jovens buscando as velhas construções da sociabilidade direta, só que suas possibilidades de escolha se ampliaram.

domingo, 20 de junho de 2010

Ser Professor

Ser Professor é ser artista,
malabarista,
pintor, escultor, doutor,
musicólogo, psicólogo…
É ser mãe, pai, irmã e avô,
é ser palhaço, estilhaço,
espantalho, bagaço…
é ser ciência, paciência…
É ser informação,
é ser acção.
É ser bússola, é ser farol.
É ser luz, é ser Sol.

Incompreendido?.... Muito

Defendido? Nunca.
O seu filho passou?
Claro, é um génio.
Não passou?
O professor não ensinou.

Ser professor…

É um vício ou vocação?
É outra coisa…
É ter nas mãos o mundo de
Amanhã.

(autor desconhecido)
 

ORAÇÃO PARA O PROFESSOR

Professor nosso que estás zangado
Equilibrada seja tua paciência.

Seja feita a vossa vontade

Assim nas provas como nas aulas.

Os dez nosso de cada dia, nos dê sempre...


Perdoai as nossas faltas,

Assim como nós perdoamos a sua amolação,

Mas não nos deixai em recuperação

E nos livrai da reprovação!

Amém!

PÓS

Ao ler hoje o jornal "O Globo", lembrei do título de um livro que utilizei na faculdade chamado "Não nascemos Prontos"de Mario Sergio Cortella. E realmente é visto que nunca estamos prontos para nada, principalmente na área profissional. A cada dia que passa surge uma nova tecnologia, uma nova estatística de alguma coisa e por ai vai. 

Hoje no Boa Chance saiu uma matéria muito boa sobre pós graduação. O mercado de trabalho de hoje esta mais exigente e necessita de profissionais atualizados e capacitados.

A matéria orienta o leitor a pesquisar muito antes de escolher difinitivamente seu curso de pós.

  • PRESTÍGIO DA ESCOLA;
  • CURRÍCULO DOS PROFESSORES;
  • IMAGEM DO CURSO DIANTE DAS EMPRESAS E CONSUTORES DE RH;
  • PROCURAR SABER SE HÁ ALUNOS PATROCINADOS PELAS EMPRESAS EM QUE TRABALHAM (O investimento das empresas mostra que o programa de ensino tem reconhecimento do mercado.)
  • PROCURAR SABER QUANTOS CANDIDATOS DISPUTAM UMA VAGA NO CURSO.(quanto maior a disputa, melhor sua avaliação pelo mercado)
  • SABER SOBRE A CARGA HORÁRIA QUE VARIA ENTRE 360 horas/aulas A 480 horas.
  • CONFERIR O PERCENTUAL DO CORPO DOCENTE ACADEMICAMENTE QUALIFICADO (nível stricto sensu) e SE OS PROFESSORES DE MBAs TÊM EXPERIÊNCIA DE MERCADO OU SÓ CONHECIMENTO ACADÊMICO.
  • OBSERVAR AS CERTIFICAÇÕES DOS CURSOS;
  • VERIFICAR AS INSTALAÇÕES, RECURSOS UTILIZADOS EM SALA E ANTES DE MATRICULAR-SE NO CURSO, PEDIR PARA ASSISTIR UMA AULA.
O jornal trás também uma relação das Instiruições, cursos, valores integrais, datas de inscrições, endereço e telefones para contatos.
Boa sorte para mim e a todos que pretendem dar continuidade aos estudos.

Um bom domingo e boa sorte Brasil!

Lu Maluf

sábado, 19 de junho de 2010

Crianças - O Adulto de Amanhã

Quando não estamos presentes na educação dos nossos filhos, logo estamos em busca de algum culpado para justificar a razão dos seus comportamentos deformados. Mas, infelizmente para os pais, não há como justificar que o resto do mundo seja culpado de alguma coisa. Podem criar desculpas elaboradas, podem ter um motivo para cada coisa, e podem mesmo alegar falta de tempo, pois trabalham fora, precisam manter a casa, etc. Mas, não há como fugir da realidade, e esta é simples, os pais ou tutores são os verdadeiros responsáveis pela conduta de suas crianças, afinal de contas, estas não vieram ao mundo como cães sem dono. 

Se não conseguem ter tempo para cuidar delas, isso faz parte do problema criado por eles mesmos, e não existem outros culpados. Como podemos exigir do mundo coerência para o modo de pensar e agir dos nossos filhos, se nós mesmos nunca lhes demos isso? Uma criança, criada dentro de um lar atencioso, com pais ou tutores carinhosos, respeitadores, só por obra de um trágico e ilógico destino, poderão ter uma mente deformada ao crescerem.

As tentações do mundo lá fora, seus vícios e manias, existem primeiro dentro de nossas casas, através de nossas posturas pessoais, do modo como para elas retratamos e descrevemos os nossos ideais, nossas angústias, frustrações e medos.  


 Disso vai depender o que gostarão de ser no futuro, e a influência lá de fora, servirá apenas de complemento para seus desejos. Sendo criado em um ambiente de atenção, cuidados e compreensão, nada, mais nada, do mundo lá fora, tenderá a influenciá-los de forma negativa. Se ainda assim caírem em tentação, será porque uma correta educação preliminar, nunca tiveram em casa. Não se trata de lhes proporcionamos conforto e plenitude material, mas antes disso, de lhes darmos atenção e respeito, afinal, são nossos filhos. 

Muitas vezes se comenta, como jovens que tem uma boa vida, uma família estruturada e estável, uma boa escolaridade, pais aparentemente justos que lhes suprem todas as necessidades, como jovens assim, se deformam a ponto de cometerem excessos, se entregarem aos vícios ou drogas, ou praticarem delitos graves.  

Perguntamos nesse ponto: Como afinal de contas nasce a mente de um jovem; de onde virão as influências que lhe darão o comportamento, a conduta que o caracteriza como indivíduo? Do mundo lá fora, dos amigos; sugestão da sociedade, dos costumes; o que afinal de contas os influenciam a ponto de determinar o que devam ou não ser, devam ou não fazer de suas vidas? 

Sabemos que uma criança não nasce com uma personalidade, então, só podemos deduzir, pela lógica, que tudo isso ocorre no intervalo entre sua fase infantil e adolescente. Mas, como essa criança recém chegada ao mundo apreende os caracteres que determinarão sua personalidade, seus gostos, seus desejos, suas amarguras, seu caráter? 

Uma criança aprende através da imitação, logo ela precisa de um exemplo prático para imitar, um modelo para reproduzir, ou vários modelos, e destes, finalmente, vai tirar aquilo que lhe servirá de gabarito para construir sua própria personalidade. Não há outra maneira, mas existem muitas formas de como essa maneira tende a se apresentar para ela, ou influenciá-la. 

Elas não poderão gostar das coisas lá de fora, se já não tiverem uma predisposição psicológica para que tais influências surtam efeito sobre as mesmas. Não se trata de atração involuntária, ou necessidade física por uma ou outra coisa do mundo, pois o que existe de concreto, é uma mente, um cérebro a deduzir, a avaliar, tudo aquilo que pode lhe proporcionar alguma vantagem, alguma compensação, ou prazer.

No cérebro, é lá dentro que estão suas memórias, suas lembranças, tudo aquilo que aprendeu a odiar ou preferir, a rejeitar ou idolatrar. Isso se aprende, se aprende com alguém, seja quem for; isso não é coisa inata, nem uma condição física que não esteja sob o domínio da vontade, como acontece, por exemplo, com uma corrente sanguínea, que flui, sem depender do nosso desejo, credo ou opinião.






A questão que surge então é essa: Como surgem as predisposições, os desejos, as preferências, as antipatias ou empatias que darão lastro a personalidade dos nossos filhos, uma vez que eles não nascem com isso? Será coisa instintiva, como o são a capacidade de sentir fome, frio, etc., ou isso se aprende através da imitação, de um modelo que lhe sirva de exemplo?

Para diferenciar uma coisa instintiva de outra adquirida através do hábito, é simples, basta separar aquilo que é movido pelo desejo, pela vontade, daquilo que não é. Por exemplo, sentir fome, sentir dor, e assim por diante, isso não depende de nossa vontade, ocorre à revelia do nosso querer, logo aí não há a interferência do pensamento, isso é instinto. Se podemos escolher ou comparar, preferir, então é coisa do pensamento, faz parte de nossas memórias apreendidas, acumuladas através de nossa experiência pessoal, e certamente, de alguém isso copiamos, ou aprendemos. 


Descobrir que os vícios do mundo são repassados a cada geração para nossos herdeiros, esse deve ser o primeiro passo; aceitar que esse é o modo que serve de modelo às futuras gerações, é compreender a coisa. Feito isso, como educadores, assim como o agricultor que pretende separar os grãos incapazes de germinar dos capazes, devemos avaliar tudo aquilo que não mais nos serve, que não serve de exemplo ao homem, que não mais merece ser imitado, repassado, como até hoje o temos feito, cujo resultado é o mundo onde vivemos.

Não podemos mudar o mundo, que isso fique muito claro, tão óbvio quando o ar que respiramos, mas podemos sim, transformar o indivíduo, aquele que vê esse mesmo mundo, o mesmo que multiplica e perpetua os hábitos que aqui se pratica. Este sim será capaz de alguma ação, individual, capaz de deixar uma herança digna para seus sucessores, sem vícios, e talvez, criar, um lugar mais justo para se viver.




Autor:
Jon Talber
pedagogo e escritor de temas de auto-ajuda. 
Estudou por muito tempo filosofia oriental e antropologia.     

RECUPERE A CRIATIVIDADE

Seu poder criaitivo anda em baixa? siga os cinco passos que irão ajudar a ter sacadas brilhantes novamente.

Com o passar do tempo vamos perdendo nossa criatividade e são muitos os motivos responsáveis pela queda na produção de idéias originais. Por exemplo, falha do sistema educacional - que nos ensina a memorizar, mas não a pensar -, os hábitos e regras que nós mesmos criamos, medo de errar, pensamento condicionado... Mas nem tudo esta perdido...

1 - CONSCIENTIZE-SE DO SEU PODER CRIATIVO 

 Antes de convencer alguém da sua capacidade de gerar boas idéias, convença-se de que você tem poder criativo. Escreva frases encorajadoras e as coloque em lugares onde possa vê-las.

2 - CONHEÇA-SE

Quanto mais acreditar em seu sonho, mais fácil será realizá-lo. Afinal, crer possibilita o surgimento de soluções originais. Então, comece já a visualizar sua ideia concretizada. Assim, seu esforço e energia se concentrarão para a conquista dos obetivos. O importante é saber onde que chegar. Não ter medo de falhar também ajuda. APOSTE!!! Mesmo que uma idéia não de certo, outras irão surgir.

3 - ACREDITE NO SEU SONHO

Tão importante quanto ter idéias fantásticas é procurar se conhecer cada vez mais. Faça um exercício de autoconhecimento e identifique seus pontos fortes e fracos, pois ajuda muito. Ah, saber as situações em quais arrasa e em quais deixa a desejar também são importantes. Afinal todo ser humano é competente para alguns assuntos e pouco habilidoso para outros. Feito isso, aprimore seus dons  e invista cada vez mais energia para superar suas incompetências.

4 - DOSE SUAS ENERGIAS

Depedendo dos desafios, o mais inteligente é concentrar-se primeiro nas questões difíceis, pois estará com o tanque de energia completo. No entanto, caso as tarefas complexas não estejam claras, resolva antes os problemas com os quais tem mais habilidade para, em seguida, dedicar-se ao que lhe parece difícil.

ATENÇÃO: Procure relaxar entre as etapas. Enquanto descansa, seu subconsciente trabalha em busca de soluções.
 
5 - ABRA SUA MENTE 

Manter a cabeça aberta para absorver informações estimula o surgimento de idéias. Para isso, fua dos pré-julgamentos. Evite classificar os pensamentos como bons ou ruins - apenas registre-os. Sua criatividade demostrará do que é capaz de fazer e você exercitará seu direito de ser como é e se expressar dessa forma.

DICA

HABITUE-SE A ANOTAR AS IDÉIAS. ELAS SÃO COMO FLACHES: SURGEM DE REPENTE E DESAPARECEM LOGO!


"todos nascemos com potencial criativo.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Financiamento Estudantil

O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) é um programa do Ministério da Educação destinado a financiar prioritariamente estudantes de cursos de graduação.

Para candidatar-se ao Fies os estudantes devem estar regularmente matriculados em instituições de ensino não gratuitas cadastradas no programa, em cursos com avaliação positiva no SINAES.

O Fies é operacionalizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE. Todas as operações de adesão das instituições de ensino, bem como de inscrição dos estudantes são realizadas pela internet, o que traz comodidade e facilidade para os participantes, assim como garante a confiabilidade de todo o processo.

Inscriçõeshttp://sisfiesportal.mec.gov.br/

O JOVEM NO ENSINO MÉDIO


Quando o jovem chega ao ensino médio, muitas vezes os responsáveis enfrentam maior dificuldade para acompanhar os filhos no processo escolar, pois os trabalhos exigem domínio de conhecimentos específicos com maior complexidade, além do currículo apresentar maior número de disciplinas. Assim, nesta etapa de desenvolvimento do jovem, os responsáveis podem contribuir para o trabalho pedagógico da escola tomando algumas atitudes, como:
  • valorizar as atividades escolares como etapa de crescimento intelectual;
  • valorizar o avanço social do jovem tanto no que se refere à continuidade dos estudos como na compreensão e participação do espaço em que convive;
  • valorizar o acesso ao mundo do trabalho;
  • observar e acompanhar a rotina das atividades sociais;
  • conversar e ouvir com atenção os seus questionamentos, lembrando que nesta etapa de desenvolvimento surgem muitas dúvidas sobre novos temas;
  • observar o comportamento: hábitos de higiene, sono, tratamento com as pessoas, mudanças de humor e converse com o psicólogo da escola;
  • alertar sobre as responsabilidades que acompanham a maior autonomia das suas relações;
  • manter contato com a coordenação da escola para se informar sobre o desempenho desses alunos;
  • verificar o material escolar utilizado pelo jovem: como estão suas anotações, a organização, capricho, o cuidado com os livros;
  • acompanhar a frequência às aulas;

  • buscar informações na escola sobre a participação nas atividades escolares;
  • participar das atividades propostas pela escola;
  • desenvolver uma boa parceria entre família e escola, pois esta relação fortalecerá tanto o trabalho dos professores e profissionais que acompanham o dia a dia da juventude, como a orientação desenvolvida pelos responsáveis junto aos jovens;
  • participar do Conselho Escolar;
  • participar da Associação de Pais e Mestres



Dia a dia do seu filho

Os pais e responsáveis têm o direito de acompanhar a educação de seus filhos. Participar ativamente da vida escolar das crianças interfere positivamente na qualidade do ensino. Veja algumas recomendações que podem melhorar a relação ensino-aprendizagem e garantir o sucesso de seu filho na escola:

Educação Infantil

1. Aspectos que os familiares podem verificar diretamente na creche ou na pré-escola

•    A instituição tem autorização de funcionamento expedida pela Secretaria Municipal de Educação?
•    O alvará sanitário está afixado em lugar visível?
•    A instituição tem proposta pedagógica em forma de documento?
•    Reuniões e entrevistas com familiares são realizadas em horários adequados à participação das famílias?
•    Há reuniões com familiares pelo menos três vezes por ano?
•    Os familiares recebem relatórios sobre as vivências, produções e aprendizagens pelo menos duas vezes ao ano?
•    A instituição permite a entrada dos familiares em qualquer horário?
•    Existe local adequado para receber os pais ou familiares? E para aleitamento materno?
•    As professoras têm, no mínimo, a formação em nível médio, Magistério?
•    Há no mínimo uma professora para cada agrupamento de:
•    6 a 8 crianças de 0 a 2 anos?
•    15 crianças de 3 anos?
•    20 crianças de 4 até 6 anos?
•    As salas de atividades e demais ambientes internos e externos são agradáveis, limpos, ventilados e tranquilos, com acústica que permite uma boa comunicação?
•    O lixo é retirado diariamente dos ambientes internos e externos?
•    A instituição protege todos os pontos potencialmente perigosos do prédio para garantir a circulação segura das crianças e evitar acidentes?
•    A instituição tem procedimentos preestabelecidos que devem ser tomados em caso de acidentes?

2. O que os familiares podem verificar com a criança sobre o atendimento na educação infantil

•    Pergunte qual é o nome das professoras e de outros funcionários.
•    Pergunte o nome dos amiguinhos mais próximos.
•    Pergunte à criança o que ela mais gostou de fazer naquele dia.
•    Incentive à criança a contar e a narrar situações vividas na instituição:
•    que músicas cantou ou ouviu;
•    quais brincadeiras aconteceram;
•    que pinturas, desenhos, esculturas ela fez;
•    qual livro a professora leu;
•    que história a professora contou;
•    o que ela está aprendendo, entre outras.

3. O que os familiares podem observar diretamente na criança sobre o atendimento na educação infantil


•    Observe o comportamento da criança quando ela chega na instituição (alegria, timidez ou choro).
•    Observe diária e atentamente enquanto estiver conversando com a criança, seu olhar, seus gestos, sua fala suas reações podem ajudar a avaliar o estado físico e emocional.
•    Observe as reações da criança ao ver seus colegas, isso pode demonstrar como está a relação com a turma.
•    Observe as produções e o material que ela traz da instituição.

Ensino Fundamental e médio
* Cultive o hábito da leitura em sua casa.

* Ajude seu filho a conservar o livro didático. O material servirá para outros alunos futuramente.

* Acompanhe a frequência da criança ou do adolescente às aulas e sua participação nas atividades escolares.

* Visite a escola de seus filhos sempre que puder.

* Observe se as crianças ou adolescentes estão felizes e cuidadas no recreio, na hora da entrada e da saída.

* Verifique a limpeza e a conservação das salas e demais dependências da escola.

* Observe a qualidade da merenda escolar.

* Converse com outras mães, pais ou responsáveis sobre o que vocês observam na escola.

* Converse com os professores sobre dificuldades e habilidades do seu filho.

* Peça orientação aos professores e diretores, caso perceba alguma dificuldade no desempenho de seu filho. Procure saber o que fazer para ajudar.

* Leia bilhetes e avisos que a escola mandar e responda quando necessário.

* Acompanhe as lições de casa.

* Participe das atividades escolares e compareça às reuniões da escola. Dê sua opinião.

* Participe do Conselho Escolar.

MEC

As Crianças Pensam?

Frequentemente nos dirigimos às crianças e exigimos que eles tenham atitudes de adulto. Não são raros os momentos que chamamos sua atenção dizendo coisas do tipo: “Pensa direito menino!”, ou “Presta atenção no que faz, parece que você está no mundo da lua!”.
Quando não fazemos isto, acabamos aceitando todo tipo comportamento que possam ter, com a desculpa que ainda são crianças, e que, portanto não é o momento de exigirmos deles atitudes maduras.
Uma terceira possibilidade tão danosa quanto as duas anteriores acontece quando dizemos: “Não faça isto”, ou ainda “Não fale isto, que é feio”, sem darmos as justificativas pertinentes.
Em todas as alternativas acima, privamos as crianças do que é mais caro aos adultos: O PENSAR.
O problema não reside em dizermos às crianças o que elas devem ou não fazer, mas em como fazemos para que elas entendam o que pode ser feito ou não, isto significa que temos que dar a elas a chance de construir suas hipóteses sobre as coisas. Assim, antes de dizermos: “Não faça isto”, devemos fazer com que ela justifique porque está fazendo aquilo, e o que significa para ela agir de determinada maneira. Nossa preocupação deve estar voltada, portanto, não exclusivamente para algo que a criança faça ou fale, mas antes para as motivações que ela julga imperiosas e para as justificativas que consegue elaborar.
Esta mudança de perspectiva obriga a nós, adultos, deixarmos de nos preocupar tanto com o que as crianças fazem, nos fixando mais nos procedimentos e nas construções mentais que elas elaboram para chegar ao que externalizam. Ou seja, é mais importante o que provoca certas atitudes e não a própria atitude em si.
Isto obriga os educadores (porque é cada vez mais raro encontrar pais preocupados em fomentar nos filhos um sólido processo reflexivo) a garantirem duas coisas fundamentais na educação infantil: primeiro, que as crianças possam refletir sobre sua ação, buscando dar significado e sentido a ela, preenchendo de conteúdos as atitudes que tem, que muitas vezes parecem não fazer muito sentido para ela, porque não conseguem pensar por si mesmas sobre tudo. Trocando em miúdos: decidir menos por elas, e acreditar que elas podem encarar certos desafios típicos de sua idade, e aprender com eles, sem que alguém precise decidir por elas.
Segundo, que as atitudes delas deixem de ter caráter meramente repetitivo, deixando de ser meras cópias do que fazem os dos adultos, passando a obedecer a um caráter auto-reflexivo, amparado nos conceitos que consiga formular. Ou melhor: nada mais aterrorizante que pais que ficam obrigando os filhos pequenos jogarem futebol e serem “machos”, as filhinhas ficarem rebolando na frente das visitas (humilhando a criança, constrangendo os amigos que se vêem obrigados a dizer: Que lindo! E expondo a pobreza de espírito dos pais).
A criança quando é freqüentemente solicitada a justificar seu comportamento, acaba percebendo que não podemos agir e dizer coisas sem sentido.
Isto não significa que a criança deve ser repreendida e acossada por conta de todo tipo de enganos que cometa, mas sim que devemos garantir que elas consigam aprendam com seus erros dentro de um processo sadio, fraterno, equilibrado e paciente; promovendo a auto-estima, o desejo de enfrentar e superar, ao invés de um espírito acuado e acovardado e culpado. A aprendizagem não significa o castigo (como sugerem as religiões cristãs), nem a permissividade, mas sim a busca do entendimento das armadilhas e enganos, das implicações, das alternativas e das conseqüências daquilo que elas fazem. 
O nosso sistema educacional, e grande parte dos nossos professores, por acreditar que o pensar nas crianças não é consistente, e, portanto o que elas dizem não deve ser levado à sério, preferem ensinar tudo, como se elas não tivessem ao longo de suas vidas elaborado suas hipóteses sobre as coisas que já vivenciaram.
Os professores preferem ensinar, por exemplo, “A lei da gravidade”, aos seus alunos, e não resgatar deles suas explicações e sensações. Ensinamos, portanto conceitos acabados, histórias mortas, fórmulas áridas, coisas desinteressantes às crianças e com certeza aos adultos também.
Mas se a escola se parece mais com matadouro do que com a vitrine para o mundo, ela não faz isto porque maldosamente nos deseja com a consciência lesada, faz sim porque nós somos e preferimos ser assim. Percebam não afirmei: porque somos assim, pois isto tem caráter fatalista, disse por que PREFERIMOS SER ASSIM, fazemos a opção por não pensar, e achamos que as pessoas que nos cercam e as crianças incomodam menos quando não perguntam.
Os pais preferem ver seus filhos crescerem na frente da televisão, sem qualquer critério e sabor pela vida, os professores preferem ocupar-se dos conteúdos do ensino. O problema não está na TV (coisa do demônio, segundo os estúpidos, tal qual foi a luneta, a vacina) nem nos conteúdos, mas na maneira como pais e educadores se comportamos diante dela. Ela é fonte importante de informações, mas informação sem reflexão não faz sentido, só esclarece e doutrina.
Nossas crianças não merecem continuar a serem adestradas.
Educar implica em aprender e fazer, em fazer e pensar, em compreender e justificar, em dizer e construir, em buscar e discordar, em criar e destruir. Mas como ninguém consegue ensinar o que não aprendeu, o caminho ainda parece longo. 

Nilson Santos
Professor de Filosofia e História da Educação

10 coisas que toda criança com autismo gostaria que você soubesse

1) Antes de tudo eu sou uma criança. Eu tenho autismo. Eu não sou somente "Autista". O meu autismo é só um aspecto do meu caráter.
Não me define como pessoa. Você é uma pessoa com pensamentos, sentimentos e talentos. Ou você é somente gordo, magro, alto, baixo, míope.
Talvez estas sejam algumas coisas que eu perceba quando conhecer você, mas isso não é necessariamente o que você é. Sendo um adulto, você tem algum controle de como se auto-define. Se quer excluir uma característica, pode se expressar de maneira diferente.
Sendo criança eu ainda estou descobrindo.Nem você ou eu podemos saber do que eu sou capaz. Definir-me somente por uma característica, acaba-se correndo o risco de manter expectativas que serão pequenas para mim.E se eu sinto que você acha que não posso fazer algo, a minha resposta naturalmente será: Para que tentar?

2) A minha percepção sensorial é desordenada. Interação sensorial pode ser o aspecto mais difícil para se compreender o autismo.
Quer dizer que sentidos ordinários como audição, olfato, paladar, toque, sensações que passam desapercebidas no seu dia a dia podem ser doloridas para mim.
O ambiente em que eu vivo pode ser hostil para mim. Eu posso parecer distraído ou em outro planeta, mas eu só estou tentando me defender.
Vou explicar o porquê: uma simples ida ao mercado pode ser um inferno para mim: a minha audição pode ser muito sensível.
Muitas pessoas podem estar falando ao mesmo tempo, música, anúncios, barulho da caixa registradora, celulares tocando, crianças chorando, pessoas tossindo, luzes fluorescentes.
O meu cérebro não pode assimilar todas estas informações, provocando em mim uma perda de controle. O meu olfato pode ser muito sensível.
O peixe que está à venda na peixaria não está fresco. A pessoa que está perto pode não ter tomado banho hoje. O bebê ao lado pode estar com uma fralda suja.O chão pode ter sido limpo com amônia. Eu não consigo separar os cheiros e começo a passar mal. Porque o meu sentido principal é o visual.
Então, a visão pode ser o primeiro sentido a ser super-estimulado. A luz fluorescente não é somente muito brilhante, ela pisca e pode fazer um barulho.
O quarto parece pulsar e isso machuca os meus olhos. Esta pulsação da luz cobre tudo e distorce o que estou vendo. O espaço parece estar sempre mudando.
Eu vejo um brilho na janela, são muitas coisas para que eu consiga me concentrar. O ventilador, as pessoas andando de um lado para o outro... Tudo isso afeta os meus sentidos e agora eu não sei onde o meu corpo está neste espaço.
 
3) Por favor, lembre de distinguir entre não poder (eu não quero fazer) e eu não posso (eu não consigo fazer) Receber e expressar a linguagem e vocabulário pode ser muito difícil para mim.
Não é que eu não escute as frases. É que eu não te compreendo.Quando você me chama do outro lado do quarto, isto é o que eu escuto "BBBFFFZZZZSWERSRTDSRDTYFDYT João".
Ao invés disso, venha falar comigo diretamente com um vocabulário simples: "João, por favor, coloque o seu livro na estante. Está na hora de almoçar". Isso me diz o que você quer que eu faça e o que vai acontecer depois. Assim é mais fácil para compreender.

4) Eu sou um "pensador concreto" (CONCRETE THINKER). O meu pensamento é concreto, não consigo fazer abstrações.Eu interpreto muito pouco o sentido oculto das palavras.
É muito confuso para mim quando você diz "não enche o saco", quando o que você quer dizer é "não me aborreça". Não diga que "isso é moleza, é mamão com açúcar" quando não há nenhum mamão com açúcar por perto e o que você quer dizer é que isso e algo fácil de fazer.Gírias, piadas, duplas intenções, paráfrases, indiretas, sarcasmo eu não compreendo.

5) Por favor, tenha paciência com o meu vocabulário limitado.Dizer o que eu preciso é muito difícil para mim, quando não sei as palavras para descrever o que sinto.
Posso estar com fome, frustrado, com medo e confuso, mas agora estas palavras estão além da minha capacidade, do que eu possa expressar. Por isso, preste atenção na linguagem do meu corpo (retração, agitação ou outros sinais de que algo está errado).
Por outro lado, posso parecer como um pequeno professor ou um artista de cinema dizendo palavras acima da minha capacidade na minha idade. Na verdade, são palavras que eu memorizei do mundo ao meu redor para compensar a minha deficiência na linguagem.
Por que eu sei exatamente o que é esperado de mim como resposta quando alguém fala comigo. As palavras difíceis que de vez em quando falo podem vir de livros, TV, ou até mesmo serem palavras de outras pessoas. Isto é chamado de ECOLALIA. Não preciso compreender o contexto das palavras que estou usando. Eu só sei que devo dizer alguma coisa.

6) Eu sou muito orientado visualmente porque a linguagem é muito difícil para mim.Por favor, me mostre como fazer alguma coisa ao invés de simplesmente me dizer. E, por favor, esteja preparado para me mostrar muitas vezes. Repetições consistentes me ajudam a aprender.
Um esquema visual me ajuda durante o dia-a-dia. Alivia-me do stress de ter que lembrar o que vai acontecer. Ajuda-me a ter uma transição mais fácil entre uma atividade e outra. Ajuda-me a controlar o tempo, as minhas atividades e alcançar as suas expectativas.
Eu não vou perder a necessidade de ter um esquema visual por estar crescendo. Mas o meu nível de representação pode mudar. Antes que eu possa ler, preciso de um esquema visual com fotografias ou desenhos simples. Com o meu crescimento, uma combinação de palavras e fotos pode ajudar mais tarde a conhecer as palavras.

7) Por favor, preste atenção e diga o que eu posso fazer ao invés de só dizer o que eu não posso fazer. Como qualquer outro ser humano não posso aprender em um ambiente onde sempre me sinta inútil, que há algo errado comigo e que preciso de CONSERTO.
Para que tentar fazer alguma coisa nova quando sei que vou ser criticado? Construtivamente ou não é uma coisa que vou evitar. Procure o meu potencial e você vai encontrar muitos! Terei mais que uma maneira para fazer as coisas.

8) Por favor, me ajude com interações sociais, pode parecer que não quero brincar com as outras crianças no parque, mas algumas vezes simplesmente não sei como começar uma conversa ou entrar na brincadeira. Se você pode encorajar outras crianças a me convidarem a jogar futebol ou brincar com carrinhos, talvez eu fique muito feliz por ser incluído.
Eu sou melhor em brincadeiras que tenham atividades com estrutura começo-meio-fim. Não sei como "LER" expressão facial, linguagem corporal ou emoções de outras pessoas. Agradeço se você me ensinar como devo responder socialmente.
Exemplo: Se eu rir quando Sandra cair do escorregador não é que eu ache engraçado. É que eu não sei como agir socialmente. Ensine-me a dizer: Você esta bem?.

9) Tente encontrar o que provoca a minha perda de controle.Perda de controle, "chilique", birra, mal-criação, escândalo, como você quiser chamar, eles são mais horríveis para mim do que para você. Eles acontecem porque um ou mais dos meus sentidos foi estimulado ao extremo.
Se você conseguir descobrir o que causa a minha perda de controle, isso poderá ser prevenido - ou até evitado. Mantenha um diário de horas, lugares pessoas e atividades. Você encontrar uma seqüência pode parecer difícil no começo, mas, com certeza, vai conseguir. Tente lembrar que todo comportamento é uma forma de comunicação.
Isso dirá a você o que as minhas palavras não podem dizer: como eu sinto o meu ambiente e o que está acontecendo dentro dele.

10) Se você é um membro da família me ame sem nenhuma condição.Elimine pensamentos como "Se ele pelo menos pudesse…" ou "Porque ele não pode…" Você não conseguiu atender a todas as expectativas que os seus pais tinham para você e você não gostaria de ser sempre lembrado disso.
Eu não escolhi ser autista. Mas lembre-se que isto está acontecendo comigo e não com você. Sem a sua ajuda a minha chance de alcançar uma vida adulta digna será pequena. Com o seu suporte e guia, a possibilidade é maior do que você pensa.
Eu prometo: EU VALHO A PENA. E, finalmente três palavras mágicas: Paciência, Paciência, Paciência. Ajuda a ver o meu autismo como uma habilidade diferente e não uma desabilidade. Olhe por cima do que você acha que seja uma limitação e veja o presente que o autismo me deu.
Talvez seja verdade que eu não seja bom no contato olho no olho e conversas, mas você notou que eu não minto, roubo em jogos, fofoco com as colegas de classe ou julgo outras pessoas? É verdade que eu não vou ser um Ronaldinho "Fenômeno" do futebol.
Mas, com a minha capacidade de prestar atenção e de concentração no que me interessa, eu posso ser o próximo Einstein, Mozart ou Van Gogh. Eles também tinham autismo, uma possível resposta para Alzaheim o enigma da vida extraterrestre
O que o futuro tem guardado para crianças autistas como eu, está no próprio futuro. Tudo que eu posso ser não vai acontecer sem você sendo a minha Base. Pense sobre estas "regras" sociais e se elas não fazem sentido para mim, deixe de lado. Seja o meu protetor seja o meu amigo e nós vamos ver ate onde eu posso ir.

CONTO COM VOCÊ!!!

Retirado do site: http://www.autimismo.com.br/

PARCERIA/ PROGRAMA BRASILEIRO É ADOTADO NA SUÉCIA

Em Taboão da Serra, região metropolitana de São Paulo, professores visitam a casa de alunos uma vez por semana. Esta experiêcia, reduziu a repetência e virou destaque da publicação Interação Escola-Família: Subsídios para Práticas Escolares, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura e do Ministério da Educação. 

Em 2011, o programa será adotado pea cidade sueca de Sundbyberg.

Parabéns a esses educadores pela iniciativa.
Revista Nova Escola

NÚMERO DE NÃO FORMADOS DIMINUI

No final do mês de abril, foi divulgada pelo Inep que 24% dos professores das séries finais do Ensino Fundamental não têm a formação adequada para lecionar nesse nível, conforme a lei de Diretrizes e Bases da Educação com licenciatura. Nesse número, se incluem professores sem nível superior ou formados e outras áreas. 
A taxa de docentes sem a formação mínima está diminuindo, mas não na velocidade necessária para atender à meta do Plano Nacional de Educação - todos formados até 2011.

Informação dada através da revista nova escola





domingo, 13 de junho de 2010

Avaliação e recuperação

Fazer um diagnóstico e avaliar os alunos ao longo do ano é um passo fundamental para não deixar ninguém para trás. saiba como oferecer o apoio pedagógico adequado e evitar a defasagem.

Todos os anos, cerca de 7 milhões de alunos repetem a série que cursaram no período anterior. O número - alarmante - significa muitas perdas para o país, para as escolas e para os estudantes.

A repetência aumenta a distorção idade-série (28,6% no Ensino Fundamental e 44,9% no Ensino Médio), o que contribui para que a avaliação da Educação no país continue baixa. A escola com muitos repetentes também perde, pois registra dados que comprometem seu desempenho como um todo e colocam em xeque a qualidade do ensino que oferece.

O maior prejudicado, é o aluno: além de refazer um ano inteiro, ele muitas vezes perde o estímulo para continuar os estudos. Isso eleva outro índice do qual o país não se orgulha: o da evasão escolar (6,9% no Ensino Fundamental e 10% no Ensino Médio, de acordo com dados do Ministério da Educação). Não por acaso, o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em março de 2007 pelo governo federal, prevê o combate à repetência e ao abandono escolar, determinando que as escolas tenham um sistema de acompanhamento aos alunos com necessidade de apoio ao longo do ano e não somente nas últimas semanas de aula. 

 Existem várias maneiras de oferecer esse apoio. Para algumas, é preciso montar estrutura de salas, material e pessoal. Em outras, a orientação da coordenação pedagógica pode ajudar o professor a desenvolver atividades diferenciadas ou a montar grupos de trabalho em sala de aula para que os estudantes trabalhem em conjunto e aprendam com os colegas.

A importância do apoio pedagógico para a qualidade da Educação foi confirmada no estudo Como Sistemas Escolares do Mundo Chegaram ao Topo, da consultoria norte-americana McKinsey, realizado em 2008. A pesquisa revela que uma Educação de excelência não deve deixar nenhum aluno para trás. O sistema adotado na Finlândia, por exemplo - país sempre em destaque nos rankings educacionais -, prevê que cada escola tenha um professor especializado em reforço escolar para cada sete turmas regulares (os docentes costumam encaminhar em média 30% dos matriculados para aulas no contraturno).

Recuperação, não. Apoio contínuo à aprendizagem

A ideia de que o aluno deve receber algum tipo de apoio para evitar a repetência não é nova. Porém o mais comum é encontrar escolas e redes que reservam no fim do ano um período ao qual dão o nome de "recuperação" - como se fosse possível que qualquer criança ou jovem que não tenha compreendido ao longo do tempo, nos vários encontros semanais que teve com os professores, o faça em duas ou três aulas durante uma semana, em que são revistos todos os conteúdos ao ano. "As dificuldades têm de ser trabalhadas assim que elas aparecem em sala de aula e não deixar que se acumulem para o fim do ano", afirma Ocimar Munhoz, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).
O termo "recuperar" não é mais usado pelos educadores que defendem uma distinção entre os processos de ensino e de aprendizagem. "Todos os alunos são capazes de aprender. Contudo, eles adquirem o conhecimento em ritmos e de maneiras diferentes", afirma Rosa Maria Antunes de Barros, coordenadora pedagógica da Escola Castanheiras, em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, e autora de um estudo sobre grupos de apoio em escolas. "Sempre haverá estudantes que precisarão de apoio em algum conteúdo específico de uma disciplina ou em algum momento da vida escolar. Cabe ao professor e à escola oferecer a eles diversos caminhos."

O ideal é que, de acordo com os resultados obtidos nas avaliações, os professores e a coordenação pedagógica identifiquem as necessidades de aprendizagem de cada aluno e ofereçam a ajuda necessária. "A avaliação do aluno deve ser constante para que se possa reconsiderar o trabalho docente no momento necessário", diz Rosa Antunes.

   
Responsabilidade compartilhada entre a rede e as escolas

Algumas redes definem o tipo de apoio pedagógico que deve ser dado nas escolas do sistema e providenciam os recursos necessários para que ele ocorra. É o caso das aulas no contraturno ou da monitoria professor-aluno. Geralmente, os técnicos das Secretarias fazem um levantamento das necessidades de aprendizagem dos alunos da rede, com base nas avaliações externas, e definem os critérios que serão seguidos. Mas nada impede que as escolas tenham a iniciativa de oferecer reforço aos estudantes: os diretores podem acompanhar as avaliações individuais desde o início do ano e, juntamente com a coordenação pedagógica, avaliar qual prática ao alcance da escola é a mais adequada - caso dos grupos de trabalho em sala de aula ou trabalhos pessoais.


Cinco maneiras de evitar a repetência 

1. Aula no contraturno
O que é
Grupos organizados fora do horário regular de aula uma, duas ou três vezes por semana.

Como organizar
Os alunos devem ser chamados para participar dos grupos de apoio logo após uma avaliação que diagnostique a necessidade de reforço. Para evitar faltas, o ideal é planejar as aulas em horários contíguos ao turno regular (a criança que estuda de manhã pode frequentar a classe logo após o almoço, e a que faz o horário vespertino, antes das aulas). Os grupos não devem ter mais de 12 participantes para garantir um atendimento mais individualizado.

Onde é feita
Avaliação semanal dos alunos
Na EEEF José Sales de Araújo, em Rio Branco, a equipe oferece mais tempo de aprendizagem para crianças em alfabetização e para as que estão em séries mais avançadas sem ter atingido o nível de alfabetização compatível. A diretora Maria Marta Ferreira dos Reis iniciou as aulas no contraturno com os próprios docentes da escola, remanejando horários e turmas e reservando uma sala para as atividades extras. Quando novos professores enviados pela Secretaria de Educação chegaram, mais grupos foram formados. As aulas no contraturno duram uma hora e meia, duas vezes por semana. O diagnóstico da aprendizagem é feito semanalmente pela professora da aula de reforço, pela titular e pela coordenadora.

2. Turmas flexíveis
O que são
Reunião temporária de alunos da mesma série ou ciclo em um grupo, no mesmo turno em que estão matriculados, para que façam atividades focadas nas necessidades de aprendizagem.

Como organizar
Em dias específicos, a escola reorganiza as turmas de uma mesma série ou ciclo, reunindo em uma delas os estudantes que precisam de reforço em conteúdos de determinada disciplina. O professor planeja atividades extras específicas e dedica mais tempo a elas. Esses grupos duram apenas o tempo necessário para que os objetivos de aprendizagem sejam atingidos.

Onde são feitas
Três professores para cada duas turmas
Na EM Walter Lopes, em Contagem, na Grande Belo Horizonte, os estudantes do primeiro ciclo do Ensino Fundamental que precisam de apoio são reagrupados três vezes por semana. "No reforço, eles têm os mesmos conteúdos da turma regular, mas com mais ênfase na leitura e na escrita", explica a coordenadora pedagógica Juna Costa Guimarães. A diretora, Denise Conceição Silva, diz que, à medida que adquirem o conhecimento, os alunos voltam para as turmas de origem. A escola também adota a aula compartilhada, em que dois professores trabalham na mesma sala: um segue o planejamento e o outro trabalha com quem tem dificuldade. A escola conta com três professores para cada duas salas de aula - assim, sempre que alguma turma precisa de reforço, um docente é deslocado para ajudar o colega.

3. Monitoria professor-aluno
O que é
Professor que dá atenção especial ao ritmo de aprendizagem de um ou dois alunos.

Como organizar
O professor de apoio pode ser da escola ou enviado pela Secretaria especialmente para o trabalho. Com a coordenação pedagógica, ele escolhe os alunos que terão atendimento no contraturno, durante duas horas, duas ou três vezes por semana.

Onde é feita
Cem por cento de aprendizagem
A EM São José, na zona rural de São Gonçalo do Rio Abaixo, a 90 quilômetros de Belo Horizonte, adota a monitoria professor-aluno desde 2006, quando o município começou a participar do programa Escola Que Vale. Segundo Márcia Lage, coordenadora pedagógica da rede municipal, os primeiros a receber o apoio foram os alunos que se encontravam em distorção idade-série. Depois, o atendimento foi estendido aos estudantes não alfabéticos que estavam no 2º e no 3º ano. Com esses dados, a Secretaria destacou dois professores para o trabalho de apoio nas 11 escolas da rede. As duplas de alunos com dificuldades semelhantes participaram da monitoria três vezes por semana. "Os resultados são animadores. Não nos descuidamos das crianças enquanto não aprendem", conta Gloria de Fátima Pessoa, secretária de Educação do município.

4. Trabalho pessoal
O que é
Atividades complementares sobre conteúdos específicos que o professor elabora para alguns alunos para reforçar o que já foi visto em sala ou antecipar aulas futuras - uma maneira de o aluno que precisa de apoio se preparar para atividades que serão propostas em classe.

Como organizar
O olhar atento do professor às lições de casa e às atividades em sala, além das avaliações, permite saber quem precisa de ajuda. Juntamente com o coordenador pedagógico, o docente prepara atividades e seleciona textos para serem lidos em casa, sempre com o devido acompanhamento e esclarecimento de dúvidas em sala de aula.

Onde é feito
Antecipação de conteúdo
Na Escola da Vila, em São Paulo, os trabalhos pessoais são dados desde o primeiro trimestre, assim que os professores percebem a necessidade. Ivone Domingues, coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental II, conta que em geral o docente solicita pesquisas e sugere textos aos alunos: "Muitas vezes, quem não entende a matéria participa pouco, o que pode dificultar o aprendizado. Com essa prática, o aluno adquire conhecimentos e os apresenta em primeira mão para os colegas, reforçando a autoconfiança para seguir aprendendo. É uma maneira diferente de trabalhar os conteúdos".

5. Monitoria aluno-aluno
O que é
Os próprios alunos atuam como monitores dos colegas com dificuldade de aprendizagem, prática que, além de eficiente, estimula a cooperação entre os estudantes.

Como organizar
Os professores e os coordenadores pedagógicos organizam grupos de trabalho em sala de aula de forma que os alunos que já dominam certos os conteúdos trabalhem juntamente com os que ainda não aprenderam. Os monitores devem ser orientados a ajudar os colegas sem fazer as tarefas para eles. É possível também organizar a monitoria entre estudantes de uma série mais avançada para colegas de séries anteriores.

Onde é feita

Trabalho de equipe faz a diferença
No CE 10 de Maio, em Itaperuna, a 271 quilômetros do Rio de Janeiro, a professora de Matemática dos Ensinos Fundamental e Médio Celenes Neves de Amorim sempre estimulou os alunos de bom desempenho a ajudar os colegas. Hoje esse procedimento é adotado em toda a escola e ela forma pequenos grupos de trabalho em sala de aula, com no máximo quatro alunos, sendo que um deles deve auxiliar os colegas nas atividades propostas. Já para as aulas de Química e Física do Ensino Médio, os monitores voluntários do 2º e do 3º ano retornam à tarde para ajudar os colegas sob a supervisão da coordenação pedagógica. "É um trabalho que dá certo e não envolve nenhum recurso extra, somente o estímulo ao trabalho em equipe", declara a coordenadora Olga Lívia Pinto de Oliveira.

Divulgada nova data de realização do Enade 2010

O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2010 tem nova data de aplicação: 21 de novembro.

A alteração está publicada no Diário Oficial da União do dia 3 de maio. A relação dos participantes selecionados será divulgada até o dia 20 de setembro, pelo Inep.

O exame será aplicado às 13 horas, horário de Brasília-DF, aos estudantes matriculados no primeiro e no último anos dos cursos de bacharelado em Agronomia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional e Zootecnia, e dos cursos superiores de tecnologia em Agroindústria, Agronegócios, Gestão Hospitalar, Gestão Ambiental e Radiologia.

Estão habilitados ao Enade 2010 os estudantes ingressantes que até o dia 02 de agosto tiverem concluído entre 7% e 22%, inclusive, da carga horária mínima do currículo do curso da IES, e os estudantes concluintes que concluído pelo menos 80% da carga horária mínima do currículo do curso da IES ou que tenham condições acadêmicas de conclusão do curso no ano letivo de 2010.
 
Para os cursos dos cursos superiores de tecnologia com carga horária mínima de até 2.000 horas, serão considerados ingressantes aqueles que, até o dia 2 de agosto tiverem concluído entre 7% e 25%, inclusive, da carga horária mínima do currículo e serão considerados concluintes aqueles que até o dia 2 de agosto tiverem concluído pelo menos 75% da carga horária mínima do currículo do curso da IES ou que tenham condições acadêmicas de conclusão do curso no ano letivo de 2010.

Estão dispensados do Enade 2010 os estudantes que colarem grau até o dia 31 de agosto de 2010 e aqueles que estiverem oficialmente matriculados e cursando atividades curriculares fora do Brasil, na data de realização do Enade 2010 em instituição conveniada com a IES de origem do estudante.

sábado, 12 de junho de 2010

Cyberbullying: a violência virtual

Na internet e no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se alastram rapidamente e tornam o bullying ainda mais perverso. Como o espaço virtual é ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vítima se sente acuada mesmo fora da escola. E o que é pior: muitas vezes, ela não sabe de quem se defender.

Quando se trata de bullying e cyberbullying, é comum pensar que há apenas dois envolvidos: a vítima e o agressor. Mas os especialistas alertam para um terceiro personagem fundamental: o espectador. Veja a seguir o que caracteriza a ação de cada um deles nos casos de violência entre os jovens. 

  • Vítima
Costuma ser tímida ou pouco sociável e foge do padrão do restante da turma pela aparência física (raça, altura, peso), pelo comportamento (melhor desempenho na escola) ou ainda pela religião. Geralmente, é insegura e, quando agredida, fica retraída e sofre, o que a torna um alvo ainda mais fácil. Segundo pesquisa da ONG Plan, a maior parte das vítimas - 69% delas - tem entre 12 e 14 anos. Ana Beatriz Barbosa Silva, médica e autora do livro Bullying: Mentes Perigosas na Escola, cita algumas das doenças identificadas como o resultado desses relacionamentos conflituosos (e que também aparecem devido a tendências pessoais), como angústia, ataques de ansiedade, transtorno do pânico, depressão, anorexia e bulimia, além de fobia escolar e problemas de socialização. A situação pode, inclusive, levar ao suicídio. Adolescentes que foram agredidos correm o risco de se tornar adultos ansiosos, depressivos ou violentos, reproduzindo em seus relacionamentos sociais aqueles vividos no ambiente escolar. Alguns também se sentem incapazes de se livrar do cyberbullying. Por serem calados ou sensíveis, têm medo de se manifestar ou não encontram força suficiente para isso. Outros até concordam com a agressão, de acordo com Luciene Tognetta. O discurso deles vai no seguinte sentido: "Se sou gorda, por que vou dizer o contrário?" Aqueles que conseguem reagir alternam momentos de ansiedade e agressividade. Para mostrar que não é covarde ou quando percebe que seus agressores ficaram impunes, a vítima pode escolher outras pessoas mais indefesas e passam a provocá-las, tornando-se alvo e agressor ao mesmo tempo.
  • Agressor
Atinge o colega com repetidas humilhações ou depreciações porque quer ser mais popular, se sentir poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo. É uma pessoa que não aprendeu a transformar sua raiva em diálogo e para quem o sofrimento do outro não é motivo para ele deixar de agir. Pelo contrário, se sente satisfeito com a reação do agredido, supondo ou antecipando quão dolorosa será aquela crueldade vivida pela vítima. O anonimato possibilitado pelo cyberbullying favorece a sua ação. Usa o computador sem ser submetido a julgamento por não estar exposto aos demais. Normalmente, mantém esse comportamento por longos períodos e, muitas vezes, quando adulto, continua depreciando outros para chamar a atenção. "O agressor, assim como a vítima, tem dificuldade de sair de seu papel e retomar valores esquecidos ou formar novos", explica Luciene. 
  • Espectador 
Nem sempre reconhecido como personagem atuante em uma agressão, é fundamental para a continuidade do conflito. O espectador típico é uma testemunha dos fatos: não sai em defesa da vítima nem se junta aos agressores. Quando recebe uma mensagem, não repassa. Essa atitude passiva ocorre por medo de também ser alvo de ataques ou por falta de iniciativa para tomar partido. "O espectador pode ter senso de justiça, mas não indignação suficiente para assumir uma posição clara", diz Luciene. Também considerados espectadores, há os que atuam como uma plateia ativa ou uma torcida, reforçando a agressão, rindo ou dizendo palavras de incentivo. Eles retransmitem imagens ou fofocas, tornando-se coautores ou corresponsáveis.

  • Aprender a lidar com a própria imagem é o primeiro passo
Prevenção e solução nas mãos da escola

De acordo com os especialistas, a escola precisa encarar com seriedade as agressões entre os alunos. O cyberbullying não pode ser visto como uma brincadeira de criança. A busca pela solução ou pela prevenção inclui reunir todos - equipe pedagógica, pais e alunos que estão ou não envolvidos diretamente - e garantir que tomem consciência de que existe um problema e não se pode ficar omisso. 
 
Veja, a seguir, ações ao alcance das escolas.

- Como prevenir
Ensinar a olhar para o outro Criar relacionamentos saudáveis, em que os colegas tolerem as diferenças e tenham senso de proteção coletiva e lealdade. É preciso desenvolver no grupo a capacidade de se preocupar com o outro, construindo uma imagem positiva de si e de quem está no entorno.

Deixar a turma falar Num ambiente equilibrado, o professor forma vínculos estreitos com os estudantes, que mostram o que os deixa descontentes e são, de fato, reconhecidos quando estão sofrendo - o que é diferente de achar que não há motivo para se chatear.

Dar o exemplo Se a equipe da escola age com violência e autoritarismo, os jovens aprendem que gritos e indiferença são formas normais de enfrentar insatisfações. Os professores sempre são modelo (para o bem e para o mal). 

Mostrar os limites É essencial estabelecer normas e justificar por que devem ser seguidas. Às vezes, por medo de ser rígidos demais, os educadores deixam os adolescentes soltos. Mas eles nem sempre sabem o que é melhor fazer e precisam de um norte.

Alertar para os riscos da tecnologia O aluno deve estar ciente da necessidade de limitar a divulgação de dados pessoais nos sites de relacionamento, o tempo de uso do computador e os conteúdos acessados. Quanto menos exposição da intimidade e menor o número de relações virtuais, mais seguro ele estará.

Ficar atento Com um trabalho de conscientização constante, os casos se resolvem antes de estourar. Reuniões com pais e encontros com grupos de alunos ajudam a evitar que o problema se instale.

- Como resolver
Reconhecer os sinais Identificar as mudanças no comportamento dos alunos ajuda a identificar casos de cyberbullying. É comum as vítimas se queixarem de dores e de falta de vontade de ir à escola.

Fazer um diagnóstico Uma boa saída é realizar uma sondagem, aplicando questionários para verificar como os alunos se relacionam - sem que sejam identificados. As informações servem de base para discussões sobre como melhorar o quadro. Quando os alunos leem, compartilham histórias e refletem sobre elas, ficam mais comprometidos.

Falar com os envolvidos Identificados os indícios, é hora de conversar
com a vítima e o agressor em particular - para que não sejam expostos. A escola não pode legitimar a atuação do agressor nem puni-lo com sanções não relacionadas ao mal que causou, como proibi-lo de frequentar o intervalo. Se xingou um colega nos sites de relacionamento, precisa retirar o que disse no mesmo meio para que a retratação seja pública. A vítima precisa estar fortalecida e segura de que não será mais prejudicada. Ao mesmo tempo, o foco deve se voltar para a recuperação de valores essenciais, como o respeito.

Encaminhar os casos a outras instâncias Nas situações mais extremas, é possível levar o problema a delegacias especializadas em crimes digitais. Para que os e-mails com ameaças possam ser tomados como prova, eles devem ser impressos, mas é essencial que também sejam guardados no computador para que a origem das mensagens seja rastreada. Nos sites de relacionamento, existe uma opção de denúncia de conteúdos impróprios em suas páginas e, em certos casos, o conteúdo agressivo é tirado do ar. 
A matéria completa você pode ler na íntegra clicando no link abaixo:
http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/cyberbullying-violencia-virtual-bullying-agressao-humilhacao-567858.shtml?page=0

BOA LEITURA!!!!

LU MALUF

 
 

Professoras do Século XXI: conflitos que adoecem

Quem não teve em sua vida uma professora que foi seu exemplo? Eu tive algumas que estão, até hoje, em minha memória e no meu coração. Não há muito tempo, encontrávamos apenas mulheres como professoras. Na atualidade, ainda encontramos uma maioria de mulheres como professoras, principalmente na Educação Infantil e Fundamental I. Portanto, dedico esta crônica a essas mulheres maravilhosas!!!
Você já se perguntou por que se tornou professora? Ainda mais... Por que continua na profissão?
Tenho um palpite. Vocês são movidas pela Paixão! Sim... Paixão! A Paixão em Educar!
Pertencemos à geração da busca incessante do conhecimento, mutável, improvável, surpreendente, libertador. Do professor educador, pesquisador, mediador, flexível, irrepreensível... o Professor Show! Das Educações Tecnológica e Inclusiva.
Que magnífico! Os tempos mudaram! Mas você está preparada para ser uma professora do século XXI?
Despenca sobre nós, professoras, uma avalanche de deveres e responsabilidades. Uma carga um tanto pesada, física e emocional. A física, quase sempre, conseguimos superar. Mas, e a emocional?
Encontramos muitos estudos a esse respeito e nada animadores. Quantos conflitos enfrentamos e suportamos dentro e fora da sala de aula? Dentro, quando estamos com nossos alunos, e fora, quando prestamos contas para nossos gestores. Sem mencionar a parte burocrática – como planejamento, diários, reuniões de pais, atividades extracurriculares, relatórios e mais relatórios... e por aí vai...
Muitas vezes, temos ainda jornada dupla... e tripla, quando chegamos em casa. Quando um aluno não se adapta a uma determinada turma, é prontamente transferido para outra a fim de que os objetivos pedagógicos sejam alcançados. E a professora? Tem esta mesma chance de adaptação caso necessite? Na escola particular, que não deixa de ser uma empresa, nossos gestores analisam nosso currículo, nosso perfil e decidem nossa vida pedagógica. Se formos “aprovados” para o próximo ano, muitas vezes nem sabemos para qual turma lecionaremos.
Observo excelentes professoras tolhidas da sua liberdade de ensinar em prol de um sistema educacional pautado em filosofias escritas, mas não praticadas. Um sistema de procedimentos e comportamentos moldados por critérios não esclarecidos e que, por vezes, vão ao desencontro daqueles que acreditamos. “Meninas” recém-formadas são “atiradas” em salas de Educação Infantil, porque não é fundamental ter experiência. Será? E, da noite para o dia, tornam-se “mães” de várias criancinhas (umas 15, sendo bastante otimista). É a prova de Fogo! Somos avaliadas constantemente. O quê é avaliado? Os critérios são bem definidos? O perfil da sua turma é considerado?
É assim a Professora do Século XXI: completa! Portanto, estude... estude... estude... atualize-se.
Realmente... os tempos mudaram! A educação também!
A qualidade, penso eu, não é mais certificada por ser escola pública ou particular, classes A, B ou C... Quem rege a qualidade da educação é a Equipe Pedagógica, toda a equipe, desenvolvendo um trabalho de união, de parceria, de companheirismo e, acima de tudo, de igualdade e respeito.
Professoras, não desanimem! Vocês são o coração da escola. Não um simples coração, mas um coração extremamente apaixonado! Gestores, registro aqui o meu alerta: cuidem de suas professoras porque elas estão doentes! Uma doença invisível, mas que pode matar. A doença da alma!

Texto de Soraya Lopes, pós-graduada em Educação e professora de Informática e Robótica Educacional na rede particular de ensino da cidade de São Paulo e Capacitação de Professores.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

A palavra Dislexia

A palavra dislexia não é agradável de ser pronunciada nem escrita. É complexo e instigante entender seu significado, que é apenas um dos distúrbios de aprendizagem entre tantos outros. É comum "dislexia" ser confundida com "epilepsia", uma doença que provoca repentina convulsão ou perda de consciência momentânea, e, portanto, nada tem haver com a dislexia, que não é uma doença, e sim um distúrbio de aprendizagem que não tem cura.
Talvez seja por este motivo que a palavra cause certo repúdio, quando dita entre a sociedade leiga. Porém, mudar o nome de um distúrbio de leitura e escrita que é estudado e pesquisado há mais de 100 anos na Europa e Estados Unidos, poderia descaracterizar a etimologia da palavra.
A neurociência cada vez mais se empenha em pesquisas para elucidar as disfunções cerebrais, ou seja, os caminhos das informações neuronais. Para cada indivíduo, esses caminhos podem ser exclusivos e nem por isso inadequados. São apenas formas diferentes de decodificar informações. A plasticidade cerebral está aí para comprovar que os caminhos podem chegar a quase normalidade, por meio de treinamentos adequados e específicos. É o caso da intervenção para treinar o cérebro do disléxico a minimizar as dificuldades de aprendizagem.
A palavra dislexia é vista como um fantasma terrível até ser descoberta e compreendida. Não importa o tempo que se leve para descobrir o significado do fantasma, o importante é saber que o fantasma não é tão assustador, basta aprender a respeitar e entender seu funcionamento.
Todo ser humano, para se sentir integrante de um grupo, precisa dar algo de si para o grupo e sentir-se aceito. Sendo assim, para uma criança cuja obrigação única é estudar, se o processo de aprendizagem é inadequado e mal compreendido, causa sérios danos emocionais por toda vida.
Um disléxico adulto, ou até mesmo uma criança, sabe que tem algo acontecendo em relação a sua aprendizagem. Consequentemente, em alguns casos, generaliza que é incapaz de aprender pelos moldes tradicionais da leitura e escrita.
Cerca de 99% das pessoas que chegam para avaliação na Associação Brasileira de Dislexia sentem-se "burras" ou foram chamadas de "burras". Incoerente o rótulo, pois, segundo pesquisas, alguns disléxicos têm o nível intelectual acima da média para sua idade. Este é o primeiro fator de exclusão para diagnosticar a dislexia. Se o nível intelectual não estiver preservado, não é disléxico.
É comum ver que a crítica, na vida dessas pessoas, é tão aceita que cega o indivíduo com relação às suas melhores habilidades, focando-o apenas no seu fracasso escolar.
No ambiente escolar, as crianças são consideradas distraídas, desatentas, imaturas, desajeitadas, às vezes hiperativas ou apáticas. No início da aprendizagem, esses adjetivos são causa de reuniões com os pais, junto à coordenação da escola para solucionar o problema da criança, quando na realidade o que deveria ser discutido é como esta criança poderia aprender adequadamente. A ignorância por parte dos professores provoca preconceitos dentro da sala de aula, desmotivando ainda mais o aluno com dificuldades. Em casa, pode haver um clima de acusações e castigos, chegando até a agressão física por parte dos pais.
Quando na adolescência, os jovens, cansados com as dificuldades de aprendizagem, chegam na fase de busca da identidade. Se ele não tiver um bom acolhimento no ambiente familiar e escolar, fatalmente irá procurar a tribo que lhe aceitar. Neste caso é que vemos a evasão escolar, o caminho da marginalidade, a fuga para a gravidez na adolescência, drogas, depressão e até mesmo o suicídio. Por outro lado, adultos que procuram ajuda para os filhos, no momento em que começam a entender o distúrbio, identificam-se com as dificuldades que também apresentavam quando criança, pois a dislexia é hereditária. Eles são avaliados e descobrem que há a possibilidade de ter uma qualidade de vida melhor. Neste caso, o melhor a fazer é procurar ajuda com um terapeuta para levantar a autoestima. É muito importante ir em busca de seus desejos e principalmente se respeitar.

Texto de Rosemari Marquetti de Mello, presidente da Associação Brasileira de Dislexia (ABD).
Nem especial, nem regular, nem pra "normais", nem pra "deficientes"...apenas educação, porque chegará o dia que educação será uma coisa só.

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