Adorei esta matéria que saiu no jornal extra desde domingo, como mãe de um adolescênte e um pré, passo por essa situação, claro que não chega a socos e pontas pés, mas mesmo assim, independente do grau das brigas entre irmãos, é muito chato! Então estou postando a reportagem para compartilhar com todos, pois estas brigas que ocorrem dentro de casa, podem atrapalhar e muito o desenvolvimento e rendimento escolar. Como educadoras e mães temos que pesquisar sobre o assunto e ajuda-los.
Ajudando esses alunos estaremos também nos ajudando.
Alvos de comparações constantes e apaixonados pela mesma mulher, Luciana (Aline Moraes), os gêmeos Jorge e Miguel (ambos interpretados por Mateus Solano) retratam na novela “Viver a vida” uma rivalidade muitas vezes presente nos lares da vida real.
Na trama da TV Globo, a mãe dos irmãos, Ingrid (Natália do Vale), sofre com as brigas diárias e não sabe o que fazer para acabar com tanta inimizade. Segundo a psicóloga Nise Britto, autora do livro “Rivalidade fraterna: o ódio e o ciúme entre irmãos” (Ed. Ágora), as desavenças são naturais, mas podem sair do controle:
— A disputa e a barganha são saudáveis e existem normalmente dentro de qualquer grupo, inclusive entre irmãos. Elas deixam de ser normais quando acontecem o tempo inteiro e há inveja e ciúme, o que destrói o desenvolvimento desse grupo e não permite a construção do laço afetivo.
Para a psicóloga, é tarefa dos pais criar um clima fraterno entre os irmãos e estimulá-los a resolver os seus próprios problemas:
— Os pais não podem decidir quem vai ficar com o brinquedo ou o controle remoto, por exemplo. Os irmãos precisam chegar sozinhos a um acordo, sem as interferências de pai e mãe.
Na trama da TV Globo, a mãe dos irmãos, Ingrid (Natália do Vale), sofre com as brigas diárias e não sabe o que fazer para acabar com tanta inimizade. Segundo a psicóloga Nise Britto, autora do livro “Rivalidade fraterna: o ódio e o ciúme entre irmãos” (Ed. Ágora), as desavenças são naturais, mas podem sair do controle:
— A disputa e a barganha são saudáveis e existem normalmente dentro de qualquer grupo, inclusive entre irmãos. Elas deixam de ser normais quando acontecem o tempo inteiro e há inveja e ciúme, o que destrói o desenvolvimento desse grupo e não permite a construção do laço afetivo.
Para a psicóloga, é tarefa dos pais criar um clima fraterno entre os irmãos e estimulá-los a resolver os seus próprios problemas:
— Os pais não podem decidir quem vai ficar com o brinquedo ou o controle remoto, por exemplo. Os irmãos precisam chegar sozinhos a um acordo, sem as interferências de pai e mãe.
Se na ficção Miguel e Jorge trocam ofensas e socos, na vida real Mateus Solano é só amor com seus irmãos, o bailarino Gabriel, de 26 anos, e a estudante de biologia Marina, de 18.
— Eu e meu irmão somos os melhores amigos um do outro. Nunca fomos de brigar — diz o ator. — Jorge e Miguel são muito diferentes. Jorge é um cara mais contido. Sua personalidade foi moldada de acordo com o que diziam sobre o irmão.
Quando a relação entre os irmãos chega ao ponto em que estão Jorge e Miguel, os pais devem dar tempo ao tempo, acredita Nise Britto:
— Afeto não se obriga, se constrói. A melhor coisa é não insistir, mas se afastar e deixar que os filhos amadureçam e procurem resolver a situação mais tarde.
A psicóloga Dina Azrak, tradutora do livro “Irmãos sem rivalidade” (Ed. Summus), alerta que, numa situação de inimizade, os pais precisam ter cuidado para não parecerem omissos ou favoráveis a um dos filhos:
— Os pais devem manter a esperança na reconstrução da amizade entre os irmãos. O pai ou a mãe podem recomendar aos dois, ou a cada um separadamente, uma conversa ou sugerir um mediador. Pelo menos, assim, os filhos percebem que os pais tentaram entendê-los. Se os pais não falam nada, parece que não se importam com a situação ou que tomaram o partido de um ou de outro.
— Eu e meu irmão somos os melhores amigos um do outro. Nunca fomos de brigar — diz o ator. — Jorge e Miguel são muito diferentes. Jorge é um cara mais contido. Sua personalidade foi moldada de acordo com o que diziam sobre o irmão.
Quando a relação entre os irmãos chega ao ponto em que estão Jorge e Miguel, os pais devem dar tempo ao tempo, acredita Nise Britto:
— Afeto não se obriga, se constrói. A melhor coisa é não insistir, mas se afastar e deixar que os filhos amadureçam e procurem resolver a situação mais tarde.
A psicóloga Dina Azrak, tradutora do livro “Irmãos sem rivalidade” (Ed. Summus), alerta que, numa situação de inimizade, os pais precisam ter cuidado para não parecerem omissos ou favoráveis a um dos filhos:
— Os pais devem manter a esperança na reconstrução da amizade entre os irmãos. O pai ou a mãe podem recomendar aos dois, ou a cada um separadamente, uma conversa ou sugerir um mediador. Pelo menos, assim, os filhos percebem que os pais tentaram entendê-los. Se os pais não falam nada, parece que não se importam com a situação ou que tomaram o partido de um ou de outro.
rep. extra Isabela Guerreiro