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MARAVILHOSA, Rio de Janeiro, Brazil
Diante de tanta contradição da vida, aprendi que devo ter alto astral acima de qualquer coisa!Eu nunca imaginei que seria pedagoga. Não me preparei para isso. Ela chegou sem que eu preparasse o seu caminho e por isso fiquei tão apaixonada. Essa é para mim a profissão mais linda e digna que existe... Sem sonharmos e idealizarmos algo melhor, nunca poderemos alcançar um diferencial.Essa é minha ideologia e não posso deixar que apaguem por não acreditarem que existe solução para a educação do nosso país,"Não,podemos viver sem ideologias, ter sucesso sem acreditar em valores fortes, concretos,lutar por nossos objetivos sem acreditar que eles serão alcançados,almejar uma vida de realizações soterrando nossas verdadeiras crenças.Tenha suas ideologias muito bem definidas e paute sua vida sobre elas. Não tenha medo do que os outros vão pensar se você está realmente convicto no que acredita ser o certo,não tenha medo de fracassar embasado nelas, aprenda que neste mundo nada é absolutamente ruim ou bom e que sempre,terá que defender suas escolhas e pagar por elas." Eu estou consciente pela escolha que fiz na minha vida profissional,e você?

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Este espaço é algo criado por mim para dividir, com todos que, assim como eu, adoram de fato o que fazem dentro da educação, um pouco do que pesquiso na internet e também do que tenho de material voltado à esta área que de fato sou louca de paixão.

Peço desculpas pela demora em atualizar os conteúdos.

No mais, a todos que visitam este blog, espero que até o momento tudo que há de conteúdo esteja sendo agradável.

Com carinho,

Lu Moraes
contato: luciana.moraesmaluf@gmail.com
msn: pedlumoraes@hotmail.com

“Ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira às quatro horas da tarde. Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se faz educador, a gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática”

(Paulo Freire, em “A educação na cidade”)

“Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com a colheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes" Gabriel Chalita

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Eu fico com a pureza da resposta das crianças: a vida é bonita.
Viver e não ter a vergonha de ser feliz.
Cantar e... cantar e ...cantar a eterna beleza de ser aprendiz.
Eu sei que a vida devia ser bem melhor. E será.
Mas issoo impede que eu repita: é bonita, é bonita, é bonita!
(Gonzaguinha).

"Há os que adquirem conhecimento pelo valor do conhecimento - e isto é vaidade de baixo nível. Mas há os que desejam tê-lo para edificar outros - e isto é amor. E há outros que o desejam para que eles mesmos sejam edificados - e isto é sabedoria." - (Bernardo de Claraval)
"Todas as postagens que não são de minha autoria é dado o devido crédito e citado a fonte, até porque quando se copia algo de alguem a intenção não é fazer plágio, e sim divulgar as informações para um maior número de pessoas favorecendo assim o conhecimento."
Lucia Araújo/cc: Luciana Moraes

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

ATIVIDADES CRIATIVAS COM CRIANÇAS PEQUENINAS até 4 anos



É muito importante, na primeira vez que que as crianças procurem trabalhar sozinhas, no entanto, sem que sejam forçadas a isso. Você, naturalmente precisa estar de olho nelas, pois gostam de por coisas na boca. Especialmente quando trabalharem com balões, algodão, jornais e peças pequeninas. Não espere uma super-produção ou que os trabalhos sejam perfeitos e com bom acabamento.


Ao praticarem atividades criativas, cada vez mais exercitando a coordenação motora, você verá que elas irão aprimorando suas técnicas e resultado final do que criarem.


A repetição de atividades é também muito importante para as crianças. O que para um adulto pode parecer repetitivo, para as crianças é sempre uma aventura e encontram novidades para experenciar.






Experimente, depois de duas semanas que apresentou determinada atividade, colocar à disposição das crianças o mesmo tipo de material que já aplicou anteriormente e verá quanto progresso elas demonstrarão realizar.


Uma idéia para crianças que engatinham


Se você sabe tricotar, faça uma luva, se não adquira uma e pregue nas extremidades de cada dedo um pequeno sininho! Você poderá também desenhar uma carinha nos dedos e se quiser mais costure lã que será o cabelinho das carinhas. Elas adorarão!






Aventuras para crianças pequeninas


Um túnel para as crianças engatinharem por dentro pode ser feito com papelões grandes, cartolinas, diferentes tipos de tapetes, diferentes tipos de travesseiros e bolas, bóias de soprar ou animaizinhos, balões, colchas e almofadados. Experimente você primeiro mostrar para elas como devem agir para brincarem e elas aprenderão rápido. Engatinhar embaixo do túnel, brincar com balões, construir torres com travesseiros, etc.


Para o início a utilização de materiais em abundâncias talvez seja exagerada. Comece talvez com alguns papelões e depois ofereça-lhes apenas balões, etc. Uma brincadeira de cada vez.






Crianças exercitando-se na sala


Preste atenção com as brincadeiras das crianças, é sempre bom ter um colchão de ginástica ou uma colcha almofadada para que as crianças possam brincar e exercitarem se ali.






Bacia ou piscina de plástico


Para cada grupo de crianças duas piscininhas de plástico seria o ideal. Você poderá enchê-la com balões de soprar (meio murchos para não estourarem), jornais (as crianças adoram rasgá-los), algodão (de boa qualidade- para sentarem-se em cima e sentirem a textura macia). Papéis manteiga fazem um barulho agradável de se ouvir, quando se é amassado. Observando-as sempre para que não engulam objetos indesejáveis.


No outono é possível encontrar materiais como: castanhas, folhas, que também podem estar nessa pequena piscina, para que as crianças entrem dentro e desenvolvam seus sentidos.


Quando o tempo estiver quente, pode-se colocar essa piscina fora e enchê-la de água. Ponha dentro potinhos vazios de iogurte, colheres de plátstico, baldinhos e deixe-as brincar ali. Observando-as sempre.


Música com materiais de casa.


Caixa de ovos, latas de bebida, colheres, pauzinhos ou hastes de madeira, etc. podem transformar-se em instrumentos musicais. Use a criatividade!


Enchendo objetos


Dê para as crianças diferentes latinhas, copos de iogurte vazios, papelões, garrafas de plástico, etc. Elas poderão encher esses objetos com areia, e no verão brincar fora ou também utilizando água. Comece você mesmo demonstrando como se pode construir uma torre, uma montanha, etc com areia, logo elas estarão fazendo o mesmo.


Conhecendo as formas


Recorte nas caixas de papelão (de produtos caseiros) ou caixas de sapato diferentes formas: círculo, triangulo, retangulo, etc.


Dê para as crianças cortiça, bloquinhos de madeira para montar, pedaços de papéis grossos e peça-as para que as coloquem nos buraquinhos (de diferentes formas) das caixas.


Rolos de papel higiênico


Dê a elas alguns rolos de papel higiênico vazios ou rolos de papel de cozinha e elas poderão brincar com eles, fazendo-os rolar, apertando-os, o mais forte consegue até rasgá-os, podem também pisar em cima !


Se as crianças forem um pouco maiorzinhas já podem pintar os rolos com tinta de dedo ou ainda colar papéizinhos coloridos que podem ser rasgados em cima


Saquinhos recheados


Uma coisa que pode ser feita rapidamente é fazer saquinhos de pano recheados ou mesmo luvas laváveis recheadas.


Encha-as com algodão, arroz, ervilha seca, castanhas, ponha sininhos em cada dedo da luva, etc. As crianças dessa idade gostam de sentir o tato e escutar o som que os objetos produzem.


Painéis de textura


Numa cartolina cole uma lixa de papel, folha de alumínio, tecido, algodão, botões, cortiça, formando dois painís. Deixem as crianças sentir as diferentes texturas.


Você pode escondê-las sobre um pano e as crianças maiorezinhas poderão pelo tato adivinhar de qual painél se trata.






Cobra de pano


Costure uma cobra comprida, feita de retalhos de tecido e encha-as com algodão. As crianças irão gostar muito de apalpá-la com a mão. Voce poderá utilizar outros materiais para enche-la.


Recipiente de filme


Você poderá também encher um potinho de plastico desses de filme fotográfico com ervilhas secas, arroz, sininhos, pedrinhas. Depois, é só fechar bem e para segurança lacre-a com auxilio de fita isolante ou crepe.


Papelão


Pode-se pintar um papelão com tintas de dedo.


Uma caixa de papelão pode virar uma casinha. É só cortar as portas e janelas. Claro que essa caixa deverá ser grande.


Com papelão a criança maiorzinha poderá ensaiar recortes (com tesoura sem ponta) e poderá fazer estrelas, ovos de páscoa ( para servirem de móbiles após serem pintados), etc.


Lembre-se que quando elas trabalharem com tinta de dedo, devem usar uma roupa velha ou um avental e o chão ou mesa devem estar protegidos com jornal.


Aprendendo a guardar os brinquedos


Deixe as crianças guardar os brinquedos que utilizaram na aula. Elas podem pô-los em uma caixa de papelão vazia. Podem por: bolas de papel, algodão, bolinhas, etc. Quando tudo estiver dentro todo mundo canta uma musica e se houver tempo coloca-se tudo no chão novamente e de novo começam a guardar e depois a cantar.


Espelho de papel alumínio


Você pode colar uma folha de papel aluminio no chão para que as crianças ao engatinhar olhem para seu reflexo. Os pequeninos gostam de se mirar no espelho..


Travesseiros de balões


Com uma colcha de face dupla, dessas que se colocam um estofado dentro você pode fazer um grande travesseiro de balões. É só colacar nas colchas diversosbalões de ar (meio vazios para que não estourem) e então as crianças poderão engatinhar e rolar por cima.


Brincadeira na areia


Quando estiverem fora, dê à crianças forminhas, regadores, água e colheres e deixe-as brincar à vontade.


Rasgar e colar


Deixe as crianças rasgarem diferentes tipos de papéis: Jornais, papéis transparentes, coloridos, dourados e depois colarem sobre uma cartolina ou papél..


Tecido e lã


Colar restos de tecidos de diferentes formas e tamanhos. Para se colar lã é necessário uma destreza maior, pois a criança precisará firmá-la com a ajuda outros dedos para que se fixe no papel.


Caixas de ovos vazias


São também boas para que as crianças as rasgem ou para ser utilizada na confecção de papel maché – que serve-se como ótimo recurso para fazer brinquedos diversos: galinhas, frutas, máscaras, etc.


As crianças também poderão brincar de colocar materiais dentro da caixinha de ovos: papéis amassados, cortiças, etc. Tome porém, cuidado para que não levem objetos pequenos na boca.


Rasgar e cortar


Catálogos velhos ou jornais podem ser um ótimo material para que as crianças brinquem de rasgar . Quando são maiores podem exercitar-se em cortar as figuras. (lembre-se com tesoura sem ponta)


Areia e cola


A areia pode ser muuito bem misturada com a cola, com isso aplicar essa mistura em latinhas e em cima enfeitar com conchinhas do mar, etc.


Navio de puxar


Com uma caixa de ovos podemos contruir um navio de puxar. Com isso as crianças podem pintá-lo com tinta de dedo . Ponha um barbante em uma extremidade e o barquinho está pronto.


Colar de macarrão


Com um cordão e vários macarrõezinhos é possivel fazer um colarzinho! As maiorezinhas treinarão sua coordenação motora e adorarão o resultado final.


Esconde-esconde na Banheira






Como vamos precisar de um personagem fictício para descrever nossa atividade, Este será uma menina que vai se chamar Vitória.


Vitória está em sua banheira batendo na água com as duas mãos. Sua Mãe ou Pai, está sentado ao lado da banheira, cuidando de sua segurança.






"Vitória, Vitória," se diz enquanto se pega uma toalha de banho.


"Você está pronta para nossa brincadeira especial?"






Vitória olha para cima e vê o sorriso estampado no rosto do adulto ali presente. Ela sorri para ele e dá uma gargalhada.






Ele diz: "Vamos brincar de Cadê-você," e coloca a toalha na frente do seu rosto, de modo a escondê-lo dela.






Vitória estende a mão e toca no alto da cabeça dele.


O adulto diz, "Cadê-você, Vitória, não consigo ver você."






Ele baixa um pouco a toalha de modo que seus olhos fiquem à vista. Vitória dá um grito de alegria.






Ele cobre seus olhos outra vez e diz, "Cadê-você, Vitória… ainda não consigo ver você."


O Adulto pega a toalha e leva na direção dela dizendo, "Agora é sua vez Vitória."






Ela pega a toalha e coloca-a na frente do seu próprio rosto, imitando-o.


O adulto então dirá: "Onde está Vitória?"






Vitória derruba a toalha na banheira deixando-se ver, e bate com as mãos agitando a água. Ela balbucia para o adulto: "Dadadada. Dabababa."






Ele diz, "Acho que você está dizendo que está cansada de brincar de Esconde-esconde. Vamos brincar com seu Patinho e sua esponja?"






Como muitos bebês, Vitória está aprendendo sobre linguagem, da seguinte forma:


• Ela sabe que é divertido brincar com outra pessoa.


• Ela levanta os olhos quando o adulto diz o seu nome.


• Ela sorri quando o adulto sorri para ela.


Eis como o responsável pela criança, ajuda no desenvolvimento de sua linguagem:


• Falando com ela durante uma atividade diária - Que pode ser A hora do banho;


• Dizendo seu nome várias vezes, de modo que ela se familiarize com o mesmo e aprenda a reconhecê-lo quando alguém o pronunciar;


• Repetindo várias vezes a brincadeira, e então encorajando ela quando diz, "agora é a sua vez de jogar!"


• Respondendo aos seus balbucios como se soubesse o que ela está dizendo.




Amigo Fantoche *






Conforme a visão do bebê melhora, ele passa a ver claramente objetos a distâncias maiores. Para trabalhar sua capacidade de focalizar e de rastrear, tenha um fantoche à mão na hora da comida, da troca da fralda ou da brincadeira.


Materiais:


• Meia branca limpa


• Canetas hidrocor


• Desenvolvimento da linguagem


• Interação social


• Acuidade visual






Modo de fazer:


1. Compre um par de meias brancas, grandes o suficiente para caber em suas mãos.


2. Use as canetas hidrocor para desenhar olhos, sobrancelhas, nariz e ouvidos nos “dedões” das meias. Use a parte dos calcanhares para desenhar a boca e a língua vermelha.


3. Coloque o bebê no colo, na mesa de trocar ou na cadeirinha.


4. Coloque um dos fantoches feitos de meia na sua mão e comece a cantar, recitar versinhos ou apenas conversar. Coloque o segundo fantoche na outra mão para uma diversão dobrada.


Segurança: Não deixe o bebê chupar a meia, pois a tinta pode sair.


Rolando *










Um bebê precisa de meses para obter controle absoluto sobre os seus movimentos, mas você poderá ajudá-lo nessas primeiras semanas brincando de Rolando. Por volta dos 4 ou 6 meses, os bebês já conseguem girar sobre seus corpos.






Materiais:


• Cobertor ou toalha macia


• Superfície macia no chão


• Direção


• Locomoção


• Controle motor


Modo de fazer:


1. Coloque um cobertor ou uma toalha macia sobre uma superfície também macia.


2. Deite o bebê com a barriguinha para baixo sobre o cobertor.


3. Pegue um dos lados do cobertor e levante-o devagar, fazendo com que o bebê se incline para um dos lados.


4. Continue rolando suavemente o bebê e conversando com ele no processo. Use as suas mãos para apoiá-lo conforme ele se vira.


5. Quando o bebê tiver rolado completamente, mostre-lhe a sua alegria.


6. Repita até que o bebê se canse da brincadeira.


Segurança: Certifique-se de fazer movimentos lentos e de manter as mãos no bebê para que ele não role rápido demais e se machuque.






Chapéu Divertido *






Quando você introduzir o jogo Chapéu Divertido, seu bebê estará quase acostumado a reconhecer rostos. Você não conseguirá enganá-lo por muito mais tempo, mas ele se divertirá tirando e colocando o chapéu de volta.






Materiais:


• Variedade de chapéus


• Cadeirinha para crianças


• Sua cabeça e suas mãos


• Causa e efeito


• Lidando com a ansiedade causada pelo novo


• Constância do objeto (um objeto permanece o mesmo, ainda que alterado)


• Interação social






Modo de fazer:


1. Pegue os vários chapéus da casa ou compre alguns chapéus baratos em lojas baratas ou especializadas em festas. Procure incluir bonés, toucas de lã, chapéus de bombeiro, de palhaço, de cozinheiro, uma boina, chapéus que cubram as orelhas, ou um chapéu chique com penas de aves. (Não inclua máscaras no jogo, elas tendem a assustar bebês pequeninos.)


2. Coloque o bebê em sua cadeirinha e coloque a cadeirinha no chão. Sente-se em frente dele.


3. Coloque o primeiro chapéu em sua cabeça e faça uma cara engraçada, ao mesmo tempo em que diz alguma coisa interessante, tal como, “Olhe para mim!” ou “Veja, eu sou um bombeiro!”


4. Incline-se para o bebê para que ele consiga segurar e tirar o chapéu, ou tire você mesma.


5. Repita várias vezes com o mesmo chapéu antes de pegar outro.


Segurança: Algumas vezes, os bebês se assustam quando a aparência das pessoas muda. Se o bebê começar a ficar assustado, coloque e tire o chapéu rapidamente e mostre que você ainda é a Mamãe/Papai. Se ele continuar assustado, deixe para fazer o jogo mais tarde, em outra ocasião.






Abra e Feche *






Durante vários meses, após o nascimento do bebê, ele tem o reflexo de agarrar objetos com a palma da mão, mas apresenta dificuldade para soltá-los. Esse jogo ajudará os bebês a conseguirem total controle das mãos e do reflexo de agarrar.






Materiais:


• Brinquedos de tamanho médio, fáceis de serem agarrados pelo bebê, tais como chocalhos, bichinhos de pelúcia, mordedores, blocos, e assim por diante.


• Mesa ou cadeirão


• Agarrando e soltando


•Desenvolvimento motor fino


• Controle fino dos músculos






Modo de fazer:


1. Pegue vários brinquedos que possam ser agarrados e que caibam nas mãos do bebê.


2. Coloque o bebê no seu colo, perto da mesa ou do cadeirão.


3. Coloque um brinquedo perto do bebê, de modo que ele precise se esticar um pouquinho para alcançá-lo.


4. Estimule-o a pegar o brinquedo.


5. Depois de ele ter conseguido pegar o brinquedo e de ter se divertido um pouquinho, separe os dedinhos gentilmente e retire o brinquedo.


6. Coloque o brinquedo de volta na mesa.


7. Enquanto as mãos do bebê estão livres, cante a seguinte canção ao mesmo tempo em que abre, fecha e bate palmas com as mãozinhas.


Abra e Feche


Abra e feche, abra e feche,


Bata uma palminha!


Abra e feche, abra e feche


Coloque no colinho!






Segurança: Já que, com certeza, nessa fase os bebês levam à boca todos os brinquedos, certifique-se de que os brinquedos estejam limpos e não tenham nenhuma ponta afiada ou partes pequenas que possam se soltar e fazer com que ele engasgue.






Serra-Serrador *






Em breve, o bebê perderá dois dos reflexos que tinha à época do nascimento – o reflexo de agarrar e o “reflexo de boneca” (ou seja, abrir os olhos quando se senta) – e ganhará maior controle de seus movimentos. Enquanto ainda os tem, brinque com ele de Serra-Serrador para aproveitar esses reflexos!






Materiais:


• Superfície macia e não escorregadia


• Suas mãos


• Antecipação e surpresa


• Agarrar


• Controle da cabeça e do pescoço


• Interação social






Modo de fazer:


1. Deite o bebê em uma superfície macia e não escorregadia, um carpete, por exemplo.


2. Sente-se de frente para ele, perto dos seus pezinhos.


3. Coloque os polegares nas palmas das mãos do bebê e deixe que ele os agarre. Conforme ele segura os polegares, “enrole” seus dedos ao redor da parte de trás das mãos do bebê.


4. Bem devagarzinho, puxe o bebê até que ele esteja sentado e cante: “Serra-Serrador”.


5. Dê um tempinho para o bebê apreciar a sua expressão de felicidade e para aproveitar a brincadeira, depois, recomece.






Segurança: Certifique-se de segurar firmemente as mão do bebê para o caso de ele largá-las. Faça os movimentos vagarosamente para não machucar o pescoçinho dele.


***enviada pela amiga Larissa

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Os 10 Mandamentos do Educador

1 - Amar. Amar sobre todas as coisas a criança, os homens, Deus .
2 - Não se irritar em vão; pelo contrário, ter muita paciência.

3 - Guardar o respeito devido à personalidade infantil.

4 - Honrar a virtude: dar sempre à criança o exemplo da Caridade, da Justiça, da Humildade

5 - Não matar a iniciativa e o entusiasmo infantil.


6 - Guardar uma janela aberta aos ideais elevados e um coração sensível aos afectos puros.

7 - Não se furtar a trabalhos e canseiras
8 - Não levantar dificuldades à manifestação espontânea dos interesses e das tendências infantis; mas, ao contrário, favorecê-las, para melhor as poder dirigir

9 - Não desejar fazer tudo em um só dia. A educação é obra de persistência e continuidade. Em educação, gastar tempo é ganhá-lo.


10 - Não cobiçar elogios e honrarias, nem sequer compreensão; mas trabalhar na certeza reconfortante de que educar é contribuir para a felicidade dos homens e dos povos. 


fonte:
http://carissimos.blogspot.com/2005/11/contributo-amigo.html



quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Projeto institucional: espaços de brincar

Objetivos
- Gerais Tornar a escola um local de convivência saudável, esteticamente agradável e funcional.
- Para a direção e a coordenação pedagógica Planejar os momentos de lazer para os alunos e organizar um acervo lúdico.
- Para os alunos Participar da melhoria dos espaços coletivos e da identidade do ambiente escolar.
- Para os professores Planejar e coordenar propostas para que os alunos tenham mais opções de lazer e oportunidade de interagir fora da sala de aula.
- Para os funcionários Sugerir soluções para a organização dos espaços educativos e colaborar na confecção de brinquedos e demais materiais.
- Para a comunidade Participar da reorganização do espaço, socializando brincadeiras e jogos.

Conteúdos de Gestão Escolar
- Aprendizagem Importância das ações educativas que contemplem o brincar.
- Espaço Organização do ambiente escolar para privilegiar a interação.
- Equipe e comunidade Compartilhamento e comunicação do projeto para toda a comunidade educativa: professores, funcionários, alunos e pais.

Tempo estimado
O ano todo.

Material necessário
Brinquedos e jogos variados e material para pequenas reformas, se necessário.

Desenvolvimento
1ª etapa Levantamento de propostas e materiais
Faça uma pesquisa com professores, funcionários e alunos para servir de base ao projeto de melhoria dos espaços de lazer. Se já são realizadas atividades na hora do recreio, há a intencionalidade educativa nelas? A equipe faz um planejamento nesse sentido? Há brinquedos, jogos e materiais que promovam a interação? Livros e revistas estão disponíveis aos alunos? Existem lugares aconchegantes? A equipe tem acesso a materiais teóricos e práticos sobre propostas lúdicas? O corpo docente recebe uma formação específica nessa área? Todos conhecem os interesses da garotada? Tabule o resultado e deixe exposto em um mural no pátio e na sala dos professores.

2ª etapa Divisão de tarefas
Reúna professores, funcionários e alunos para analisar as respostas e, com base nelas, proponha a gestão coletiva dos espaços da escola. Sugira a formação de pequenos grupos para organizar e monitorar algumas atividades lúdicas. É possível toda a equipe contribuir arrecadando material, pesquisando os fornecedores mais baratos e buscando soluções com sucata. As funções, contudo, podem ser divididas:
- Professores Organizar um rodízio para planejar o uso do pátio ao longo da semana. Por exemplo: às segundas-feiras, um fica responsável por oferecer um novo jogo de tabuleiro; às terças, outro organiza brincadeiras com bola e assim por diante. Eles também devem conversar com os alunos para saber dos interesses, registrar o intervalo (com fotos, vídeos ou relatos) e identificar possibilidades de mudanças a fim de tornar o ambiente mais agradável.
- Funcionários Manter o espaço em condições de uso, partilhar brincadeiras, jogos e brinquedos que conhecem e ajudar na manutenção dos materiais e na ampliação do acervo lúdico. As merendeiras podem guardar latas para a confecção de pés de lata e um auxiliar de serviços gerais, intervir no espaço ao pendurar ganchos para a montagem de cabanas.
- Alunos Apresentar propostas de atividades e assumir responsabilidades em relação à manutenção e organização do espaço e dos materiais. Se houver música na hora do recreio, é preciso definir quem tomará conta do som e escolherá a trilha sonora.

3ª etapa Intervenções no espaço
Fotografe os ambientes da escola, amplie e imprima as imagens e faça cópias em preto e branco. Monte com elas um mural e incentive a participação de todos, dando opinião sobre possíveis interferências. Eles podem desenhar com lápis e canetas coloridas e escrever sobre as folhas. Algumas sugestões para:
- Corredores Murais produzidos pelos alunos com dicas culturais e troca de objetos (gibis, figurinhas etc.), cantos de brincadeiras, labirinto de elásticos (presos na parede com ganchos) e almofadas para a leitura (onde não atrapalhem a passagem).
- Parque Montagem de cabana, trepa-trepa decorado com papelão ou folha de palmeira e tendas feitas com boias, pneus ou tecido.
- Pátio Canto com jogos de tabuleiro.

4ª etapa Comunicação e divulgação
Informe os familiares sobre o projeto nas reuniões de pais e por meio de bilhetes. Painéis de fotos na entrada da escola são instrumentos de troca valiosos. Convide pais e avós para participar do intervalo. Eles serão bem-vindos para socializar jogos e brincadeiras do seu tempo de infância.

Avaliação
Converse com os professores, leia os relatórios e observe se há a interação e se as brigas diminuíram no intervalo. Alunos envolvidos com as propostas e a qualidade e a diversidade das atividades são indicadores do bom andamento do projeto.

consultoria: Consultoria: Adriana Klisys
Diretora da Caleidoscópio Brincadeira e Arte, de São Paulo. ( Revista Nova Escola)

Espaços de lazer: lugar de brincar, interagir e conviver

Organize os ambientes para que os alunos do 1º ao 9º ano tenham mais locais para se divertir dentro da escola

Na Educação Infantil e no início do Ensino Fundamental, as crianças costumam ter garantidos tempo e materiais para brincar. No entanto, conforme elas avançam na escolaridade, os momentos lúdicos praticamente desaparecem da rotina. E isso é uma pena. 

Todos os alunos precisam ter a oportunidade de conviver e se divertir nos horários em que não estão na sala de aula. O que deve mudar, a cada etapa, são as propostas, com a finalidade de atender às diferentes faixas etárias.  

Enquanto brincam, jogam e interagem em atividades com música, leitura ou bate-papos, crianças e adolescentes aprendem a ser cooperativos - aliás, a origem da palavra brincar vem de "estabelecer vínculos com o outro". Para viabilizar momentos diversificados, é preciso organizar os espaços de uso coletivo. "Muitas equipes definem o que deve acontecer em classe, porém não fazem o mesmo com o lado de fora. O ideal é que o intervalo se caracterize pela possibilidade de optar por experiências que proporcionem satisfação pessoal e oportunidades de manter relações significativas. Contudo, isso não dispensa o planejamento, já que a liberdade de escolha depende das opções oferecidas", diz Adriana Klisys, coordenadora da Caleidoscópio Brincadeira e Arte.

  Na EMEF Gino Dártora, em Caieiras, município da Grande São Paulo, existem atividades variadas e simultâneas. No espaço reservado aos jogos, estão à disposição dominó, baralho, ludo, pega-varetas e trilhas - muitos confeccionados pelos próprios alunos. Na quadra, há propostas com bola, como a queimada. "As turmas se revezam no espaço e todas têm chances de se divertir", conta a diretora, Fernanda de Moraes Faria. O rodízio evita uma cena comum em muitas escolas, que é a dos meninos mais velhos jogando futebol. Além dos jogos e das brincadeiras, existe um local aconchegante para a leitura, com revistas e livros, que são periodicamente atualizados.

De acordo com Fernanda, há ainda o cuidado de transmitir aos alunos parte da responsabilidade em cuidar do material. "Tudo fica organizado em prateleiras e cabe às turmas retirar e guardá-lo nos lugares determinados. Esse é o combinado e cada um faz a sua parte", diz a diretora. A participação dos estudantes também se dá na hora de sugerir atividades. Afinal, o projeto é para eles. "Cabe aos gestores levantar o que os alunos querem fazer, discutir a viabilidade das propostas com a equipe e providenciar os materiais necessários", destaca a consultora Adriana Klisys.

Para que o projeto se complete, é interessante a equipe gestora se unir em torno dele e ficar atenta à alternância entre os desafios que exijam atividades corporais (como brincadeiras com cordas, elásticos e perna de pau) e outros mais lúdicos (jogos de tabuleiro e bacias para fazer bolhas de sabão gigantes).

Um reflexo positivo desses cuidados no planejamento do intervalo é o fim da correria e até de atos de violência. No CE de João Monlevade, no município do mesmo nome, a 115 quilômetros de Belo Horizonte, sugestões para todas as idades entretêm a garotada: brinquedos como a peteca e a corda, jogos de pebolim e de tabuleiro e um grupo de hip-hop, que se apresenta e ensina passos de dança desse movimento cultural para os colegas. Antes da implantação do projeto institucional que organizou o tempo livre, os alunos viviam brigando. Agora, ele é aproveitado de forma educativa e os resultados são visíveis. "É um momento de socialização, em que todos aprendem a respeitar os espaços da escola e os direitos dos outros. Isso só é possível porque os jovens atuam como protagonistas", afirma Silvânia Fátima Hosken Reis, diretora da escola.

Outro ponto fundamental foi a atuação em conjunto das equipes gestora e docente. "Desde o começo, a direção, a coordenação pedagógica e os professores trabalharam juntos." A sintonia privilegia a integração entre as novidades e a grade curricular. "Dependendo da brincadeira, os professores trabalham as regras com as turmas e explicam o manuseio e os procedimentos de segurança. Não adianta apenas oferecer material", orienta o educador Marcelo Jabu, autor dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Educação Física.

fonte: Revista Nova Escola.

Brinquedoteca - Um espaço de brincar

Saiba como montar uma brinquedoteca cheia de atrações para as crianças da Educação Infantil.

Dando uma pesquisada rotineira achei umas dica muito legais relacionadas com educação infantil.

Estou disponibilizando o link para todas as pessoas que não te assinatura da revista e não tem muito tempo para pesquisar.

As idéias sugeridas publicadas pela revista são geniais.

sábado, 15 de janeiro de 2011

PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES de acordo com a idade...

Expressividade
·         Realizar, na hora do banho, massagens, estimulação das palmas das mãos e dos pés, movimentos na água junto com a criança etc;
·         favorecer o desenvolvimento oral e corporal por meio da música, juntamente com as atividades de higiene, trocas, alimentação etc.;
·         proporcionar brincadeiras de roda, esconde/esconde e outras para permitir o desenvolvimento da oralidade, da espontaneidade e da socialização da criança;
·         utilizar brincadeiras com música para estimular as crianças na manutenção de boa postura (importante que o professor tome cuidados com sua própria postura, pois a criança age por imitação do adulto);
·         fazer uso de atividades no espelho, trabalhando a expressividade de cada um: as crianças farão caretas, mímicas, enfim, brincarão com a própria imagem;
·         desenvolver atividades relacionadas aos jogos de imitação e mímica.
·         Hora da rodinha com histórias, músicas, etc;
·         Brincadeiras ao ar livre
·         Brincadeiras livres e banho de sol (de acordo com as condições climáticas).
·         Passeio externo ou interno.
·         Brincadeiras coletivas ou opções individuais (organização de diferentes materiais para interação das crianças).

Equilíbrio e Coordenação

·        Brincar em rodinhas levando a criança a levantar-se, sentar-se, andar, deitar, correr etc.;
·        contar histórias e pedir que as crianças participem com gestos e mímicas, dramatizando-as;
·        organizar atividades onde a criança possa manipular grandes e pequenos objetos, pular obstáculos,  andar para frente e para trás, empurrar objetos, encaixar etc.;
·        proporcionar brincadeiras de estátua, fique onde está, corre-cotia, coelhinho na toca etc.;
·        propor brincadeiras diversas com corda elástica, bambolês, garrafas plásticas, colchões, bastões, bolas etc.
Artes Visuais
·        Levar a criança a imitar formas e figuras por meio da representação;
·        proporcionar exploração de marcas, gestos e texturas;
·        confeccionar tintas e massas com a participação das crianças para observação das propriedades, possibilidades de registro e transformações;
·        propor toques sobre diversos tipos de superfície como lixa, argila, papel liso, rugado etc.;
·        favorecer a articulação das sensações corporais e das marcas gráficas;
·        promover impressão de marcas em papel comprido ou no chão, para que as crianças caminhem e percebam suas marcas (claras/escuras);
·        imprimir com as crianças marcas gráficas utilizando o próprio corpo;


O Fazer Musical

·         Propiciar a escuta de diferentes sons produzidos por brinquedos sonoros;
·         levar a criança a ouvir e aprender canções, brincar de roda, realizar brinquedos rítmicos, jogos de mãos etc.;
·         estimular a produção de sons diversos (vozes de animais, ruídos, palmas, batidas de pés…);
·         favorecer a exploração de materiais sonoros de corda, percussão e sopro;
·         promover o contato com obras musicais diversas;
·         gravar as produções e interpretações das crianças;
·         realizar, durante o banho, brincadeiras com água e brinquedos sonoros alternando som e silêncio;
·         promover passeios pelo ambiente escolar para explorar os sons de cada espaço;
·         oferecer oportunidades de ouvir e observar os sons da natureza, em atividades externas;
·         confeccionar materiais sonoros, observando o nível de habilidade das crianças do berçário;
·         contar histórias enfatizando os sons existentes;
·         proporcionar a participação em jogos e brincadeiras cantadas;
·         promover a exploração livre dos sons graves e agudos (altura), forte ou fraco (intensidade), curtos ou longos (duração).
·         As melodias, as canções e acalantos têm um espaço cativo neste período. Não se deve esquecer das parlendas como brincadeiras para desenvolvimento oral.
·         Os acalantos e brincos são formas de brincar musical característico da primeira fase da vida da criança.

Exemplos:
Acalantos – Boi da cara-preta
Brilha, brilha estrelinha
Dorme, neném
Mamãe
Brincos – Serra, serra, serrador
Palminhas de guiné
Dedo mindinho
Upa, upa, cavalinho
Parlendas – Hoje é Domingo, pé de cachimbo…
Tempo perguntou ao tempo…
Doce perguntou ao doce…
Rei capitão, soldado, ladrão…
Lá em cima do piano…
Uni, dune, tê, salamê…

A criança e a linguagem
·         Conversar e cantar, freqüentemente, com o bebê para intensificar a relação
       afetiva e desenvolver a linguagem;
·         instigar a emissão de sons e a pronúncia de pequenas palavras carregadas de significado para o bebê;
·         incentivar a fala da criança nos diálogos, nas rodinhas etc.;
·         dialogar, na troca de roupas e na hora do banho, deixando a criança expressar verbalmente suas idéias e conhecimento do mundo com liberdade;
·         disponibilizar livros e revistas para folhear e nomear figuras, personagens, gravuras e reconhecer a linguagem escrita;
·         contar histórias e levar a criança a comentar;
·         proporcionar dramatizações com máscaras, fantoches, mímicas, imitar voz de personagens, animais;
·         propiciar brincadeiras de teatrinho usando roupas, sapatos, bolsas e outros objetos de adulto, deixando que as crianças criem diversas situações;
·         deixar que a criança se expresse livremente histórias, parlendas etc.;
·         estimular a interação com outras crianças e adultos;
·         deixar a criança transmitir recados simples;
·         levar a criança a falar o nome das pessoas e objetos que estão por perto, pronunciando corretamente as palavras;
·         trabalhar com projetos de acordo com a faixa etária;
·         propiciar jogos de percepção e observação em situações cotidianas;
·         proporcionar momento de conto de histórias em ambientes diversificados (debaixo de árvores, antes de dormir etc.);
·         direcionar a ação pedagógica de forma a criar situações de fala e compreensão da linguagem (gravar fala, entrevistas com as crianças etc.).
Natureza e Sociedade
·         Propiciar às crianças a observação da diversidade de pequenos animais presentes no ambiente (como a tartaruga Magali da nossa  creche);
·         ampliar o repertório histórico e cultural das crianças por meio de músicas, jogos e brincadeiras dos tempos de seus pais e avós;
·         oportunizar o manuseio e a exploração de diferentes tipos de objetos;
·         propiciar a exploração dos diversos órgãos sensoriais e suas funções como a visão, a audição, o tato, o olfato e o paladar para percepção do corpo e das interações que ele estabelece;
·         nomear com as crianças as partes do corpo e algumas funções de forma contextualizada, por meio de situações reais e cotidianas;
·         promover excursões pelos arredores da instituição para reconhecimento de animais, a fim de que as crianças percebam os sons produzidos, onde se abrigam, como se locomovem, como se alimentam etc.;
·         formular questões provocadoras para que as crianças manifestem suas hipóteses e encadeiem novas questões (Ex.: chuva caindo, relâmpagos, caule das plantas, tronco quebrado ou apodrecido etc.);
·         oportunizar informações em fontes variadas (livros, revistas, jornais, filmes etc.);
·         desenvolver projetos que integrem diversas dimensões do mundo social e natural.
Pensamento Lógico-Matemático
·         Oportunizar à criança brincadeiras como jogos de esconder ou de pega-pega onde um dos participantes deverá contar, enquanto espera os outros se posicionarem;
·         propor brincadeiras e cantigas que incluam diferentes formas de contagem (Ex.: a galinha do vizinho bota ovo amarelinho, bota um, bota dois… etc.);
·         propor situações que propiciem a troca de idéias sobre as representações;
·         propiciar a utilização de material massa de modelar de farinha de trigo com anilina;
·         construir diferentes circuitos de obstáculos com almofadas, colchonetes, pneus e panos por onde as crianças possam engatinhar ou andar;
·         possibilitar a representação do espaço numa outra dimensão (construir torres, pistas para carros e cidades, em blocos de madeira ou encaixe);
·         organizar PAINEL com pesos e medidas das crianças para que elas observem suas diferenças (comparar o tamanho de seus pés e depois olhar os números em seus sapatos);
·         oportunizar à criança audição de músicas do folclore brasileiro, de rimas infantis, envolvendo contagem e números utilizados como forma de aproximação com a seqüência numérica oral;
·         ORGANIZAR UM QUADRO DE ANIVERSARIANTES, contendo a data do aniversário e a idade de cada criança;
·         providenciar, para cada berço, objetos (brinquedos, argolas, móbiles) para que o bebê possa observar, tocar, tendo um despertar prazeroso.

Estimulação (IMPORTANTE)
A repetição e os elogios são muito importantes para que as crianças se sintam estimuladas a avançar na construção do seu conhecimento. Para isso, o educador pode utilizar atividades de estimulação como as seguintes:
·         levar a mão do nenê a acariciar o seu rosto e fazer o mesmo com sua mão no rosto do nenê;
·         carregar a criança nos braços, voltada para a frente, formando uma cadeira com seus próprios braços, ou então acomodá-la de bruços, pois assim ela terá uma maior amplitude visual;
·         fazer movimentos com objetos coloridos, que façam barulho, para que a criança ouça, observe e acompanhe;
·         pendurar objetos coloridos e sonoros (sem exagerar na quantidade) em posições diferentes e na altura que a criança possa alcançar (no início, ela só olhará para eles; mais tarde, tentará tocá-los);
·         acomodar o nenê no chão, de bruços, sobre um tapete ou cobertor, com vários objetos coloridos ou que façam barulho à sua frente; fazer um pequeno rolo com uma toalha e colocá-lo debaixo do peito do nenê, estimulando-o para que ele se mova em direção aos objetos;
·         oferecer a mamadeira para o bebê, ajudando-o a segurá-la com as duas mãos, em posição reclinada. Olhar sempre nos olhos dessa criança e conversar com ela;
·         procurar deixar o nenê entre 3 e 6 meses, quando acordado, em posição reclinada, apoiado em travesseiro e com suas próprias mãos colocadas à frente;
·         procurar tornar a hora do banho bem agradável, segurando o bebê firme, para que se sinta seguro. Fazer brincadeiras como bater as mãos e os pés na água, colocar objetos que fiquem boiando na banheira para chamar atenção do bebê etc.;
·         levar, sempre que possível, o bebê para passear; cantar para ele e mostrar-lhe coisas diferentes;
·         fazer a criança rolar de um lado para o outro, sempre mostrando algum objeto colorido que possa interessá-la;
·         deitar o nenê de costas; aproximar um chocalho de seus pés e fazê-lo dar chutes para movimentá-lo e produzir sons;
·         colocar o bebê em frente a um espelho durante algum tempo, chamando-lhe a atenção para que se olhe;
·         dar à criança um objeto pequeno, procurando fazê-la passar de uma à outra mão;
·         dar dois objetos pequenos ao bebê para que segure um em cada mão; tentar fazê-lo bater um no outro. Procure imitar o som produzido;
·         oferecer ao nenê objetos de vários tipos como: espuma, lixa, toalha, madeira, metal, borracha e outros. Se ele estranhar, apresentar o objeto em outra ocasião e em outro contexto. Oferecer também alimentos ou objetos variados, para que a criança possa sentir gostos e cheiros diferentes. Exemplo: açúcar, sal, limão, talco, perfume etc.;
·         permitir que a criança vá, gradativamente, pegando com as próprias mãos, pedaços de frutas, pão etc.; permitir, também, que ela mexa na comida e não se importe se ela se sujar (esta atividade é importante para que mais tarde a criança aprenda a comer sozinha);
·         acariciar, cantar e repetir sons ou gestos emitidos pela criança na hora da troca de fraldas ou do banho;
·         fazer, a partir dos sete meses, o nenê sentar-se sozinho, em posição de ioga, apoiando as mãos na frente do corpo;
·         brincar de “cuca-achou” ou “achou-sumiu” com o nenê, cobrindo o seu rosto com um pano, chamando a sua atenção e levando-o a retirar o pano. Se o nenê não entender a brincadeira, recomeçar tampando somente a metade do seu rosto. Depois, esconder o rosto do nenê e esperar que ele retire o pano. Esta brincadeira deve ser acompanhada de risos e gritos de alegria. Repetir esta brincadeira escondendo objetos de que a criança goste;
·         bater palmas, levantar os braços, fazer gestos para que a criança o acompanhe já que ela gosta de imitar gestos;
·         colocar o nenê de pé (depois dos oito meses) sobre suas próprias pernas, segurando-lhe as mãos; fazer com que ele impulsione seu corpinho para cima e para baixo, que se levante apoiando-se nas grades do berço, do quadrado, numa mesinha, chamando ou mostrando um brinquedo interessante;
·         colocar vários objetos num barbante e ensinar a criança a puxá-los (esta atividade deve ser feita com os nenês que já engatinham ou que já andem);
·         dar papel macio para que os bebês rasguem ou amassem com o cuidado para não colocar na boca.
Sugestões de Atividades da Rotina:
·         chegada e recepção das crianças;
·         organização da sala e dos materiais;
·         atividades didático-pedagógicas;
·         brincadeiras ao ar livre;
·         higiene e troca de roupa;
·         almoço;
·         higiene bucal;
·         repouso;
·         atividades alternativas para as crianças que vão acordando;
·         lanche;
·         atividades didático-pedagógicas;
·         brincadeiras ao ar livre;
·         higiene e troca de roupa;
·         jantar;
·         higiene bucal;
·         reorganização da sala;
·         saída.

OBS: A construção da rotina deve ser feita pela escola levando-se em conta os seguintes aspectos:
·         o cotidiano na creche está impregnado de vínculos e afetos nas atividades como comer, dormir, trocar fraldas, dar banhos etc.;
·         o educador deve diversificar ao máximo o lugar das atividades, oportunizando passeios, excursões, entrevistas que proporcionem  maior interação e diferentes leituras do mundo;
·         as propostas devem ser desafiadoras, significativas e prazerosas, possibilitando novas descobertas;
·         a diferenciação das realidades e a disponibilidade de materiais e espaços.

Este planejamento foi dado a uma pessoa a um bom tempo quando fazia faculdade e algumas  adaptações foram feitas para a realidade da nossa creche.  Não se sabe de quem é, se alguém achar o “dono” é só entrar e contato, que será dado os créditos. 
Nem especial, nem regular, nem pra "normais", nem pra "deficientes"...apenas educação, porque chegará o dia que educação será uma coisa só.

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